Monthly Archives: março 2015

Antes que seja tarde
   18 de março de 2015   │     15:30  │  7

Brasília – Os números das pesquisas avaliando a presidente Dilma nesse segundo mandato chegaram ao Palácio do Planalto por duas vias.

A primeira via desdenha dos números e assegura que foram manipulados em desfavor do governo; a segunda via prega humildade e aconselha a Dilma rever suas posições.

Há sim o entrave brutal na relação do governo com o Congresso Nacional e esse entrave tem nome. Chama-se Aloísio Mercadante.

O ex-presidente Lula aconselhou a Dilma a substituir o Mercadante no Gabinete Civil e ela concordou, mas em seguida recuou porque a mudança vazou à imprensa.

Dilma estava no Acre e, por telefone, desfez o que estava feito e deveria acontecer na semana passada – que era a reforma ministerial, com o deslocamento do ministro da Defesa, Jackson Wagner, para o Gabinete Civil.

Os números negativos das pesquisas avaliando o governo seguem por essas vias que complicam ainda mais a situação, porque a presidente parece acreditar na manipulação.

Não há a menor possibilidade de se aprovar o impeachment e isto, ao que parece, é levado em consideração com uma dosagem excessiva de otimismo.

Ocorre que o Brasil é um país Republicano regido por uma Constituição Parlamentarista e a presidente Dilma precisa entender isto, antes que seja tarde.

O 15 de março e a coincidência, que não existe
   17 de março de 2015   │     19:11  │  10

Brasília – Qual o significado da data 15 de março, para a história do Brasil, depois de 1964?

Coincidência não existe; a coincidência só existiria se dois corpos pudessem ocupar o mesmo espaço, ao mesmo tempo.

E como não pode – logo, é errado se dizer que houve coincidência.

A manifestação promovida no dia 15 de março guarda com o golpe militar de 1º de abril de 1964 a estreita relação histórica. Vamos a elas:

O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco empossou o sucessor, marechal Costa e Silva, no dia 15 de março de 1966; e o Costa Silva, que faleceu no poder, foi sucedido por uma junta militar, que entregou o poder ao general Emílio Garrastazu Medici, que empossou o general Ernesto Geisel como sucessor no dia 15 de março de 1974.

E o general Geisel empossou o sucessor, general João Baptista de Oliveira Figueiredo, no dia 15 de março de 1978.

A exceção, como se vê, foi o Costa e Silva, mas isto se deveu à doença que o levou à morte no exercício do poder.

A manifestação promovida domingo passado, dia 15 de março, guarda entre si essa relação histórica e como a coincidência não existe, porquanto nada coincide com nada, tem-se aí o aviso de que há algo de estranho no ar e não é avião de carreira – como ensinava o Barão de Itararé.

Daí, a manifestação que as “viúvas do Aécio” promoveram no domingo guarda essa relação pecaminosa que não se deve subestimar nem considerar coincidência.

O golpe militar de 1º de abril de 1964 obteve o apoio da mesma classe média alta, que promoveu a “marcha da família com Deus” e em seguida a campanha “ouro para o bem do Brasil” – e o ouro arrecadado sumiu!

A história só se repete em forma de tragédia e é a tragédia dos ataques à Petrobras que está alimentando os golpistas atuais.

Moral da história: não é a sexta-feira 13 que dá azar; o que dá azar e é agourento é o 15 de março de qualquer dia da semana e ano.

O 15 de março e a coincidência, que não existe
     │     19:05  │  1

Brasília – Qual o significado da data 15 de março, para a história do Brasil, depois de 1964?

Coincidência não existe; a coincidência só existiria se dois corpos pudessem ocupar o mesmo espaço, ao mesmo tempo.

E como não pode – logo, é errado se dizer que houve coincidência.

A manifestação promovida no dia 15 de março guarda com o golpe militar de 1º de abril de 1964 a estreita relação histórica. Vamos a elas:

O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco empossou o sucessor, marechal Costa e Silva, no dia 15 de março de 1966; e o Costa Silva, que faleceu no poder, foi sucedido por uma junta militar, que entregou o poder ao general Emílio Garrastazu Medici, que empossou o general Ernesto Geisel como sucessor no dia 15 de março de 1974.

E o general Geisel empossou o sucessor, general João Baptista de Oliveira Figueiredo, no dia 15 de março de 1978.

A exceção, como se vê, foi o Costa e Silva, mas isto se deveu à doença que o levou à morte no exercício do poder.

A manifestação promovida domingo passado, dia 15 de março, guarda entre si essa relação histórica e como a coincidência não existe, porquanto nada coincide com nada, tem-se aí o aviso de que há algo de estranho no ar e não é avião de carreira – como ensinava o Barão de Itararé.

Daí, a manifestação que as “viúvas do Aécio” promoveram no domingo guarda essa relação pecaminosa que não se deve subestimar nem considerar coincidência.

O golpe militar de 1º de abril de 1964 obteve o apoio da mesma classe média alta, que promoveu a “marcha da família com Deus” e em seguida a campanha “ouro para o bem do Brasil” – e o ouro arrecadado sumiu!

A história só se repete em forma de tragédia e é a tragédia dos ataques à Petrobras que está alimentando os golpistas atuais.

Moral da história: não é a sexta-feira 13 que dá azar; o que dá azar e é agourento é o 15 de março de qualquer dia e ano.

Viúvas do Aécio vão às urnas. Digo: às ruas
   16 de março de 2015   │     18:28  │  74

Brasília – Brancos, ricos, fagueiros e serelepes, os eleitores do Aécio Neves saíram às ruas no domingo para pregarem o terceiro turno da eleição presidencial.

Não vai dar certo, claro, porque o Brasil é formado na grande maioria de pobres, classe média baixa, pretos e pardos – e também de brancos conscientes, que não se deixam enganar.

Mas, convenhamos, eles aprenderam a fazer barulho e alguns até redescobriram as panelas, com as quais não lidavam, ó, há anos!

Ocorre que teve um detalhe intrigante: alguém viu um negro na manifestação em Salvador?

Sabendo-se que de cada 10 baianos, 9 são negros, quantos negros estavam na manifestação em Salvador?

Pois é, não vi nenhum.

Nem por isso deixou de ser bonito ver a elite ariana se manifestando. Foi bonito, mesmo usando o biombo do combate à corrupção para esconder o real motivo da manifestação – que  é a defesa de um golpe, seja pelo impeachment, ou diretamente pelas armas dos militares.

Aliás, embora mereça repulsa, deve-se elogiar a coragem de alguns em se assumirem favoráveis ao golpe militar porque estes são mais honestos do que aqueles que pedem o impeachment.

Sabe-se que o real motivo dos golpistas camuflados é o terceiro turno da eleição presidencial, que a elite ariana insiste em promover – o resto é conversa para enfeitar o maracá.

– Fora Dilma! Fora Dilma! Impeachment já! – Bradavam os manifestantes arianos.

Copacabana, Ipanema e Leblon unidos, jamais serão vencidos! E ainda bem que choveu, porquanto o sol abrasador queimaria a epiderme ariana de quem não se preveniu com protetor solar  e isto seria uma tragédia às elites que finalmente conheceram panelas.

Claro que ninguém teve coragem de pedir diretamente o terceiro turno da eleição, mas, pensando bem, não precisava mesmo porque está tudo explícito.

Fora Dilma! Fora Dilma! Gritava a elite ariana.

Apesar de tudo, o momento é de se dar vivas à democracia que a elite ariana quer destruir ao pregar a volta dos militares.

Só lamento porque, logo num dia de domingo, as elites arianas saíram às ruas e andaram a pé enfrentando a chuva. Sabe-se que, no domingo, as elites arianas vão às fazendas contarem o gado ou às mansões da praia em Búzios contar os uísques importados.

Todavia, dos males o menor; graças a God, que é dos Estados Unidos, a chuva evitou que hoje estivessem todos menos brancos.

No resto, foi bom para as elites arianas. Afinal, se esforçar e andar a pé um dia só na vida não faz mal e é até muito bom para a saúde.

 

A trama democrática do golpismo
   15 de março de 2015   │     23:54  │  24

por Aprigio Vilanova*

Hoje, (15), foi um momento em que o pais presenciou um espetáculo digno do teatro de horrores. Claro que a manifestação do povo em uma democracia é mais que válida, mas é fato que o povo não esteve nas ruas neste domingo.

A democracia brasileira é uma criança, mas ficou provado que evoluímos. Permitimos discursos de ódio e até mesmo defendermos a democracia implorando um golpe militar. São contrassensos que insistem em permanecer.

O movimento articulado internacionalmente parece ter surtido efeito. Estamos em um momento delicado da história nacional, a trama sórdida é da orquestração de um golpe atualizado nas engrenagens que convencem os inocentes ou os desavisados.

Quem pede golpe no Brasil a esta altura do campeonato? Quem convida Vanessa Camargo para servir de Fafá de Belém do movimento contrário? Qual a movimentação da população brasileira apoiada pela mídia?

Fica escancarado que o movimento é fake e que não está a serviço do país! Ninguém está preocupado com a corrupção do Brasil, e assim como nascemos no município a corrupção também se inicia ali.

A chamada grande imprensa e, especialmente, as televisões escancararam a real intenção do movimento. São os democratas golpistas.

*graduando em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG