por Aprigio Vilanova*
Acabaram as eleições. A campanha eleitoral deste ano teve a rede de computadores como componente novo. A internet está quase que universalizada, e para além da conexão esta foi a eleição das redes sociais.
O apurado das urnas deu Dilma Rousseff 51,6 por cento e Aécio Neves 48,4 por cento.
Não existe mais espaço para a manipulação grotesca e analógica que a grande mídia insiste em praticar. Vivemos o momento do tempo real, do Google é meus pastor e nada me faltará.
O eleitor do Facebook é diferente do eleitor do rádio, da TV, do jornal ou da revista. Apesar de ser o mesmo eleitor, a realidade das comunicações se transformou e levou a reboque todos nós. Eu, você, seus filhos, seus pais, seus avós somos os eleitores de época maciça das redes sociais.
È obvio que precisamos sempre um olhar crítico para a vida, mas principalmente para o bombardeio midiático. As informações estão a espera de um clique, a memória humana está digitalizada. todo tipo de informação ao tempo todo em palavras chaves.
As internet e, principalmente, as redes socias são a marca desta eleição. A mídia analógica por vezes segurou os números confirmando a vitória de Dilma, estampou na capa uma denúncia fundamentada apenas numa declaração, e essa mesma mídia numa atitude de desespero matou hoje o doleiro Yousseff.
Dilma está eleita graças, principalmente, a Minas Gerais, ao Rio de Janeiro e ao Nordeste. O novo mandato da presidenta promete ser pautado com bandeiras mais a esquerda. Claro que o Congresso com Felicianos e Bolsonaros pode ser um empecilho.
Mas o fato é que Dilma e as bandeiras progressistas entram com mais força na agenda política do país.
* é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG
Fiquei desconfiado das ‘verdades” que o Aécio falava na propaganda política, quando ele perdeu no 1º turno em Minas.
Agora se confirmou, os mineiros melhores do que ninguém conhecem e não aprovaram a gestão dele e que tudo não passava de mentira/golpe para tomar o poder.