Monthly Archives: junho 2015

Serra, o vendilhão da Petrobras, Dilma com Obama e Lula com Renan
   30 de junho de 2015   │     17:42  │  8

Brasília – Ato contínuo às investigações sobre as irregularidades na Petrobras, o senador José Serra (PSDB-SP) apresenta o projeto que abre de vez a empresa à especulação financeira internacional.

Mas, espere, e a Petrobras não está quebrada? Está falida e sem jeito?

É preciso lembrar que vender a Petrobras é o sonho mórbido antigo dos tucanos. E o governo Fernando Henrique Cardoso tentou, quando mudou o nome da empresa para Petrobrax.

Também é preciso lembrar que foi o FHC que “doou” a Companhia Vale do Rio Doce e a Telebrás. Foi o FHC que sucateou o serviço público brasileiro e aniquilou o sistema ferroviário e as universidades públicas.

A Petrobras escapou por pouco. Ao ser eleito presidente, o Lula salvou o país ao anular o projeto do FHC mudando o nome da Petrobras.

Todavia, o Brasil não está livre e o preço que a sociedade terá de pagar é a eterna vigilância. A proposta do José Serra trás de volta a ameaça à soberania nacional, pois o que se pretende mesmo é eliminar o controle que a nação exerce sobre a Petrobras e entregar a riqueza nacional para os gringos – que a cobiçam desde 1500.

Não é para estranhar a proposta entreguista do Serra, porque a filosofia do PSDB é entregar mesmo a riqueza do País. Mas, é complicado aceitar que alguém tenha a coragem de defender uma proposta escrota igual a esta.

O discurso do Serra defendendo a cobiça internacional sobre a Petrobras se deu no mesmo dia em que o ex-presidente Lula era recebido pelo senador Renan Calheiros para o café matinal, na residência oficial do Presidente do Senado, e um dos temas foi a Petrobras.

Lula defendeu a empresa e os mecanismos que a mantém livre dos abutres que o Serra defende. Lula também disse que era favorável ao mandato de oito anos para presidente da República e voltou a pedir paciência com a Dilma.

E por falar na Dilma, vocês viram a presidente com o Barack Obama visitando o Memorial Martin Luther King?

O que acharam?

Eu achei supimpa!…

Doar para o Aécio pode, para a Dilma não pode
   29 de junho de 2015   │     19:25  │  18

Brasília – A Operação Lava Jato está servindo para mostrar os dois pesos e as duas medidas com as quais se processa a investigação e o consequente vazamento dos depoimentos, mas se somente se atingir a presidente Dilma e o Lula.

A matéria da Veja com o vazamento das delações do diretor da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, é a sequência dessa manipulação.

A campanha da presidente Dilma recebeu dinheiro da empreiteira e a campanha do Aécio Neves também recebeu. E por que só a Dilma é questionada?

Porque não há sinceridade no questionamento.

Está tudo muito claro quanto ao objetivo dos questionamentos e dos vazamentos de informações que deveriam ser mantidas apenas nos autos, mas chegam seletivamente para atingir o objetivo – que é enfraquecer o governo e o Lula.

Fazendo o governo e o PT sangrarem há mais de um ano, a Operação Lava Jato não deve concluir os trabalhos muito antes da eleição de 2018.

Está tudo tão escancarado, que a antecedência de 4 anos se divulgado resultado de pesquisa eleitoral mostrando que o Lula não se elege em 2018 resume tudo.

Qual será a manchete da Veja da semana que vem? Será ainda sobre a Operação Lava Jato?

Eleição na OAB/AL terá chapão
     │     12:19  │  0

A oposição a atual diretoria da OAB de Alagoas tem conversado bastante. Antigos adversários nos embates internos e nas eleições da entidade como Omar Coêlho, Fernando Maciel, Marcelo Brabo e Welton Roberto agendam reuniões para aparar rusgas e fechar um chapão.

Brabo seria o candidato a presidente tendo Fernando Maciel como o seu vice. Omar e Welton sairiam candidatos a Conselheiro Federal. Ambos também poderão disputar as eleições de 2016.

Filiado ao PT Welton Roberto avalia disputar o cargo de vereador por Maceió. Já Omar, que na última eleição concorreu ao Senado, quer ser candidato a Prefeito da capital. O chapão segue o modelo político de reunir lideranças antes divergentes com votos para alcançar o poder.

Na situação, o atual presidente da Ordem em Alagoas, Thiago Bomfim, não vai concorrer à reeleição. Para o cargo foi indicada a advogada e Conselheira Federal Fernanda Marinela. Ela já anunciou que, caso eleita, cumpre o mandato de três anos e não concorre a um novo mandato.

Os atuais comandantes da OAB avaliam que um único mandato é suficiente para realizações, impede que o cargo seja usado para promoção pessoal, além de haver uma tendência nacional contra a reeleição e a favor de menos política em todos os setores da sociedade.

Nas redes sociais a guerra entre os grupos já começou. Falta pouco para a disputa ganhar as ruas numa eleição que promete ser dura entre o chapão e a situação.

A eleição na OAB está marcada para novembro.

A doença do ministro Levy numa economia doente
   27 de junho de 2015   │     1:43  │  7

Brasília – As dores no peito do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que o levaram a ser examinado às pressas no Hospital do Coração, deram margem a muitas especulações na Capital Federal – que se espalharam país à fora.

A notícia divulgada em primeira mão pelo jornalista Anselmo Góes logo se espalhou na Internet, mas o ministro não quis ficar internado exatamente para não alimentar as especulações sobre o seu estado de saúde.

O médico o liberou depois de aconselhá-lo a cancelar a viagem que faria neste sábado para os Estados Unidos e recomendou-lhe três dias de repouso.

O ministro tem 54 anos de idade e é aposentado como presidente do Bradesco com um salário de 110 mil reais mensais. Pelo salário que recebe do Bradesco vê-se que Joaquim Levy não depende dos 27 mil reais que recebe como ministro.

A independência financeira do ministro somada às posições que tem sustentando em relação aos cortes nas despesas do governo tem estressado o ministro. Tanto assim, que ele não foi à solenidade para anunciar o pacote econômico que o governo anunciou no começo do mês.

Levy explicou à imprensa que estava gripado e até espirrou enquanto dava entrevista. Mas não apagou a imagem de insatisfação por não ter sido atendido plenamente, o que motivou a declaração da presidente Dilma:

A presidenta Dilma é o ministro Joaquim Levy e o ministro Joaquim Levy é a presidenta Dilma.

Na quinta-feira o ministro Levy foi ao Senado para conversar com o presidente Renan Calheiros e pedir-lhe apoio às novas medidas de ajuste fiscal Renan disse-lhe que o Senado não iria de encontro aos interesses maiores do país.

O ministro sofreu uma embolia pulmonar, de acordo com o diagnóstico médico, e não deve ficar de repouso total por pelo me nos três dias.

Bancário e judeu, o ministro Levy tem trânsito no mercado financeiro internacional e circula com intimidade no mundo financeiro internacional. Ele é um dos autores do programa econômico da campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República.

Isto quer dizer: o que impõe no governo Dilma é o que ele propôs para Aécio impor se tivesse sido eleito.

O casamento gay e a derrota dos evangélicos nos EUA
   26 de junho de 2015   │     19:13  │  5

Brasília – De maioria evangélica, e cujo único presidente católico ( John Kennedy ) foi assassinado, os Estados Unidos aprovaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais conhecido como casamento gay.

Na verdade, os Estados Unidos estenderam a permissão que já vigorava em 30 dos 50 estados.

A justiça norte-americana cedeu à pressão popular e por 5 votos contra 4 aprovou a união entre casal do mesmo sexo, contrariando os religiosos, sobretudo os evangélicos, que já não ditam mais a regra da sociedade ianque.

O escore foi apertado, é verdade, mas o que importa é o que interessa e o que interessa é que, agora, homem pode se casar com homem e mulher pode se casar com mulher sem prejuízo da unidade familiar que a hipocrisia religiosa quer manter inabalável.

Mas, digamos que, do ponto de vista filosófico, os religiosos têm razão de ser contrários porque se trata da negação radical da Bíblia e de todas as crenças religiosas que pregam a união apenas entre o sexo oposto.

É um paradoxo, em relação ao Brasil, onde a fundação de igrejas evangélicas é o melhor negócio da economia, com pelo menos três magnatas da fé protestante se destacando na economia e exportando a fé deles aos incautos que existem no mundo inteiro.

No Brasil já vimos a demonstração do que é a parada gay em São Paulo, que juntou o dobro dos presentes na Marcha para Jesus.

É que os ativistas gay descobriram que Deus não tem religião e o filho dele nunca foi à igreja alguma.