Brasília – Por favor, prestem atenção:
O pai faleceu e deixou 35 bois como herança para os três filhos, exigindo no testamento que o filho mais velho deveria ficar com 1/2 ( 1 meio ) do rebanho, o filho do meio com 1/3 ( 1 terço ) e o filho mais novo com 1/9 ( 1 nono ) do rebanho.
Ocorre que 1/2 de 35 é igual a 17,5;
1/3 de 35 é igual a 11,6;
1/9 de 35 é igual a 3,8.
Ou seja, o primogênito ficaria com 17 bois e meio, o filho do meio com 11 bois e 6 pedaços e o filho mais novo com 3 bois e 8 pedaços o que, convenhamos, não iria dar certo. E como resolver o problema?
Os herdeiros pediram ajuda a um matemático e este prometeu resolver o problema, mas exigiu um boi como pagamento.
Como assim?
Um vaqueiro ia passando tangendo uma boiada e o matemático o chamou. E lhe pediu um boi emprestado, somando agora 36 bois. E, de acordo com o testamento, procedeu a divisão, que ficou assim:
1/2 de 36 é igual a 18;
1/3 de 36 é igual a 12;
1/9 de 36 é igual a 4.
Somando-se 18 + 12 + 4 é igual a 34. E como havia 36 bois, o matemático devolveu o boi que pediu emprestado e ficou com um boi para ele como pagamento por ter resolvido o problema.
Isso é o que se chama de “pedalagem contabil”, que o governo Fernando Henrique Cardoso praticou varias vezes até estourar a inflação para dois dígitos. Lembram-se?
E por que o Fernando Henrique Cardoso pedalou à vontade sem ser investigado e a Dilma não pode pedalar?
Do jeito que vai, as “viúvas do Aécio” acabarão encontrando chifre na cabeça do cavalo…