Brasília – Mais de 50 anos depois de ter rompido relações diplomáticas com Cuba, os Estados Unidos anunciam que vão reabrir a embaixada norte-americana em Havana e reatar as relações diplomáticas e comerciais com o governo cubano.
O que mudou? Ou melhor: quem mudou?
O presidente Barack Obama, primeiro negro a assumir a presidência dos Estados Unidos, entra para a história pela sensatez das suas decisões. Não é fácil para ele, um negro presidindo um país preconceituoso, tomar essas decisões.
Ao ser recebido na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, o presidente cubano Raul Castro deu esse passo histórico na direção da reconciliação depois de uma disputa e entreveros que duraram mais de 50 anos e mostraram que o tempo é mesmo o senhor da razão.
E quem está com a razão?
O Brasil. Sim, o Brasil. Cabe lembrar que tudo começou com o presidente Fernando Collor, quando atendeu ao pedido do Fidel Castro para ajudar a delegação cubana que iria participar dos jogos Pan-Americano em 1991.
O Collor encontrou o meio legal de liberar a ajuda, ao firmar parceria esportiva com os cubanos. E os cubanos vieram para o Brasil e muitos deles ficaram aqui.
Escreve-se outra página da história. Rompe-se definitivamente o lacre da Guerra Fria, que durante décadas manteve o mundo em suspense, e tudo isto sob os auspícios da dúvida sobre quem afinal tem razão?
O tempo, sem dúvida, que é o senhor da razão.
Quando o secretário norte-americano John Kerry desembarcar em Havana para reabrir a embaixada dos Estados Unidos na ilha que já foi o seu quintal, é imperioso que se reconheça o pioneirismo brasileiro – que sempre enxergou muito mais à frente para entender que, um dia, inexoravelmente, as barreiras seriam derrubadas.
E é espetacular entender com um País pequeno e boicotado pode desenvolver a melhor Medicina do mundo, a verdadeira Medicina de Hipócrates.
Salve Cuba e salve o presidente Collor, que foi o primeiro a enxergar o que os Estados Unidos até o ano passado ainda não queriam enxergar.
Bob. Continuas a cada dia mais lúcido e esplêndido. O POVO CUBANO é de uma singularidade inédita na história da humanidade. Desde a partida de um grupo de jovens obstinados, muito bem formados politicamente, do porto de Tuxpan no México, o mundo conheceu o que é resistência à intempéries sem a perda de dignidade. Enquanto isso, nos entristece ver um monte de cagões imbecis que não são da classe abastada economicamente mas repetem seus discursos para desta sentir-se parte. Lêem tudo o que não presta e se informam em fontes que difundem distorções com o adrede fim de escamotear a verdade. Outra coisa Bob: num dos posts (Arrecadar para o Aécio pode…) um cidadão de nome João Mané em resposta a comentários de dois falastrões contumazes, faz uma acusação séria. Será que é contra quem estamos pensando??? Se for, é muita cara de pau do cidadão. Vamos apurar.
Novamente essa história de “Guerra Fria”? Nem fria, nem quente. Foi uma jogada de mestre dos EUA e da antiga URSS. “Ambos interpretavam os problemas internacionais em termos bipolares, e com frequência maniqueístas, sua rivalidade os levara a uma crescente corrida armamentista de que nenhuma outra potência era capaz” (Paul Kennedy, Ascensão e queda das Grandes Potências). Dá uma olhadinha no Conselho de Yalta.
Melhor, Conferência de Yalta…
Bob, siceramente, enquanto jornalista poderias até ser um pífio humorista!
Estou em dúvidas: choro ou rio; que melodrama mexicano, hein!
Abr
JG
QUE BOM ISSO TENHA ACONTECIDO, SÓ ASSIM O GOVERNO AMERICANO VAI CONTRATAR MÉDICOS CUBANOS E CRIAR O MAIS MEDICO.