Monthly Archives: julho 2015

Vidente Aécio prevê a morte de Dilma
   6 de julho de 2015   │     9:52  │  21

Brasília – O senador Aécio Neves previu que a presidente Dilma pode não chegar a 2018. A previsão catastrófica foi durante a convenção do PSDB, domingo, que o reconduziu à presidência do partido.

O que ficou como dúvida é:

1)A presidente Dilma não chegará a 2018 por que vai morrer de morte morrida?

2)A presidente Dilma não chegará a 2018 por que vai morrer de morte matada?

3)A presidente Dilma não chegará a 2018 por que será abatida por um golpe de estado?

Considerando-se que o “vidente” Aécio Neves não detalhou como a presidente Dilma será apeada do poder, a dúvida permanece e aconselha-se à presidente não se expor.

E vamos, então, conjecturar para saber o que está em curso se uma tragédia, uma fatalidade ou um golpe?

Que acham?

PSDB elege Aécio e dá a senha para o golpe de Estado
     │     1:21  │  8

Brasília – O Brasil corre perigo. A ameaça que paira sobre a nação é cada vez mais intensa e se reflete nos números das pesquisas que se reproduz de forma extemporânea.

Segundo o resultado dessas pesquisas, a presidente Dilma tem a aprovação de apenas 9% dos brasileiros.

Nove por cento? Nove por cento é Conjunto Vazio da Matemática Moderna – e imagine um Conjunto Vazio.

Alguém já viu um Conjunto Vazio?

Não existe.

E essas pesquisas que dão ao governo da Dilma apenas 9% de aprovação, como é que são realizadas? Alguém, alguma vez na vida, já foi entrevistado nessas pesquisas?

O que está em curso é um golpe porque, nas urnas soberanas, em 2018 o Lula se elege presidente da República.

Mas, eles estão indo longe demais. Estão pregando o golpe de Estado e até o Roberto Freire, que os pernambucanos conhecem melhor do que ninguém, fala abertamente em impeachment.

Pernambuco se livrou do Roberto Freire, mas o Brasil continua correndo o risco de conviver com as ideias dele.

Dizem que o Roberto Freire tem relevantes serviços prestados ao golpe de 1º de abril de 1964. Não sei se é verdade, mas também não me surpreendo se for.

Ao pregar abertamente o golpe para derrubar a Dilma, também não surpreende.

O risco é grande e a ameaça é maior ainda. A senha para o golpe será a próxima pesquisa que será divulgada com a Dilma negativada, ou seja, como 9 é o numeral dos noves fora nada, na próxima pesquisa a Dilma vai figurar com 0%.

E tudo isto respaldado no Conjunto Vazio da Matemática Moderna, que não existe, mas cai na prova.

Interessante é que, nas manifestações do começo do ano, as datas escolhidas em março e abril todas elas eram referências saudosistas ao golpe militar-civil de 1º de abril de 1964.

Que, não por coincidência, eclodiu em Minas Gerais – que também é a terra do Joaquim Silvério dos Reis, aquele que vendeu Tiradentes e os inconfidentes.

Coincidência?

Não. Coincidência só poderia existir se dois corpos pudessem ocupar o mesmo espaço, ao mesmo tempo.

E como não pode, o que está em curso é mesmo um golpe contra a vontade da maioria dos brasileiros que votou e reelegeu a presidente da República.

A crise inventada, mas ainda somos a 7ª economia do mundo
   5 de julho de 2015   │     15:52  │  17

Por Aprígio Vilanova*

A desonestidade intelectual chega a níveis estratosféricos e o porre homérico é de desestabilização contínua do país. Os analfabetos políticos acreditam em qualquer lorota publicada pela nossa mídia mequetrefe.

Vejamos.

Até estourar a crise no segundo mandato de FHC, quando o governo tucano se viu obrigado a flutuar o cambio, vivíamos a falsa valorização da moeda frente ao dólar. Quando esta maquiagem não se sustentou mais, o câmbio flutuou e o Brasil entrou em profunda crise.

E nas antigas crises brasileiras, a primeira medida adotada era a tomada de empréstimos a juros generosos junto ao FMI, ao Banco Mundial e por aí vai. Sempre foi a primeira medida adotada pelos governos no Brasil em tempos de crise.

O site noticioso UOL, publicou nesta semana, (1/7), notícia de que os mesmos 100 reais do inicio do plano real valem hoje 19 reais. E com esse raciocínio pseudocientífico induz os incautos a acreditarem que na década de 1990 o poder de compra do real era altíssimo.

Pura mentira. Na década de 1990 o salário mínimo não chegava a 150 reais, lembro que uma das promessas de Lula na sua primeira eleição era elevar o salário mínimo para o equivalente a 300 dólares. É claro que o salário mínimo ideal seria de quase três mil reais, segundo o Dieese.

Estamos longe disso, mas o salário mínimo mais que quadruplicou nesta última década. A imprensa cria a crise que ela quer e que lhe interessa. O fato é que, com todos os problemas enfrentados, a economia brasileira não perderá o posto de sétima potência econômica. E outra: agora enfrentamos até crises econômicas de fora sem recorrer aos agiotas internacionais. O Brasil é outro e os cegos não querem ver.

*Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto – MG

Deputados aprovam lei contra pretos e pobres
   2 de julho de 2015   │     16:16  │  24

Brasília – O que aconteceu na madrugada desta quinta-feira, na Câmara Federal, é algo para se colocar no lixo da história.

A aprovação da mudança da lei para penalizar menor de 18 anos que comete infração, ainda que modificada, foi um golpe.

A maioridade penal, como defende o presidente do Senado, Renan Calheiros, não deve ser discutida sob a ótica de religiosos nem de policiais.

O Senado, onde a proposta terá de ser votada duas vezes, vai modificá-la, mas a sociedade sadia não pode ensarilhar as armas porque o inimigo não dorme.

O que eles querem é penalizar o preto e o pobre.

Quem votou favorável a modificação da Lei da Maioridade Penal jamais votou favorável a investimento na educação com apoio irrestrito e total às escolas públicas.

Também jamais votou no investimento para a saúde, com ênfase para a rede pública hospitalar.

Quem votou favorável à modificação na Lei da Maioridade Penal, não por coincidência, também responsabiliza o preto e o pobre pela violência urbana crescente.

Não vamos nos dispersar, ainda que os nossos heróis tenham morrido e os nossos inimigos estejam na Câmara Federal.

Ainda existe o Supremo Tribunal Federal para restabelecer a legalidade e a moralidade.

Reduzir a maioridade penal para privatizar a educação
     │     0:54  │  3

 Brasília – A sociedade se dividiu na questão da redução da maioridade penal. Quem é contra se sustenta em argumentos filosóficos e quem é favorável se move pelo medo urbano que se disseminou e parece sem solução.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que forma no grupo que se move pelo medo urbano, promoveu a manobra que recolocou a matéria em votação 24 horas após ter sido derrotada. Mas, a palavra final caberá ao Senado – que pode modifica-la e tudo indica que modificará.

Seria muito bom para a sociedade se o problema da violência pudesse ser resolvido com a redução de 18 para 16 anos, da idade penal. Seria bom, mas não é assim e se o problema não for atacado na sua origem, logo se terá de reduzir a idade penal de 16 para 14, depois de 14 para 12 e assim sucessivamente.

Se a questão da violência urbana pudesse ser resolvida com a simples modificação da lei, tudo bem. Mas não é assim; a questão da violência urbana é mais complexa e exige o redirecionamento das prioridades governamentais que a sociedade deve exigir.

Num País onde a educação é negócio haverá sempre os marginalizados que não terão acesso às escolas.  O poder público não investe na educação porque é preciso preservar o comércio lucrativo da iniciativa privada.

E a falta de escolas públicas é uma das causas da violência que tem os jovens como protagonistas.

E isto virou o circulo vicioso, que se materializa quando se sabe da violência que atinge as escolas nas favelas e periferias das cidades.  E esta violência é praticada pelos que deveriam estar se beneficiando da escola, porque perderam a noção da importância da educação.

A redução da maioridade penal se iguala à piada do prefeito analfabeto que ditou a carta para a secretária e esta lhe perguntou se sexta-feira se escrevia com “x” ou com “s”, e o prefeito respondeu: coloque quinta-feira.

Ou seja: não respondeu a pergunta, mas não deixou de enviar a carta.