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Por que o dia 12 de abril? Entenda o significado da data
   20 de março de 2015   │     18:57  │  3

Brasília – A história só se repete em forma de tragédia ou de farsa, e isto é fato que se conhece, ó, desde quando o Mar Morto ainda estava vivo.

Já falamos sobre a manifestação do dia 15 de março e a coincidência de ser essa a data que os militares do golpe civil-militar de 1º de abril de 1964, escolheram para a posse na presidência da República – a única exceção foi o marechal Costa e Silva, porque morreu antes.

Os demais, Geisel e Figueiredo, tomaram posse no dia 15 de março. O general Medici não tomou posse no dia 15 de março, devido a morte do Costa e Silva surpreender o calendário, mas entregou o governo ao Geisel no dia 15 de março.

E a próxima manifestação convocada pela elite ariana querendo repetir o calendário do golpe de 1964 está marcada para o dia 12 de abril, que foi a data em que o marechal Castelo Branco foi eleito presidente da República – para tomar posse – adivinha… – no dia 15.

Não podemos esquecer que a data para o golpe de março de 1964 era 4 de abril, mas o general Carlos Guedes se opôs porque naquele dia a lua estaria em quarto minguante e ele não sairia para brigar quando a lua estivesse nessa fase.

Segundo as convicções do general, a lua nesta fase dá azar.

Já dissemos que coincidência só poderia existir se dois corpos pudessem ocupar o mesmo espaço, ao mesmo tempo. E como não pode, então, nada coincide com nada e tudo é produto de planejamento.

Daí, a próxima manifestação promovida pela elite ariana para o dia 12 guarda essa relação histórica. Para os golpistas que pregam o impeachment, sobraram apenas as panelas porque o golpe militar é impossível.

É impossível porque não tem mais “o ouro de Moscou” e, sobretudo, porque os Estados Unidos reataram relações comerciais com Cuba.

Sobraram apenas a caduquice dos saudosistas irrecuperáveis e os batuqueiros de panelas arrematadas da labuta das empregadas domésticas, as ex-escravas tratadas preconceituosamente como “niquimbas”, e que hoje precisam ter a Carteira de Trabalho assinada.

Senão…

 

 

 

 

 

 

A panela da madame, que a empregada lavou
     │     12:31  │  16

Brasília – O 15 de março é a data que os generais do golpe de 1º de abril de 1964 escolheram para tomar posse na presidência da República. A única exceção se deu devido ao imprevisto da morte do marechal Costa e Silva, no exercício do poder.

A manifestação convocada para pedir o impeachment da presidente Dilma teria mesmo de ser realizada no dia 15 de março.

Superestimada na estatística, e chegou-se a contar 1 milhão de pessoas em São Paulo, quando só haviam 250 mil, a manifestação da elite ariana tenta envolver a participação de eleitores do governo, mas não é certo que seja verdadeira.

Alguém pode declarar que votou na Dilma, mas é só para enfeitar o maracá – ou seja: embaralhar as cartas para desviar o foco e mostrar que a manifestação não era exclusivamente das viúvas do Aécio.

As panelas que as madames levaram para a manifestação foram lavadas pelas empregadas, que hoje têm direitos sociais que as madames pagam forçadas; pagam os direitos sociais das empregadas resmungando contra o governo que querem derrubar.

Isto explica a manifestação, embora não a justifique.

Derrubar a Dilma significa, para a elite ariana, derrubar os direitos sociais das empregadas domésticas. Mas a elite ariana está enganada porque não seria assim, batendo as panelas, que vai conseguir retroagir à escravidão das empregadas domésticas.

E já está marcado outro panelaço das madames. Tudo bem! E podem deixar as panelas para as empregadas lavarem depois, só não esqueçam de pagar-lhes os direitos trabalhistas que historicamente sonegaram.

Porque não existe mais escravidão nas coizinhas…

Dilma segura a reforma de olho nas viúvas do Aécio
   19 de março de 2015   │     18:11  │  24

Brasília – A presidente Dilma reage à proposta de reforma ministerial depois de ter concordado em fazê-la.

Coube ao ex-presidente Lula levar a proposta e Dilma aceitou no primeiro momento, mas depois mandou suspendê-la porque os nomes que seriam remanejados vazaram à imprensa.

Dilma estava no Acre quando soube que o nome do ministro da Defesa, Jackson Wagner, estava sendo divulgado para o Gabinete Civil em substituição a Aloísio Mercadante.

Ela mandou desfazer o que havia combinado com Lula, que a alertou sobre a inabilidade de Mercadante no relacionamento com o Congresso Nacional e aconselhou-a remanejá-lo.

A chance parece ter aparecido agora, com a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes, o que abriu o espaço para colocar o Mercadante, mas não está sendo fácil.

O PMDB reclama um ministério de peso e a oportunidade chegou com o Ministério da Educação, mas tem o complicador: o PT também quer.

Novamente a presidente se encontrou com o Lula, mas nada vazou do encontro. Apesar disso, a reforma ministerial com certeza esteve na pauta das conversas.

E enquanto a reforma ministerial não vem, a expectativa cresce na base aliada. Dilma continua achando “muito cedo” para fazer mudanças no ministério, mas a pressão para fazê-la só aumenta a cada dia.

A expectativa sobre a possibilidade de se desviar o foco para as proposta que o governo encaminhou ao Congresso Nacional visando a reforma política, ainda permanece. Mas não é certo que possa acontecer como o governo espera.

A dificuldade no relacionamento com o ministro da Casa Civil permanece entravando o diálogo com o Congresso Nacional, e o pior é que ninguém acredita numa mudança de postura de Mercadante.

As manifestações do dia 15 foram absorvidas e embora os institutos de pesquisa tenham registrado que houve a participação de eleitores arrependidos do PT, o governo não acredita.

Para o governo, os manifestantes são todos “viúvas do Aécio” que insistem no terceiro turno da eleição. Na avaliação de um petista, se trata da burguesia de Ipanema e Leblon combinada com a burguesia paulista de Alfaville e Morumbi.

Protesto das viúvas do Aécio despertou o monstro
   18 de março de 2015   │     19:32  │  35

Brasília – O protesto das “viúvas do Aécio” despertou o monstro e agora se preparem porque o “exército do Stédille”, que havia ensarilhado as armas, está novamente nas ruas.

Há o temor pelas ameaças contra as conquistas sociais. O discurso e a campanha contra o “Programa Mais-médicos”, por exemplo, reascendeu a chama da luta nas ruas.

O contra-ataque já está definido e não foi por falta de aviso.

A elite branca e rica que saiu às ruas domingo, 15, e anunciam uma nova exibição para abril, assanhou o formigueiro.

Agora aguentem a rebordosa.

A proposta é para os protestos dos sem-terra e sem-teto mobilizarem o país, provocando a interdição de rodovias e invasões de terra de forma escalonada.

O pior é que manifestação da elite branca, em defesa do terceiro turno da eleição presidencial,  já se sabia que iria provocar a reação à altura.

 

Ministro pede demissão e Dilma aceita
     │     18:39  │  2

Brasília – O ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão. A comunicação foi feita pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha.

Gomes se desentendeu com a Câmara, ao afirmar que existe na Casa “uns 300, 400 achacadores”  do governo.

Ele foi convocado a se explicar na Câmara, mas a sessão foi tumultuada e o que era para ser amenizado terminou por agravar ainda mais a situação.