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Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros, fez o balanço positivo da eleição municipal este ano e mostrou que o PMDB aumentou o número de prefeitos, enquanto a legenda obteve 14,8 milhões de votos em todo o País.

– “Cerca de 20% dos municípios brasileiros serão administrados pelo PMDB. Nas capitais e nos grandes centros com mais de 200 mil eleitores, agora no primeiro turno, foram eleitos 7 prefeitos e em outras 14 grandes cidades, sendo 6 capitais, estamos no segundo turno. Temos candidatos muito competitivos no segundo turno em Porto Alegre, Goiânia, Cuiabá, Florianópolis, Macapá e Maceió” – disse o senador.

Renan mostrou que “diante de uma eleição sem financiamento privado e pulverizada, o PMDB pôde repetir o excelente desempenho que vem apresentando nos últimos pleitos e manter a liderança entre as cidades brasileiras. Isso graças ao trabalho e comprometimento dos presidentes da legenda.”

– Além de ser o partido com o maior número de prefeitos eleitos, a legenda recebeu 14,8 milhões de votos em todo o País, perdendo neste quesito apenas para o PSDB, que obteve 17,6 milhões de votos, metade na capital paulista. Este número adquire uma importância significativa porque em muitas cidades, inclusive grandes centros, como Belo Horizonte, Recife e outros, o PMDB preferiu não impor nomes e optou por coligação” – explicou Renan.

Outro dado destacado pelo presidente do Senado refere-se ao expressivo número de vereadores eleitos em todo o País. Foram 7 mil 570 vereadores, o que confere ao partido o primeiro lugar. “São 2 mil e 500 representantes a mais que o segundo colocado”, completou Renan.

–“Em Alagoas e isso me deixa muito contente, o PMDB também passa por um excepcional momento eleitoral com grande aceitação da sociedade. Sem nenhuma dúvida, o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governador e a boa avaliação da sua gestão contribuiu decisivamente para este excelente resultado” – concluiu o senador Renan.

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Brasília – A lei é clara; não pode.

Antes de a eleição começar só o juiz, os mesários e os fiscais podem ter acesso aos locais de votação. Antes das 8 horas, de acordo com a lei, nenhum eleitor pode ter acesso às urnas.

Mas, há controvérsias porque a lei no Brasil existe para ser estuprada, como já ensinou o ex-governador alagoano Geraldo Bulhões.

E como a senadora Marta Suplicy, candidata a prefeita de São Paulo apoiado pelo Michel Temer e derrotada já ensinou, se o estupro é inevitável relaxe e goze.

O mais complicado é que a assessoria do Temer informou à imprensa que ele iria votar às 11 horas. E o Temer votou as 7 e meia, ou seja, meia hora antes da eleição começar.

Não se trata de tragédia, claro, até porque quem tem um ministro do quilate hilário do Geddel Vieira Lima o momento é para sorrir mesmo.

Depois de protagonizar outras tiradas engraçados o ministro para assuntos hilários Geddel Vieira, para explicar o voto do Temer antes de a eleição começar, saiu-se com esta:

– Quem manda ( a oposição ) dormir demais…

Quem tem um ministro igual ao Geddel e um assessor para assusto aleatórios igual ao ator pornô Alexandre Frota, obviamente, que não precisa de adversário.

Isso, sem falar na marqueteira do Temer que por inocência ou estupidez propôs a adoção do slogan “fora, ladrão” para se contrapor ao “fora, Temer”.

Com o desemprego aumentando e o presidente enclausurado e sendo obrigado a mentir sobre o horário que vai à rua exercer o direito do voto, fica difícil acreditar que o governo tem futuro.

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Brasília – Os observadores de vários países latino-americano que vieram acompanhar o processo de eleição eletrônica, se surpreenderam com a praticidade e a velocidade na divulgação do resultado.

Eles ficara em Goiânia.

Exatamente em Goiás, onde ocorreu a tragédia que matou o candidato a prefeito de Itumbiara, José Gomes, que iria se eleger, além de um policial militar e feriu o vice-governador José Elito e um advogado da prefeitura.

O saldo negativo desta eleição é de 28 políticos mortos em dois meses.

A violência na disputa política na eleição este ano pode ser a amostra do que poderá ocorrer na eleição majoritária de 2018, se o País continuar dividido como está e se o presidente da República, Michel Temer, continuar obrigado a traçar planos para escapar dos protestos.

Temer permanece enclausurado no palácio e, para votar na eleição deste domingo em São Paulo, ele foi obrigado a mentir sobre o horário que iria comparecer à seção para fugir dos manifestantes.

Ele chegou cinco horas antes do anunciado pela assessoria.

O resultado das urnas em todo o País mostrou que a sociedade não está satisfeita com as soluções políticas apresentadas e isso também é o entendimento dos observadores latino-americanos, especialmente em relação à confusão formada com o fato esdrúxulo de que o presidente da República que foi votar, não obteve nenhum voto para chegar à presidência.

Como um País que desenvolveu um processo eleitoral eletrônico tão eficiente e revolucionário, pode ter um presidente da República que não obteve voto algum para ser presidente?

Credite-se essa incoerência ao conhecido “jeitinho brasileiro”, porque somente assim é possível entender a anomalia.

Mas, nem tudo é para se comemorar nessa festa da democracia. A Rede Globo mostrou que 76% dos jovens não acreditam no País e isso é muito grave porque mostra dois aspectos cruciais:

1)O País não tem um governo com credibilidade.

2)O País está dividido.

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