Monthly Archives: outubro 2014

Minas Gerais, o Rio e o Nordeste, esses ignorantes
   27 de outubro de 2014   │     2:55  │  13

por Aprigio Vilanova*

O apurado das urnas deu Dilma Rousseff 51,6 por cento e Aécio Neves 48,4 por cento.

Acabaram as eleições. A campanha eleitoral deste ano teve a rede de computadores como componente novo. A internet está quase que universalizada, e para além da conexão esta foi a eleição das redes sociais.

Não existe mais espaço para a manipulação  grotesca e analógica que a grande mídia insiste em praticar. Vivemos o momento do tempo real, do Google é meus pastor e nada me faltará.

O eleitor do Facebook é diferente do eleitor do rádio, da TV, do jornal ou da revista. Apesar de ser o mesmo eleitor, a realidade das comunicações se transformou e levou a reboque todos nós. Eu, você, seus filhos, seus pais, seus avós somos os eleitores da época da informação maciça das redes sociais.

È obvio que precisamos sempre um olhar crítico para a vida, mas principalmente para o bombardeio midiático. As informações estão a espera de um clique, a memória humana está digitalizada. Todo tipo de informação ao tempo todo em palavras chaves.

A internet e, principalmente, as redes socias são a  marca desta eleição. A mídia analógica por vezes segurou os números confirmando a vitória de Dilma, estampou na capa uma denúncia fundamentada apenas numa declaração, e essa mesma mídia numa atitude de desespero matou hoje o doleiro Yousseff.

Dilma está eleita graças, principalmente, a Minas Gerais, ao Rio de Janeiro e ao Nordeste. O novo mandato da presidenta tem tudo para ser pautado por bandeiras mais a esquerda. Claro que o Congresso com Felicianos e Bolsonaros pode ser um empecilho.

Mas o fato é que Dilma e as bandeiras progressistas entram com mais força na agenda política do país.

* é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

Minas Gerais, o Rio e o Nordeste, esses ignorantes
     │     1:22  │  1

por Aprigio Vilanova*

Acabaram as eleições. A campanha eleitoral deste ano teve a rede de computadores como componente novo. A internet está quase que universalizada, e para além da conexão esta foi a eleição das redes sociais.

O apurado das urnas deu Dilma Rousseff 51,6 por cento e Aécio Neves 48,4 por cento.

Não existe mais espaço para a manipulação  grotesca e analógica que a grande mídia insiste em praticar. Vivemos o momento do tempo real, do Google é meus pastor e nada me faltará.

O eleitor do Facebook é diferente do eleitor do rádio, da TV, do jornal ou da revista. Apesar de ser o mesmo eleitor, a realidade das comunicações se transformou e levou a reboque todos nós. Eu, você, seus filhos, seus pais, seus avós somos os eleitores de época maciça das redes sociais.

È obvio que precisamos sempre um olhar crítico para a vida, mas principalmente para o bombardeio midiático. As informações estão a espera de um clique, a memória humana está digitalizada. todo tipo de informação ao tempo todo em palavras chaves.

As internet e, principalmente, as redes socias são a  marca desta eleição. A mídia analógica por vezes segurou os números confirmando a vitória de Dilma, estampou na capa uma denúncia fundamentada apenas numa declaração, e essa mesma mídia numa atitude de desespero matou hoje o doleiro Yousseff.

Dilma está eleita graças, principalmente, a Minas Gerais, ao Rio de Janeiro e ao Nordeste. O novo mandato da presidenta promete ser pautado com bandeiras mais a esquerda. Claro que o Congresso com Felicianos e Bolsonaros pode ser um empecilho.

Mas o fato é que Dilma e as bandeiras progressistas entram com mais força na agenda política do país.

* é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

Fora da margem de erro, dentro da margem de erro, a Veja e o JN
   25 de outubro de 2014   │     18:04  │  0

por Aprigio Vilanova*

A última pesquisa Ibope, antes da eleição, foi divulgada agora a pouco no site do Estadão. O Ibope mostra a candidata petista com 53 por cento contra 47 por cento do candidato tucano.

É a primeira vez que o instituto divulga vantagem de Dilma, acima da margem de erro, no segundo turno.

Quase que simultaneamente a Veja divulga o resultado do Datafolha com 52 por cento, para a petista; e 48 por cento para o tucano.

Liderança de Dilma no limite da margem de erro.

A questão é que a crise de credibilidade vivida por esses institutos de pesquisa não permite mais adiar, ou não divulgar. Sob pena de cair em descrédito.

Vivemos a primeira eleição da internet quase que universalizada, mas vivemos a eleição das redes sociais. Tudo é diferente e a grande mídia ainda não entendeu o poder das redes, está ainda patinando neste universo.

Segundo turno

No segundo turno, esta foi a semana mais tensa para os candidatos. Acredito que só o acidente e a morte do candidato Eduardo Campos movimentaram mais  os bastidores das campanhas.

A semana começou com os institutos de pesquisa mostrando a candidata à reeleição Dilma Rousseff a frente de Aécio Neves.

Os institutos de pesquisa seguraram até a reta final os dados confirmando a vitória de Dilma Rousseff.

Logo em seguida a Revista Veja antecipa sua tiragem e vai as ruas com uma capa sombria estampando Dilma e Lula com a manchete de que eles sabiam de tudo.

Tal ato de terrorismo midiático só se explica no estado de desespero em que se encontra o ninho tucano.

Para engrossar o caldo golpista, hoje a noite, a Rede Globo no Jornal Nacional (JN), dedicará boa parte do noticioso para explorar o factóide divulgado pela Veja.

A Globo vai repercutir uma denúncia com base numa declaração e só, numa insinuação. É tudo o que não se espera do jornalismo, a apuração deve ser o norte de qualquer notícia jornalística.

O contraditório é outra premissa, mas nada é considerado.

Parece mesmo que o desespero tomou conta da grande mídia, é o conhecido fenômeno do terrorismo midiático.

O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a Veja de fazer propaganda da revista explorando a notícia declaratória.

 *é estudante de Jornalismo da Universidade federal de Ouro Preto – MG

Último debate, a Veja e os números subestimados
   24 de outubro de 2014   │     23:15  │  7

por Aprigio Vilanova*

O debate da Rede Globo mostra um formato que tende a ser adotado na próxima eleição. O olho no olho revela aos telespectadores quem são os candidatos para além da propaganda eleitoral. A colocação de eleitores na platéia também é interessante.

A estratégia de levar eleitores indecisos, ou pelo menos possíveis eleitores indecisos, parece ter uma finalidade intrínseca bastante marota. Foram eleitores de várias regiões do país que leram as perguntas.

O fato é que esta semana foi bastante movimentada nas campanhas, principalmente na parte tucana. Os institutos de pesquisas seguraram o quanto puderam os dados que mostram a vantagem da candidata petista.

O debate é encarado pelos tucanos como o tiro de misericórdia, é a última chance de reverter o quadro. Pelo que tudo indica os números revelados esta semana estão subestimado, e por triste coincidência a Revista Veja antecipa sua tiragem.

O clima no seio tucano não está dos melhores, parece que esta decretada a falência da falácia.

*é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

O novo País que vai emergir das urnas
     │     15:38  │  4

Brasília – Qualquer que seja o resultado das urnas, a eleição para a Presidência da República este ano é um marco histórico que precisa ser analisado em todos os seus detalhes.

Em primeiro lugar tem o fato de que, desde a Proclamação da República, o País jamais viveu período tão longo de estabilidade política.

E, por via de consequência, também de estabilidade econômica.

O detalhe é que, gostem ou não, essa estabilidade econômica foi moldada no governo do presidente Fernando Collor; se o Collor não tivesse tido a coragem de estancar a sangria financeira que ameaça o País, o Plano Real não teria sido possível.

Negar isto não é só mesquinhez, mas burrice, porquanto contra fatos não existem argumentos contraditórios. Não foi o Itamar Franco quem garantiu o lastro para o Plano Real, mas o Collor.

Assim como não foi o Fernando Henrique Cardoso que fez o Plano Real, mas o Itamar Franco. É essa a sucessão.

Digamos então, sobre o Plano Real, que o Collor garantiu o lastro sem o qual seria impossível o País criar uma moeda na paridade com o dólar.

E nesses quase 30 anos de estabilidade política, o fato inédito na história do País desde a República é exatamente o amadurecimento da sociedade – que parece agora se posicionar convictamente sobre qual a direção seguir.

O País que vai emergir das urnas será um novo País, sem que tivesse sido necessário se rotulá-lo, como ocorreu com a República Velha, a República Nova e a Nova República.

É um novo País que está sendo moldado, mas com um detalhe intrigante, que é o aparente desinteresse pelas urnas. O candidato Aécio Neves foi instruído a apelar para o comparecimento do eleitor e quase em tom de clemência vem fazendo isso.

O candidato do PSDB sabe que será o maior prejudicado com a abstenção.

Em São Paulo, o feriadão prolongado foi transferido para a semana quem vem. No primeiro turno o número de eleitores que não foram votar acendeu essa luz amarela em todo o País!

E, como se para exigir ainda mais dos cientistas e entendidos, esse desinteresse do eleitor se dá concomitantemente com a estabilidade política inédita de quase 30 anos.

Procura-se então, o eleitor, no dia da votação.