Monthly Archives: novembro 2015

Bill Clinton e o tapa na cara dos golpistas
   13 de novembro de 2015   │     8:59  │  22

Brasília – Por que a palestra do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, não mereceu destaque e não rendeu manchetes?

Sem dúvida porque ela se choca com a pregação golpista e arrefece o ânimo dos que insistem no terceiro turno da eleição presidencial.

O ex-presidente dos Estados Unidos disse que o Brasil não está afundando e que tem um futuro formidável.

As palavras de Clinton foram dirigidas à elite empresarial brasileira reunida na Capital Federal pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante o 10º Encontro Nacional da Indústria.

Cabe ressaltar que a vinda de Clinton ao Brasil foi patrocinada pela inciativa privada, ou seja, não teve a participação do governo.

A ducha de água fria no movimento golpista não vai arrefecer o anônimo golpista, porque é da índole do golpista não arrefecer nunca. Mas, como se diz, foi um tapa na cara de pau.

Clinton disse não conhecer outro País igual ao Brasil, com tantas potencialidades. E é verdade, mas coxinha é coxinha e trabalhará sempre contra o País.

O problema do Brasil são os traidores que se movem por golpes e traições. São esses que pregam o impeachment do governo e não desistem nunca, nem diante de conclusões insuspeitas como essa do ex-presidente dos Estados Unidos.

O desespero do Aécio e os coxinhas no espelho d`agua
   11 de novembro de 2015   │     17:28  │  13

Brasília – Único candidato a presidente da República que perdeu a eleição no Estado onde nasceu e do qual foi governador e é senador, Aécio Neves está desesperado.

E qual o motivo do desespero do Aécio?

O motivo é que o mandato de senador termina em 2018 e para se reeleger ele terá de enfrentar um governador do PT, que tem candidato próprio ao Senado e pode prejudica-lo na disputa à reeleição.

Se isto não lhe bastasse, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é candidato a presidente da República em 2018 e o PDSB deve fechar com ele.

É por isso que o Aécio comanda a campanha golpista para derrubar a presidente Dilma e ele assumir a presidência da República.

Na ação movida para o impeachment – que é o apelido que colocaram no golpe -, a trama é clara quando cita que Dilma e o vice-presidente Michel Temer devem ser apeados do poder.

E, obviamente, o segundo colocado na disputa presidencial deve assumir o governo. E quem é o segundo colocado? Quem? O autor da ação, Aécio Neves.

Aécio agora está ameaçando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, porque descobriu que Cunha anda flertando com o PT para escapar da cassação do mandato.

Ainda que o Conselho de Ética conclua pela falta de decoro e recomende a cassação, ela somente será decidida pelo plenário.

Aécio fez as contas e descobriu que não dá mais para consolidar o golpe com o apoio de Cunha, porque o presidente da Câmara está preocupado mesmo em salvar a própria pele.

É verdade que Cunha autorizou o acampamento dos coxinhas arrebanhados por Aécio, à margem do espelho d`agua no acesso ao Congresso Nacional pela Chapelaria. Mas isto não garante o apoio de Cunha ao golpe pregado por Aécio para tomar o poder.

O desespero do Aécio é compreensível, ainda que faça um mal danado ao País.

PSDB acunha Eduardo Cunha, mirando o 3° turno
     │     0:21  │  5

Brasília – O PSDB vive entre a cruz e a espada; o dilema está diretamente associado ao desejo mórbido pelo 3º turno da eleição presidencial.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é o elo que liga o PSDB a esse desejo mórbido, daí os tucanos ficam incomodados quando têm de opinar sobre a situação de Cunha – que enfrenta a possibilidade de cassação do mandato e a consequente perda do cargo.

Mas, Cunha acende uma leva para Deus e outra para o Diabo. Quando é para arregimentar aliados com a ajuda do governo, ele é uma pessoa; quando quer pressionar o governo a ajuda-lo, ele acena à oposição.

Ocorre que o PSDB descobriu a jogada, mas também vive o dilema de ajudar Cunha a escapar porque ele é a ponte que liga ao golpe chamado de impeachment tendo, ao mesmo tempo, de mostrar que também dispõe de uma arma mortal – que é se aliar aos que defendem a sua cassação.

Entre a cruz e a espada, não se sabe até quando Cunha vai suportar conviver com essa situação. Digamos que a situação é pior para o PSDB, que acunha o Eduardo Cunha mirando o 3º turno da eleição.

E Cunha precisa muito mais do governo para não ser acunhado.

Que País é esse?
   10 de novembro de 2015   │     14:17  │  5

Brasília – No Rio de Janeiro, a guerra urbana sem fim entre policiais e soldados do tráfico transforma a cidade numa praça de guerra recheada de balas perdidas; no Sul do País, a luta pelo terceiro turno da eleição presidencial travestiu-se na greve de caminhoneiros, que querem mudar a Lei da Oferta e da Procura.

Ou seja: num País irresponsavelmente movido a pneumáticos, os caminhoneiros são massa de manobras dos frustrados com a derrota eleitoral.

Que País é esse?

E não é o País cuja República surgiu de uma dor de cotovelo! Queria o quê? Queria que esta vergonha virasse uma nação?

Não dá.

A República brasileira está condenada a viver assim, sangrando. Os sucessivos golpes que fizeram a mal contada história da República brasileira leva à constatação de que a sociedade está condenada a pagar o preço de ter uma Justiça que tarda e às vezes nem vem; uma polícia que vive em guerra constante com o crime que jamais controla e o político que se acostumou a dar golpes.

Que País é esse?

Pois é; que País é esse cheio de leis que não se aplica, cheio de ordens que não se cumpre e movido a recalques?

País movido a caminhões, jamais será um País sério
   9 de novembro de 2015   │     9:58  │  10

Brasília – Um País do tamanho do Brasil, e cuja economia interna é movida por caminhões, será um País condenado a pagar tudo mais caro, tudo com menos qualidade e o pior, a liderar o número de acidentes fatais no trânsito.

Com o litoral que tem, a prioridade para o transporte de carga deveria ser o navio ou o trem. Mas destruíram a navegação de cabotagem e as ferrovias exatamente para empurrar os caminhões encalhados nos Países de governos sérios e sociedade exigente.

Nos Estados Unidos, por exemplo, nenhuma carga é transportada por rodovia numa distância superior a 500 quilômetros. A proibição não está na lei, mas na realidade contábil que desautoriza o transporta rodoviário a longa distância.

Ou seja: quem o pratica tem prejuízo.

No Brasil é diferente; as rodovias estão congestionadas de caminhões e nenhum governo até hoje ousou combater o absurdo. E isto é antigo, pois começou no governo Juscelino Kubistchek e não há sinal no final do túnel da desgraça econômica que se pratica contra o País.

Até os governos militares, de quem se esperava patriotismo e responsabilidade, se transformaram nos algozes do País. Foi o general Ernesto Geisel quem deu o tiro de misericórdia no transporte marítimo e ferroviário.

E a sociedade está agora pagando a conta absurda, pois se não bastasse os produtos caríssimo porque transportados por pneumáticos, ainda corre risco de morte nas rodovias entupidas de caminhões. Isto, sem falar nos transtornos quando os caminhoneiros decidem bloquear rodovias.

Um País movido a pneumáticos, não é um País sério.