A ex-senadora Marina Silva dá medo porque as idéias dela em relação à Amazônia têm a aprovação dos piratas e do grupo que, nos Estados Unidos, retirou a floresta brasileira do mapa do Brasil e colocou-a para “domínio internacional”.
Leia-se: domínio norte-americano.
A Marina pertence à mesma seita evangélica do ex-presidente Bush, que tem na Amazônia brasileira dezenas de filiais vendendo Jesus de olho nas riquezas do subsolo amazônico. Tudo o que essa gente quer é a Marina no poder.
É como invadir o terreno inimigo sem disparar um tiro.
Ao mesmo tempo, a Marina sabe que sem o Congresso Nacional ninguém governa; para ela acabar com o agronegócio, não basta querer – é preciso o Congresso Nacional aprovar; e não aprova.
É importante saber também que do mesmo jeito que existem piratas e traidores, também existem os que estão vigilantes na defesa da floresta. Uma política de enfraquecimento da defesa da Amazônia levaria a uma discussão que despertaria o patriotismo.
Marina teria então sérios problemas para governar e só lhe restaria duas saídas: levar o país à convulsão ou contemporizar com os “inimigos” que ela elegeu – e que, não por acaso, estão todos na economia, principalmente no agronegócio.
Mas, nessa segunda saída quem sabe Marina iria desagradar a seita do Bush!
Essa é a leitura que faço do quadro político brasileiro para 2014, com essa disputa aterradora entre os que querem um Brasil da época do telefone de ficha, para fragilizá-lo, e os que sonham em Megabytes e Megatons para fortalecê-lo e encarar as ameaças sutis ou não.
Eu fico com esses últimos. Ao contrário da Marina, eu defendo que o Brasil tenha a sua bomba atômica e só acredito numa saída para os índios – que é a mesma saída adotada pelos Estados Unidos para resolver o problema com os índios deles.
Se deu certo lá, também dará certo aqui. Não acha?
Eu digo isso porque conheci um pedaço da Amazônia e fiquei preocupado com o que vi, no que se refere à cultura disseminada por religiosos. Lembrei-me do que disse aquele almirante espanhol durante a ocupação da América: onde não há ouro, não precisa de religiosos.
E se tem muitos religiosos atuando na área é porque tem riqueza sendo subtraída, seja em ouro ou na biodiversidade.
Mas a eleição em 2014 terá um viés até certo ponto hilário, que é o MD do deputado federal Roberto Freire – que correu de Pernambuco porque iria ser derrotado e agora está em São Paulo.
Eu acho que bateu o “banzo” no Freire. Imagine um partido se chamar de Movimento Democrático, como se não vivêssemos a mais completa democracia da história!
Só pode ser o “banzo” e Freire sente tanta saudade dos governos militares, e sonha acordado com o MDB, o Movimento Democrático Brasileiro que os generais criaram para a oposição depois do golpe de 1964.
Acho que o Roberto Freire ficou acanhado e suprimiu a letra B, deixando apenas MD.