Monthly Archives: maio 2015

Saudade do tempo do engavetador-geral da República…
   13 de maio de 2015   │     19:25  │  6

Brasília – Durante o governo Fernando Henrique Cardoso o Brasil cresceu apenas 2,4% e a dívida externa passou de R$ 60 bilhões para R$ 630 bilhões!

Para se ter ideia do crescimento pífio, basta comparar com a década de 1980 que é conhecida como “década perdida”. Pois bem, na “década perdida” o Brasil cresceu 3,2%.

No governo FHC a Comissão Especial de Investigação foi extinta, o que facilitou o desvio de dinheiro público e, obviamente, a corrupção.

Ah! Ia esquecendo de que foi o Fernando Henrique Cardoso que acabou com o monopólio da Petrobras, que vigorou por 42 anos.

Sim, tem ainda o PROER.

O PROER foi uma benção à pilhagem do dinheiro público. Só para ter ideia, o PROER foi criado na madrugada de um sábado. Adivinhem por quê?

Exatamente, para abafar o escândalo da criação do PROER evitando-se discussões e debates. O PROER foi a “mãe” ou a “viúva alegre” que destinou 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para os bancos privados.

Lindo, não? Que maravilha! Que farra!

E o que mais aconteceu de tenebroso no governo FHC?

O Tribunal de Contas da União apontou 121 obras com indícios de irregularidades, ou seja, desvio de dinheiro, e que não deu em nada.

Para não apurar o desvio de R$ 1 bulhão e 400 milhões, o governo FHC optou por fechar e lacrar a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene.

O mesmo aconteceu com o finado Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), que foi fechado e lacrado devido às denúncias de corrupção.

No seu lugar foi criado o atual DNIT.

Não pense que o DNER virou DNIT apenas por questão de hermenêutica. Foi para esconder o rombo e desviar as atenções.

E para completar a farra das privatizações, o governo bonzinho e filantrópico do FHC presenteou os grupos vencedores da farra com R$ 10 bilhões.

Lindo, não?!

Aí você pode estar perguntando: se aconteceu todos esses desmandos no governo Fernando Henrique Cardoso, por que o Fernando Henrique Cardoso não foi denunciado?

Porque no governo Fernando Henrique Cardoso o procurador-geral da República era conhecido como “engavetador-geral da República”.

Entendeu agora?

 

O desespero da oposição com a volta do Lula
     │     16:23  │  4

Brasília – A preocupação da oposição é pertinente, porque o governo está muito perto de ajustar as suas contas e aí o discurso eleitoreiro perderá sentido.

O que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está propondo independe do governo – Dilma ou Aécio, qualquer um, seria exatamente igual.

Aliás, o ministro Levy é autor do programa de governo do Aécio. Sabia?

Isto quer dizer que as críticas negativas às ações propostas no governo Dilma não tem sentido, porque qualquer que fosse o governo, não poderia fazer diferente.

E o que está preocupando a oposição é exatamente a certeza de que o governo está no caminho certo e os resultados positivos não vão demorar a aparecer, para a infelicidade da oposição, que aposta no quanto pior melhor.

Antes da eleição de 2018 o Brasil estará com as finanças equilibradas e um cabedal enorme de realizações, e isto não é bom para a oposição.

Não é bom porque o Lula se credencia ainda mais à eleição presidencial e pode bater o recorde histórico de ser o primeiro ex-presidente da República a voltar à presidência pelo voto livre.

E por falar em recorde, já se pode comemorar este – que é a longevidade de um partido no poder; nunca, na história deste país, um partido ou um grupo político governou por mais de 15 anos.

Entende-se, dessa forma, o desespero da elite ariana batendo panela. É visível o incomodo da elite ariana sendo obrigada a dividir a poltrona de um avião com a classe pobre – que hoje pode viajar de avião.

Mas, fazer o quê se nos últimos 15 anos a classe pobre decresceu?

Pré-Sal bate recorde de produção e afoga coxinhas
   12 de maio de 2015   │     15:23  │  11

Brasília – A produção de petróleo no Pré-Sal bateu recorde e não mereceu um comentário sequer dos especialistas da economia.

O que aconteceu?

Só pode ter acontecido vergonha por terem sido desmascarados. Ou então, é a comprovação da campanha sórdida pelo terceiro turno da eleição presidencial.

A história do Pré-Sal é a história da exploração do petróleo no Brasil, que alguns brasileiros “quinta-coluna” ajudaram a boicotar.

A célebre frase de Monteiro Lobato, que disse sentir vontade de afogar todos os que negavam a existência de petróleo no Brasil no primeiro poço que jorrou na Bahia, permanece atual.

Em 2007, quando o então presidente Lula anunciou a exploração de petróleo a 300 quilômetros da costa e a 5 mil de profundidade muitos desdenharam.

São os mesmos quinta-coluna que se renovam na traição ao país.

Pois bem, anotem aí:

Em 2010 o Pré-Sal produziu 42 mil barris de petróleo por dia; em 2014 aumentou para 395 mil barris e, este ano e mais precisamente este mês, atingiu 672 mil barris de petróleo por dia.

Pense!

Isto equivale a 28% da produção nacional de petróleo. Mas, não mereceu nenhum registro porque a ordem é não registrar os acertos.

Apesar dessa ordem, o Pré-Sal está se aproximando da meta projetada. E apesar dos “quintas-colunas”, a maioria honesta e patriota ainda prevalece no Brasil.

O Pré-Sal está aí, apesar dos “coxinhas”.

Psiu! Qual é a próxima mentira sobre o Lula?
   11 de maio de 2015   │     18:36  │  13

Brasília – A tática nazista, antes da ação militar propriamente dita, era espalhar mentiras com base no princípio segundo o qual uma mentira repetida 20 vezes vira verdade.

Dizem que esse princípio é nazista e foi inventado por Goollber, mas não deve ser verdade porque em 1889, na Proclamação da República brasileira, se aplicou tal ensinamento.

Deu-se assim, no caso da Proclamação da República no Brasil: espalharam a notícia de que o Barão de Ouro Preto iria sugerir a dissolução do Exército para o fortalecimento da Marinha.

A mentira espalhada no rastro dos resultados da Guerra do Paraguai, que foi vencida pela Marinha, criou o ambiente propício ao golpe para derrubar a Monarquia.

Envolvido na trama, o marechal Deodoro da Fonseca, que devia favores impagáveis a Pedro II, tomou as dores e procurou o imperador exigindo a demissão de Ouro Preto, no que foi atendido.

Mas, Deodoro não gostou da escolha do substituto, o gaúcho Silveira Martins; não gostou, mas não podia expor o motivo de recusá-lo para substituir Ouro Preto, o que deixou o Pedro II indignado – e, daí, Silveira Martins foi mantido.

E o motivo do Deodoro rejeitar Silveira Martins é que este ( Silveira Martins ) o venceu na disputa pelo amor da linda Baronesa de Triunfo quando Deodoro governou o Rio Grande do Sul.

E assim a República brasileira foi proclamada no dia 16 de novembro – não foi no dia 15 -; como consequência de uma mentira combinada com dor-de-cotovelo.

São muitos os exemplos históricos de mentiras plantadas que viram verdades momentâneas e o Brasil é protagonista principal, embora não seja o único no mundo.

Indo mais além, tem-se o exemplo de Jesus, que apesar de repetir que o reino Dele não era deste mundo, conseguiram fazer a cabeça do Império Romano contra Ele – que seria um subversivo, que estava arregimentando quadros para derrubar o império.

Vê-se, pois, que a teoria das 20 mentiras espalhadas que viram verdade é anterior a Gollber.

E o exemplo mais recente no Brasil, e que está na mídia, tem como alvo o Lula. O que já se escreveu – e continuam escrevendo -; contra o Lula chega a ser até hilário.

A mais recente sandice escrita envolve o Lula com o ex-presidente do Uruguai, José Mojica, conversa esta que nunca existiu e que, apesar de desmentida, continua sendo reproduzida.

Gente distante de Brasília, que só conhece a Capital Federal de passagem, tem contado detalhes que só existem na imaginação fértil de escribas paroaras ou na mente dos que desejam aplicar a máxima que ficou eternizada como de Gollber.

Gente! Não foi apenas Sun Tzu que escreveu “A Arte da Guerra”. Leiam também Maquiavel, que escreveu um livro com o mesmo nome e é muito bom.

Talvez seja tarde para muitos aprenderem devido à idade avançada, mas, quem sabe, o ensinamento pode levá-los a mentir menos sobre o inimigo.

O Brasil não está, ele sempre foi corrupto
   9 de maio de 2015   │     22:10  │  4

Por Aprigio Vilanova*

Não há dúvida que a exacerbação dos ânimos, de parte a parte, no debate político nacional em nada ajuda ao país. Muito pelo contrário, causa mais estragos uma vez que esconde ou impede o aprofundamento do combate a corrupção.

Queiramos ou não, a corrupção no Brasil, está estruturada no poder público, desde a chegada de Cabral, passando pelas capitânias hereditárias, pela chegada do Estado Português ao Brasil, pelo processo de Independência, pela Proclamação da República, isso só para ficar em momentos simbólicos da nossa história.

Tudo isto parece não fazer sentido nenhum, mas a herança deixada por séculos de corrupção pariu este país que vivenciamos. O Brasil não está corrupto, antes fosse esse o nosso problema, o Brasil sempre foi um país corrupto com o agravante da relação promíscua com a impunidade que alimentou este estado de coisas.

O famoso jeitinho brasileiro esconde um forte desvio de caráter social. A malandragem, a esperteza, o levar vantagem a qualquer custo, está no DNA brasileiro e muitos se orgulham deste componente nocivo. E na esteira do jeitinho brasileiro tudo é possível e digno de aplausos na hipócrita sociedade brasileira.

O problema é tão grave e escancarado que desafia o bom senso, chegando ao ponto de manifestantes paneleiros levantarem cartazes incentivando a sonegação fiscal.

Vai entender?!

*graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto – MG