Brasília – O Departamento Estadual de Investigação Criminal (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo descobriu que policiais (civis e militares) extorquem dinheiro de traficantes.

Ora, ora, ora, e o que tem de novidade nisso? Só agora o DEIC descobriu o que todo mundo já sabe desde quando o Mar Morte nem tinha morrido ainda.

Só falta agora aparecer alguém para dizer que isto ocorre apenas em São Paulo.

Mas o grave mesmo disso tudo é que não tem ninguém preso; a mega operação policial só prendeu até agora o traficante – que no caso é o corruptor – e não prendeu nenhum dos corrompidos.

Isto me faz lembrar o assalto ao Banco Central em Fortaleza, a prova indelével de que o crime compensa no Brasil. Do total levado apenas 20% foi recuperado e ainda assim porque foram deixados “de presente” para servir de despiste.

O grosso da bufufa jamais foi encontrado e jamais será.

O mais grave de tudo e a sociedade não se tocou ainda, é que essas operações policiais nos faz lembrar o compositor cubano Silvio Rodrigues sobre a serpente:

– Eu mato e me aparece outra maior.

Ou seja: todos os dias a policia prende traficante e no outro dia aparecem outros maiores.

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Brasília – Li a notícia sobre o assassinato da nutricionista Renata Almeida e não sei o que é mais estarrecedor: o crime em si ou a versão para a motivação.

Latrocínio não foi porque ela foi morta com dois tiros. O fato de terem levado todos os seus pertences não deve embasar a tese de latrocínio porque o criminoso deve ter pretendido confundir.

Outro detalhe é que o veiculo da vitima foi encontrado muito distante, mas muito distante mesmo, do local onde estava o corpo.

A versão açodada de latrocínio pode favorecer o criminoso, ainda que latrocínio com dois tiros não exista como precedente na criminologia mundial.

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Brasília – Li a notícia sobre o assassinato da nutricionista Renata Almeida e não sei o que é mais estarrecedor: o crime em si ou a versão para a motivação.

Latrocínio não foi porque ela foi morta com dois tiros. O fato de terem levado todos os seus pertences não deve embasar a tese de latrocínio porque o criminoso deve ter pretendido confundir.

Outro detalhe é que o veiculo da vitima foi encontrado muito distante, mas muito distante mesmo, do local onde estava o corpo.

A versão açodada de latrocínio pode favorecer o criminoso, ainda que latrocínio com dois tiros não exista como precedente na criminologia mundial.

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Brasília – Quem pensava que o malogro da seleção brasileira nesta copa do mundo refletisse negativamente para o desejo da presidente Dilma se reeleger deve rever as previsões; tudo está indicando que o eleitorado separou as coisas – uma coisa  é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Ou seja: o malogro da seleção brasileira não refletirá nas urnas, pelo menos é isso o que as pesquisas estão mostrando. E não poderia ser diferente mesmo.

Colocar a honra nacional no bico da chuteira dos jogadores é coisa de subdesenvolvido, de subpovo, de subgente e o brasileiro aprendeu que não é assim que se constrói uma nação.

Sorte da Dilma e azar dos seus adversários que acreditaram que poderia faturar com o malogro da seleção. A reeleição da Dilma pode até não ser tão fácil quanto foi a reeleição do Lula, mas até mesmo o Aécio Neves, com uma chapa puro sangue, dá sinais de que também não acredita no sucesso da sua candidatura.

A campanha ainda não começou, mas pelo como se diz: pelo grito do Mateu se vê se o guerreiro está bem ensaiado. Ou seja: a Dilma se reelegerá e basta o Lula sair por aí pedindo votos para ela.

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Brasília – Mas o que foi mesmo que aconteceu com o Neymar? Olhando novamente a cena repetida na televisão o que eu vi foi o Neymar e o seu “algoz” conversando – ou seria combinando? – o “ataque”.

Foi ou não foi?

Mas, o pior é que tanta faz como tanto fez; o Neymar não estava jogando mesmo e a exceção foi contra a seleção dos inocentes. Contra o México, por exemplo, o Neymar fez aquilo que o peixe faz na água – ou seja: nada.

Ocorre que o Barcelona investiu muito e para não agravar o prejuízo deu-se aquele jeitinho, digamos, jeitinho espanhol para provar que não só existe o jeitinho brasileiro. Convenhamos que foi uma cena com todo o requinte de realidade – e não poderia ser diferente.

Tem gente que acredita em Papai Noel e essa gente também acredita que foi tudo legítimo e real, e que não houve armação.

Mas é bom saber que tem gente que não acredita em Papai Noel e ainda que não censure quem acredita não dá para mudar de ideia, assim, só porque a encenação se assemelha à realidade.

Na minha opinião nada houve com o Neymar que já não estivesse no “script”. Porque não basta ser inocente pueril, é preciso ser idiota irremediável para acreditar que o jogo Alemanha 7 e Brasil 1 não foi na verdade PSDB 7 e PT 1.

Sim, porque no voto não vão conseguir derrotar o Lula e a Dilma – pelo menos na eleição este ano não vão conseguir. 

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