Brasília – A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos gastos públicos é o cabresto que se coloca no país, para preparar o caminho para o PSDB assumir o poder em 2018.
Há outras providências em curso, entre elas a caça ao ex-presidente Lula, que é o único empecilho para o PSDB retornar à presidência.
Até agora, o PSDB tem o apoio integral da Operação Lava Jato, que não consegue fisgar um tucano, apesar das gravíssimas denúncias – e as provas -, contra líderes do partido.
Na lista de beneficiários de propinas da empreiteira Odebrecht, o codinome “Careca” não se refere ao ministro das Relações Exteriores, Jose Serra – que nem é careca. Ou o Serra é careca?
Assim como “Santo” não se refere ao governador de São Paulo e candidato a presidente da República em 2018, Geraldo Alckmin, porque não existe santo com nome de Geraldo – ou será que existe São Geraldo?
Ao patrocinar a derrubada da presidente Dilma, o PSDB colocou em prática o plano diabólico que envolve o desmonte das conquistas sociais, o sucateamento do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para favorecer os bancos privados e a falência do ensina público para favorecer o comércio privado de diploma de nível superior.
Essas ações nefastas e diabólicas estavam no plano do então presidente Fernando Henrique Cardoso, plano esse que o Lula desmontou. É interessante que a corrupção na Petrobras começou no governo Fernando Henrique Cardoso, que tinha dois operadores para as falcatruas: Delcídio do Amaral e Nestor Cerveró.
Mas, na trama diabólica, passaram a imagem de que tudo começou no governo Lula e tem incauto que acredita.
Não há, portanto, o risco de as coisas melhorarem e o país seguirá no embalo da cantiga da perua – é de pior a pior.