Brasília – O que é que o senador Aécio Neves e comitiva vão fazer na Venezuela, nesta quinta-feira?
Nem ele mesmo sabe dizer, mas isto não significa que não se possa explicar. Trata-se da campanha eleitoral 2018, antecipada.
Depois de pedir à Justiça para denunciar a presidente Dilma por abuso de poder econômico e, com isso, reverter em seu favor o resultado adverso das urnas, Aécio vai desembarcar na Venezuela como se estivesse em campanha.
Mas, tudo isto, tem como alvo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que o Aécio desconfia que não será candidato ao Senado, em 2018, mas a presidente da República.
Também tem o senador José Serra, com oito anos de mandato e a posição mais confortável para disputar a eleição em 2018 porque, se perder, volta para o Senado.
Aécio parece que já se decidiu, ou seja, não tentará a reeleição para o Senado, e isto tem provocado muitos comentários acerca do futuro dele no PSDB.
É preciso combinar com o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra, se quiser manter a unidade do partido.
A viagem a Venezuela tem o objetivo de estabelecer o paralelo e dar-lhe ( ao Aécio ) o rótulo de antidoto contra o PT.
Nesse particular, o senador mineiro quer estar na frente ou pelo menos ser o primeiro a assumir essa posição.
Mas, enquanto o Aécio faz essa peregrinação na tentativa de se mostrar na posição oposta, o ex-presidente Lula realiza palestrar e recebe condecorações.
Vai Aécio, vai Aécio. Vem Aécio, vem Aécio…
Porque para onde o Aécio está indo, o Lula está voltando.
É uma lástima essa polarização PT x PSDB. Porém, se não fosse com eles, seria outra. PMDB x PT, PDT x PTB. DEM x PT e por aí vai. Então, não adianta falar de partidarismo, se as “alianças” surgirão e depois desfar-se-ão. E existe briga até dentro de partido. Onde está a ideologia partidária?
Bob, não sei porque eu ainda leio essa bosta de seu blog!
Caro Marcelo: honre-me com a sua leitura e com a sua crítica. Forte abraço.