Temer discute com marqueteiro como melhorar a imagem
   18 de fevereiro de 2018   │     22:53  │  8

Brasília – O decreto da intervenção federal no Rio de Janeiro é o retrato do governo confuso.

Se o decreto tivesse sido adotado antes, paralisaria a discussão sobre a reforma da previdência.

É o que diz a Constituição Federal, acerca da excepcionalidade de intervir nos estados.

Em 1996 o presidente Fernando Henrique Cardoso se recusou a assinar o decreto para intervir em Alagoas, com grave crise financeira e desordens, para não paralisar o Congresso Nacional.

O Temer hesitou em assinar o decreto de intervenção no Rio porque nutria a esperança de obter os 308 votos para aprovar a reforma da previdência na Câmara.

Quando viu que não tinha os votos, assinou o decreto intervindo no Rio.

Mas, intervindo nem tanto.

Faltam 40 votos para aprovar a reforma da previdência e existem 100 deputados indecisos, ou seja, suscetíveis à cooptação. Se 40 deles aderirem, o governo suspende a intervenção no Rio.

Dedução lógica: o governo não quer resolver o problema da violência no Rio, mas barganhar os votos para aprovar a reforma da previdência. É isso mesmo?

Tanto parece ser assim, que o general Braga Netto está confuso sobre o que realmente vai fazer como interventor na segurança pública do Rio, se o  ato do governo não lhe garantiu o poder de polícia?

E tem mais: os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo pediram ajuda ao ministro da Justiça Torquato Jardim para se prevenirem contra a invasão da criminalidade – que vai procurar abrigo nos estados vizinhos.

Isso é o efeito dominó, porque depois de São Paulo, Minas Gerais e o Espirito Santo virão os demais estados em sequência.

Conclusão: o governo está criando mais problemas, porque é incapaz de resolver os seus próprios problemas.

Interessante é que o Temer se reuniu com os marqueteiros para discutir como tirar proveito da situação e melhorar o índice de aprovação.

Deve ser porque ele não se tocou da confusão que promoveu.

COMENTÁRIOS
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  1. lopes

    É correta a visão de que a hegemonia do Crime Institucionalizado não é apenas uma questão de segurança pública. Precisamos de uma reformulação social e cultural, junto com uma mudança radical nas práticas políticas. Até quando aceitaremos perder a guerra cultural para criminosos de toda espécie, incluindo os bandidos ideológicos?

    O povo não pode ser assassinado pela ação delitiva ou pela omissão estatal diante de criminosos. Se alguém tem que morrer e ser reinventado é Estado-Ladrão-Capimunista-Rentista. Não demora, até os donos da Rede Globo serão forçados a aceitar tal verdade… Eles já pararam de avacalhar os militares, e apoiam a intervenção federal na insegurança do Pezão…

  2. lopes

    O presidente precisa combater é a corrupção dos politicos de Brasilia e do país todo, que são os causadores da destruição do RIO DE JANEIRO E DO BRASIL INTEIRO!!!!

  3. PROGRESSISTA PORRETA

    A IMAGEM PODE ATÉ ELE MUDAR. TIRAR OS CÓRNEOS E COLOCAR UMA CARAPUÇA.
    ASSIM MESMO NUNCA VAI TIRAR A ALCUNHA DE VAMPIRÃO DA REPUBLICA. KKKKKK

  4. Nelson

    A decadência moral do Rio de Janeiro começou com o Comunista Leonel Brizola amississimo do Lula que colocou os dois filhos prodígios pra chefiar o tráfico. De lá pra cá só passou malas pelo governo, todos cumpanheiros do Lula, Garotinho, Rosinha, Beneditina, é culminou com os dois parceiros fiel do Lula, Cabral, é Paes. Quase foi o fim do Rio, parabens ao Presidente Temer por trazer de volta os Generais. Foge cambada de comunistas, corre BOBÃO kkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkk kkkkkkkkkk.

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