O novo País que vai emergir das urnas
   24 de outubro de 2014   │     15:38  │  4

Brasília – Qualquer que seja o resultado das urnas, a eleição para a Presidência da República este ano é um marco histórico que precisa ser analisado em todos os seus detalhes.

Em primeiro lugar tem o fato de que, desde a Proclamação da República, o País jamais viveu período tão longo de estabilidade política.

E, por via de consequência, também de estabilidade econômica.

O detalhe é que, gostem ou não, essa estabilidade econômica foi moldada no governo do presidente Fernando Collor; se o Collor não tivesse tido a coragem de estancar a sangria financeira que ameaça o País, o Plano Real não teria sido possível.

Negar isto não é só mesquinhez, mas burrice, porquanto contra fatos não existem argumentos contraditórios. Não foi o Itamar Franco quem garantiu o lastro para o Plano Real, mas o Collor.

Assim como não foi o Fernando Henrique Cardoso que fez o Plano Real, mas o Itamar Franco. É essa a sucessão.

Digamos então, sobre o Plano Real, que o Collor garantiu o lastro sem o qual seria impossível o País criar uma moeda na paridade com o dólar.

E nesses quase 30 anos de estabilidade política, o fato inédito na história do País desde a República é exatamente o amadurecimento da sociedade – que parece agora se posicionar convictamente sobre qual a direção seguir.

O País que vai emergir das urnas será um novo País, sem que tivesse sido necessário se rotulá-lo, como ocorreu com a República Velha, a República Nova e a Nova República.

É um novo País que está sendo moldado, mas com um detalhe intrigante, que é o aparente desinteresse pelas urnas. O candidato Aécio Neves foi instruído a apelar para o comparecimento do eleitor e quase em tom de clemência vem fazendo isso.

O candidato do PSDB sabe que será o maior prejudicado com a abstenção.

Em São Paulo, o feriadão prolongado foi transferido para a semana quem vem. No primeiro turno o número de eleitores que não foram votar acendeu essa luz amarela em todo o País!

E, como se para exigir ainda mais dos cientistas e entendidos, esse desinteresse do eleitor se dá concomitantemente com a estabilidade política inédita de quase 30 anos.

Procura-se então, o eleitor, no dia da votação.

COMENTÁRIOS
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  1. Valdemir

    Como as pessoas são tolas. A corrupção existe desde o período colonial. E essa de elogiar outros é uma balela.
    Matéria tendenciosa.
    Publique

  2. Jose Carlos

    Senhora Carla Vc esquece de dizer quantos se roubou em 10 anos, seria bom que a gente falasse a verdade em tudo, a bem do nossos filhos e netos.

  3. Neves

    Minha. Povo Barsileiro, vejam os avanços que o Brasil deu nos último 12 anos, hoje todos podem compra uma casinha, e sair do aluguel, comprar um carro, viajar, fazer empréstimso.Comer todo dia, Antes tudo isso era ´só para os ricos do PSDB e outros ricos.Gente o falo e verdade. O Governo do PSDB odéia pobres, e acham que só eles podem ter ás coisas e vever bem e ter uma moradia e um emprego.Concondo rudo com Carla. Avante meu povo.

    NEVES- Maceió/AL.

  4. Carla

    Lendo os comentários, percebo que aqueles a favor da Dilma justificam seu voto em dados concretos, como melhoria de vida, poder de compra, salário, educação, etc. Já os pró-Aécio têm o discurso marcado pelo ódio, com palavras de baixo calão, sem nenhum argumento. Gente, é o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos que está em jogo. Aqueles que têm tanto ódio do governo do PT, parem, reflitam e vejam tudo o que conquistaram ao longo desses últimos doze anos. Quantos hotéis abriram em nossa Alagoas, restaurantes, shoppings. Se sua vida não deu aquele grande salto, tenho certeza que ela também não piorou. Eu mesma conquistei tanta coisa, tenho tanto orgulho disso. Trabalhei muito e conquistei tudo o que tenho, mas reconheço as oportunidades que foram criadas. Ao contrário da época do FHC, quando eu trabalhava os três horários como professora e o meu dinheiro não dava para nada, nada. Pensem direitinho, deixem de ódio no coração. Abraço a todos.

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