Brasília – Não existe na história dos acidentes aéreos nada mais intrigante igual a este acidente que vitimou o candidato Eduardo Campos, 4 assessores e dois tripulantes.
Vamos partir do princípio segundo o qual um avião não cai; alguém derruba. Ou seja: todo acidente aéreo é resultado da ação humana, seja intencional ou por negligência.
É intencional quando há sabotagem ou a ação de um míssil. E é falha humana quando se descuida dos cuidados básicos ou se negligencia.
Daí, no acidente que vitimou Eduardo Campos a vinda de especialistas norte-americanos para acompanharem a investigação é mais que praxe. Antes, é a comprovação de que neste acidente fatal tem mais coisa no ar do que o avião sinistrado.
E as suspeitas só aumentam devido ao esforço que está sendo feito para se desmentir o testemunho popular de que o avião pegou fogo e caiu – e não o contrário.
E se pegou fogo e caiu é porque foi atingido por algo.
E a versão é de que o avião se chocou com um avião não tripulado – aliás, o que virou febre nos ares das grandes cidades brasileiras, uma verdadeira brincadeira de adultos que precisa ser rigorosamente fiscalizada.
Mas tem outro detalhe intrigante: a caixa preta do avião não estava ligada e isto é inadmissível. Tal fato só pode ocorrer pela ação direta do piloto, porquanto a caixa preta é concomitante ligada ao se ligar o avião.
Mais do que misterioso, esse acidente tem tudo de nebuloso. Até porque um avião não cai – alguém derruba.
Brasília – O presidenciável Aécio Neves continua em segundo lugar nas pesquisas, mas cairá para terceiro lugar na próxima avaliação. É isto o que os especialistas estão alertando para prevenir os tucanos do vexame iminente.
Aécio se mantinha no segundo lugar porque a candidatura de Eduardo Campos sofria a natural reação do eleitorado que não concorda com aquele que cospe no prato que comeu – e este era o caso do ex-governador pernambucano.
Ficava difícil para Eduardo Campos explicar as incoerências de hoje depois de ter sido o grande beneficiário de ontem, inclusive com a nomeação da mãe para o Tribunal de Contas da União – o que somente se deu graças ao apoio pessoal do Lula.
Por falta de opção, o eleitor de oposição ao governo bandeou-se para o Aécio ou ficou sem opção e daí o percentual elevado de indecisos.
Agora não; agora tem a Marina.
E com a Marina na cola, o Aécio Neves será obrigado a bater em dois alvos. E o pior, para os tucanos, é que o avanço da Marina nas pesquisas preocupa mais que a posição da Dilma no primeiro lugar.
A sucessão presidencial começa para valer agora devido à tragédia da morte do Eduardo Campos.
Brasília – Os marqueteiros da campanha do candidato Aécio Neves estão sem dormir direito desde o fatidico episódio da morte do candidato Eduardo Campos, e com razão.
Até então o desenho da disputa pela presidência da República colocava Aécio em segundo lugar e o temor agora é que o quadro se inverta influenciado pela comoção nacional com o acidente.
E se for assim, a possibilidade de ordem das candidaturas ser alterada é muito grande. Ou seja: Aécio pode cair para terceiro lugar e a Marina Silva ocupar o 2º lugar – é isto o que está tirando o sono dos marqueteiros tucanos.
As avaliações estão nesse pé e os que se diz aqui na Capital Federal, onde a presidente Dilma está em desvantagem, é que a Marina herdou os votos de quem votaria no Aécio porque não gostam da Dilma nem do PT.
Em nível nacional o quadro não mudou e a Dilma ganha a eleição na maioria esmagadora dos estados, mas o Aécio já sabe que está no prejuízo e sabe também que a tragédia da morte de Eduardo Campos é mais um complicador para na campanha dele.
O único obstáculo para a Marina Silva é ela desfazer a idéia de que defende a volta do bonde puxado a burro para puxar a economia nacional. Se conseguir vai ficar difícil para o Aécio.
Brasília – Li no Facebook a postagem do amigo Ediberto Ticianelli acerca da recente pesquisa sobre intenção de votos na disputa pelo governo de Alagoas e concordo. E porque concordo a reproduzo agora sem mais delongas.
Em tempo: a pesquisa assegura que 60% dos alagoanos não estão interessados na eleição. Mas, vamos ao texto do Ediberto:
“Vamos ver se é assim mesmo: Renan Filho, -38%; Biu de Lira, 22%; não votam em nenhum candidato, 20%; outros candidatos, 5%; indecisos, 16%.
Se ainda sei somar, 65% dos entrevistados declararam em quem pretendem votar (38 + 22 + 5 = 65). Outros 20% têm uma clara posição política de não votar em ninguém. Ou seja: 85% dos eleitores alagoanos têm muito ou muitíssimo interesse no processo eleitoral. Esse número tende a crescer quando os indecisos descerem do muro.
A questão que fica é: a quem interessa fazer parecer que o processo eleitoral é algo que merece a repulsa da maioria?”.
Eu sempre me mantenho ressabiado com pesquisas sejam elas para o que for, ou seja, com objetivo eleitoral ou não; comercial ou não e isto porque a estatística não é Matemática exata.
A Estatística é igual à Matemática Moderna, que tem “conjunto vazio e conjunto unitário” e a gente sabe que “conjunto vazio e conjunto unitário” são iguais ao chifre em cabeça de cavalo – que não existe.
Ainda que de longe, a gente não esquece a terra onde deixou o umbigo e o que me deixa preocupado é que os conterrâneos parecem que não aprendem nunca. Às vezes optam pelo “labafero” acreditando que política se faz com gritos e faniquitos, e às vezes dançam achando que política se faz com pagode.
Somos assim, porque não dizer, pueris até mesmo quando mexemos indevidamente com os números – que não mentem jamais, é verdade, mas quem os manipula pode mentir.