Brasília – “Um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus” -, e assim o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, definiu o papa Francisco.
Assim, com essas palavras, o presidente dos Estados Unidos definiu o papa. Obama é evangélico e presidente de um País cujo único presidente católico foi assassinado.
Refiro-me a John Kenedy.
As palavras do presidente da maior potência mundial dirigidas a um líder católico, que estava vindo de Cuba, são para a história e não para a religião.
E no meio da multidão que recepcionou o papa na Casa Branca havia uma pessoa que se dizia muçulmana, mas admirava o papa.
O papa em Cuba e em seguida nos Estados Unidos e vice-versa tem, além do significado histórico, o significado de que tem algo de estranho no mundo cristão.
Ou melhor: o Cristianismo está se organizando para resistir a uma nova invasão bárbara – que eles acreditam estar se processando.
Os muçulmanos já queimaram a Bíblia e impuseram o Dário como moeda, porque o Dário foi a primeira moeda a circular no mundo deles.
O rei Dário cunhou o nome dele numa moeda e imaginou ser esta a moeda do mundo.
Da visita do papa aos Estados Unidos ficou o primeiro santo, que é espanhol, e isto agrada muito a imensa comunidade de língua espanhola.
Já era tempo de um santo nos Estados Unidos, afinal, os católicos contam com 300 bispos para 51 estados.
Depois de eleger um negro para a presidência, os americanos faltam eleger uma mulher e um presidente católico – que não terá o fim trágico do Kenedy, ainda que seja descendente de irlandês.
Moral da história nesta simplória homilia: se até os Estados Unidos se rendem ao papa Francisco, quem sou eu para tergiversar.
Viva o papa Francisco, que se reuniu com Fidel, Raul e Obama.