Brasília – Tudo indica que sim; tudo indica que o Temer também derrotou o senador Aécio Neves e a última esperança dele de virar presidente, mediante o golpe no golpe.

Ao aceitar o convite do Temer para irem juntos ao velório do líder português Mário Soares, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, deixou o Aécio preocupado.

O senador e candidato a presidente legitimamente derrotado nas urnas está numa situação complicada. Ele tem duas opções:

1)Apostar no êxito do golpe no golpe, mas isso depende exclusivamente do presidente do TSE.

2)Esperar a eleição em 2018, mas para isso terá primeiro de derrotar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o que implicará rachar o PSDB, ou resignar-se e tentar se reeleger senador.

A expectativa do senador mineiro era a de que no primeiro trimestre deste ano o STE julgasse o processo e cassasse a chapa Dilma-Temer, o que obrigaria a convocação de eleição indireta – que é a única chance do Aécio ser presidente.

Ao aceitar o convite para viajar com Temer, o presidente do TSE frustrou a expectativa do Aécio. Tudo indica que o golpe no golpe não será concretizado e a República brasileira proclama devido a uma dor de cotovelo permanecerá causando dor de cotovelo.

É preciso repetir que o governo Temer é também o governo do PSDB, que domina a política econômica, a Justiça e as Relações Exteriores. Caso o governo Temer fracasse, o fracasso deve ser atribuído também ao PSDB.

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Brasília – Há mais de 20 anos que o PSDB governa São Paulo e a marca que o governador Geraldo Alckmin vai deixar é a de “tranca escola” ou, mais precisamente, o fechamento de dezenas de escolas.

E, como não poderia deixar de ser porque todo efeito tem uma causa, o Temer anuncia a construção de 5 novos presídios no país. Obra máxima de governo.

Digamos que fechar escolas e investir no analfabetismo foi a tônica do governo Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo e professo aposentado precocemente da Universidade de São Paulo, que em 8 anos de mandato não construiu uma só escola, uma só universidade.

Cabe então repetir a máxima:

“Infeliz será a nação cujos governantes fecham escolas e constroem presídios”…

Para um país que passou pela experiência traumática de não ter investimento em educação e, pior, ver escolas sendo fechadas, as cenas horripilantes de presos sendo decapitados são apenas pequenos detalhes.

E ainda há quem aplauda; ainda há quem vibre; ainda há quem aprove as cenas horripilantes que estão reproduzidas na Internet.

Em Rondônia, a cena reproduzida remete a todos os brasileiros honestos à barbárie. Ao perceber que um dos feridos ainda estava vivo, um dos rebelados pega o facão e decapita-o enquanto esbraveja: “Isso é para você respeitar o PCC. Aqui é nós…”

Triste país…

Mas, quem sabe agora vai! Em São Paulo o Alckmin fechou dezenas de escolas e para o Brasil o Temer anunciou a construção de mais 5 presídios, obras de governo para um país que ainda se indaga: quando é que essa vergonha vai virar uma nação?

 

 

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Brasília – Não sei se é verdade, mas, se é mesmo verdade… sei não, viu! Eu acho que sei lá…

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é ex-advogado do PCC, é?

Misericórdia…

Eu acho que é mentira. Imagina, um ministro da Justiça que foi advogado de facção criminosa…isso só pode ser blasfêmia dos petralhas…

E o ministro que aplaudiu a carnificina, ainda é ministro?

Misericórdia…parem o mundo que eu quero descer. Tchau! Queridas e queridos!

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Brasília – Se já lhe bastasse os problemas políticos, econômicos e da insegurança pública nacional, o presidente Michel Temer ainda tem uma assessoria de comunicação e marketing que lhe apronta cada uma…

Primeiro lançaram a campanha “fora, ladrão”, o que obrigou o Temer a suspendê-la. Agora lançaram o slogan “gente boa também mata”, que deixou o ministro dos Transportes, Maurício Quintela, numa enrascada.

Quintela ligou para o deputado Ricardo Tripoli para se desculpar. Depois de considerar a propaganda “infeliz”, ele pediu desculpas e prometeu retirá-la do ar.

Alguém avise ao “gênio” do marketing do governo que “gente boa” não mata nem aqui no Brasil, nem em lugar nenhum. Gente boa, como o nome já diz, é gente boa.

Mas, pensando bem, a República brasileira é mesmo uma piada. O problema é que, quando não dá para rir dá para chorar de vergonha, mas não deixa de ser uma piada.

Vejamos: o prefeito da cidade de Santa Antônio de Pádua-RJ, Josias Quintal, publicou decreto para anunciar, no Artigo 1º, o seguinte:

“Fica entregue a Deus o destino do governo deste município, no período de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020”.

Espero que Deus não tenha aceitado. Vai que o prefeito comete algum deslize, o Ministério Público denuncia e a Polícia Federal investiga e prende!

Lembrem-se que o ex-deputado e pastor Eduardo Cunha depositou 25 milhões de dólares na conta de Jesus, e o dinheiro tinha sido roubado da Petrobras. Acho melhor Deus não se meter com essa gente perigosa…

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Brasília – Não está fácil a situação do país e não é só do ponto de vista econômico, mas também político, social, moral e judicial.

É imperioso que alguém apareça para colocar ordem.

Sim, mas quem?

Esse é o problema: quem vai colocar ordem no país?

VAMOS PELA ORDEM DA DESORDEM NACIONAL

Surgiu em Manaus a terceira facção criminosa organizada no país, denominada de Facção Família do Norte ( FFN ), cujo líder é o presidiário José Roberto Fernandes Barbosa, mais conhecido por “Perturba”, que liderou o massacre de dezenas de presos rivais.

“Perturba” apresentou nacionalmente a até então desconhecida Facção Família do Norte, a terceira organização criminosa operando no país. Temos agora a FFM para se juntar ao Comando Vermelho  ( CV ) e ao Primeiro Comando da Capital, mais conhecido como PCC.

UM CARTOLA OSTENTAÇÃO

Apaixonado por futebol, o “Perturba” tem um time que ele banca de dentro do presídio. Um time amador, mas que ele gastou 300 mil reais e está disposto a investir mais porque o sonho é vê-lo disputando o campeonato profissional amazonense.

Em tempo: o presídio onde ocorreu a segunda maior rebelião de presos no país foi privatizado. Interessante: o presídio é privatizado, mas a segurança em caso de rebelião é por conta do Estado.

Outro detalhe importante é o surgimento da Facção do Norte, porque não vai demorar e surgirá a facção do Sul, do Centro-Sul e a do Nordeste.

Quando se pensava que o poder público tinha agido para erradica-las, elas não só se organizaram e se expandiram, mas também estimularam a criação da outras facções.

DA VIOLÊNCIA IDEOLÓGICA

Da violência que eclode por culpa da falência Estado como gestor da segurança pública para a violência política-ideológica, com a intolerância e o rancor predominando, é um passo.

A agressão sofrida pelo senador Humberto Costa (PT), agredido dentro de uma livraria num shopping, em Recife, é o exemplo dessa intolerância.

A agressão ao senador exige um posicionamento firme porque é um precedente grave. Com todos os poderes da República deteriorados e com credibilidade baixa, o precedente pode se estender depois para um ministro do Supremo Tribunal Federal ou a sua família.

E essa não é uma questão pontual.

Por mais que se tente camuflar a realidade cruel, ela emerge de diferentes formas e em diferentes pontos.

A agressão ao senador Humberto Costa tem embutida a raiva canina porque o Lula, mesmo depois de todo o massacre sofrido, lidera as pesquisas para a presidência da República.

Isso vai se agravar à medida que a eleição presidencial se aproxima e o Lula não despenca nas pesquisas.

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