Brasília – Quanto valem a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a Petrobras?
Depois de vazar ele mesmo o discurso de posse como presidente da República do golpe que comanda à distância, Michel Temer já discute o projeto econômico que colocará em prática conforme o que ficou acordado com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
Claro, esse projeto Temer não vaza para não espantar a nação.
Mas, leiam com atenção o que ele mesmo escreveu e vazou, e conclua que o compromisso que assumiu é exatamente a mudança radical da política econômica imposta a partir da eleição do presidente Lula e mantida pela presidente Dilma.
A eleição do Lula interrompeu o desmonte das empresas públicas iniciado no governo Fernando Henrique Cardoso. Lembram?
O FHC mudou o nome da Petrobras para Petrobrax, com o objetivo de abri-la 100% à inciativa privada, proposta esta retomada agora pelo senador tucano José Serra. Coincidência? Não, porque coincidência não existe.
Hoje, o governo mantém o controle de 30% da empresa, mas a cobiça internacional que remonta da criação da Petrobras na década de 1950, continua insistindo em dominá-la.
Temer diz que não vai mexer nos projetos sociais, tais como: Bolsa Família, o Programa Minha Casa Minha Vida, o Programa Mais Médico, o FIES, etc.
É preciso ser muito inocente para acreditar. É simples: se não for para privatizar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Petrobras e acabar com o Bolsa Família, o Programa Mais Médico, o Programa Minha Casa Minha Vida e o FIES, então para que servirá o Michel Temer?
Simples assim de concluir qual a função de Temer, no caso de, para a infelicidade geral e a desgraça da nação, o golpe lograr êxito e ele assumir o governo.
Isso, sem contar que, no caso de acontecer a desgraça de Temer assumir o governo, ele levará o País à convulsão social com o recrudescimento das lutas sociais no campo e nas cidades.
Imaginem só: Temer presidente, vice-presidente Eduardo Cunha.
Sem dúvida que, é por isso, que de cada 10 brasileiros que estarão nas ruas pedindo a derrubada da presidente Dilma, 8 rejeitam a posse de Temer e defendem nova eleição.