Brasília – Os números negativos das pesquisas vêm no rastro das suspeitas de que algo de mais grave estar para acontecer na Operação Lava Jato, que o juiz Sérgio Moro desencadeou a partir do Paraná.

Esse é o sentimento do governo, que tenta disfarçar e não consegue.

A declaração do ex-presidente Lula admitindo que pode ser atingido na investigação tem a ver com a prisão do presidente da Odebrecht , mas a empresa sempre se relacionou muito bem também no governo Fernando Henrique Cardoso.

Ou seja: a empresa sempre esteve muito perto dos governos do PSDB e do PT.

Será lícito separar as práticas comuns aos dois governos e se investigar e punir apenas um lado?

Além desse dilema tem a preocupação com o que poderá ocorrer se o ex-presidente Lula for atingido. Há inclusive a repercussão internacional, que poderia ser negativa, e transformar o ex-presidente Lula em mártir.

A operação deflagrada no Paraná já criou tanta expectativa na sociedade, que não pode mais recuar. A ordem é seguir em frente, mas contando mais de 17 operações policiais até agora, já era tempo de se apresentar algo de mais concreto.

Exceto se a ordem é prender para investigar, quando deve ser investigar para prender.

Mas, será mesmo que vão ter a coragem de prender o ex-presidente Lula?

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Brasília – O ex-presidente Lula já admite que é o alvo da Operação Lava Jato e deve ser o próximo a ser preso.

A certeza de Lula sobre a prisão é justificada pela prisão do diretor-presidente da Odebrecht.

Mas, existe o temor de que a prisão possa desencadear a reação da militância petista que vê na Operação Lava Jato a tentativa de desmoralizar o PT, o governo e o Lula.

Isto porque as prisões não se constituem em condenação e muitos dos que foram presos podem ser inocentados.

Outra discussão nos bastidores sinaliza para a possibilidade de um dirigente do PSDB também ser preso. Seria a compensação e também serviria para desviar o foco da ação e amenizar a repercussão.

Conclusão: a prisão do Lula ainda não foi decretada porque há o temor da reação da militância.

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Brasília – O fato inédito de o Tribunal de Contas da União pedir a reprovação das contas de um presidente da República poderia sinalizar na direção de uma nova postura da Corte, que levaria a sociedade a concluir que algo está mudando para o bem comum da nação.

Poderia…

Poderia, mas infelizmente não é bem assim.

Pela primeira vez na história do TCU um procurador pede a rejeição das contas de um presidente da República, mas é difícil de acreditar que o autor do pedido, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, não esteja vestido com a roupa de ativista político e manifestante que saiu às ruas gritando “Fora Dilma” e pregando o impeachment da presidente.

Infelizmente, não é dessa vez que a sociedade vai comemorar a tomada de consciência de uma autoridade na defesa dos interesses maiores da nação.

Entende-se o ato do procurador do TCU como vingança pela derrota nas urnas do seu candidato a presidente. Isto porque, além da atitude inédita na história do TCU, tem o agravante de o procurador Júlio ser um ativista pró-golpe.

Quem, de fato, pediu a rejeição das contas da presidente Dilma foi o procurador do TCU no uso de suas atribuições ou o manifestante que prega o impeachment da Dilma e não se despiu da fantasia de ativista pró-golpe?

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Brasília – Na luta sem tréguas pelo terceiro turno da eleição presidencial, os senadores Aécio Neves, Ronaldo Caiado, Cassio Cunha Lima e Aloysio Nunes, que lideram a comitiva do Senado na visita à Venezuela, foram encurralados e não puderam ir além do aeroporto em Caracas.

Mas o que foi mesmo que levou os senadores brasileiros à Venezuela?

Alguém acredita que o interesse é mesmo humanista para se solidarizar com os presos políticos do governo Nicolas Maduro?

Será que a visita tem cunho eleitoreiro duplamente configurado?

Ou seja: manter acesa a chama do golpismo em busca do terceiro turno da eleição presidencial, uma vez que a presidente Dilma é aliada do presidente venezuelano, e garantir o apoio dos Estados Unidos para os tucanos na eleição de 2018?

A viagem dos senadores brasileiros à Venezuela esteve cercada de acontecimentos que se pode qualificar de estranhos.

Primeiro: o que realmente os senadores da oposição querem na Venezuela?

Segundo: a visita aos presos políticos não se constitui provocação?

O que os diletos leitores que me honram neste blog podem estar imaginando é que se trata de grosseria por parte do governo bolivariano – e podem estar com a razão. Mas, a visita dos senadores brasileiros no rastro de uma eleição presidencial, cujo resultado não foi ainda digerido pelo PSDB, também não se constitui em provocação?

Afinal, o que os senadores da oposição foram fazer mesmo em Caracas?

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Brasília – O retorno da guerra fria, que por décadas manteve o mundo em suspense, tem contornos mais ameaçadores.

E o detalhe é que envolve o futebol, esporte este que os Estados Unidos não dominam como especialistas. As denuncias de corrupção na FIFA podem descambar para algo mais grave.

A União Soviética não existe mais, mas a Rússia herdou o seu poderio. E ao ser escolhida para sediar a próxima copa do mundo de futebol, a Rússia venceu a disputa com os Estados Unidos, que haviam se candidatado para também sediar o evento e foram preteridos.

Leiam o que diz o porta-voz do Comitê de Investigação da Rússia, Vladimir Markin.

– Uma investigação internacional deveria ser lançada para apurar todos os detalhes que envolvem as aterragens na lua entre 1969 e 1972, defende Vladimir Markin no artigo assinado no jornal Izvestia e traduzido pelo The Moscow Times.

Markin observou que as autoridades norte-americanas “pisaram o risco” na relação com a Rússia, ao se referir ao episódio das denúncias de corrupção na FIFA e a ameaça de suspender a realização da copa do mundo de futebol no país.

 -“Não estamos a dizer que eles ( os norte-americanos ) não foram à lua e simplesmente fizeram um filme sobre isso. Mas todos estes artefatos científicos – e talvez culturais – são parte do legado da Humanidade e o seu desaparecimento sem rastro é uma perda comum. Uma investigação irá revelar o que aconteceu”, publicou o porta-voz Markin.

Cabe lembrar que a NASA já admitiu que as gravações originais da primeira aterragem na lua tinham sido apagadas.

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