Brasília – O senador Cristovão Buarque (PDT-DF) reiniciou a discussão sobre a liberação da maconha para uso medicinal. A proposta está no Senado e o senador é o relator e defende a liberação para uso medicinal.
Três tipos de gente são contra a liberação da maconha:
O desinformado, o policial corrupto e o traficante.
Entre os desinformados estão os que são contra por convicção religiosa, e estes são compreensíveis, mas quando o policial se igual com o traficante na convicção contrária algo está fora da ordem.
Obviamente que o policial corrupto e o traficante pensam iguais porque a legalização da maconha significa a extinção do faturamento. Ambos ganham dinheiro com a proibição.
A discussão no Senado é para a legalização da maconha para fins medicinais, conforme é tolerado nos Estados Unidos. Ah! Quer dizer que a maconha é remédio, é?
É. E a maconha é remédio faz tempo. Para se ter uma ideia, Nabucodonossor, o personagem bíblico que libertou os judeus do cativeiro, usava a maconha.
Contam que Nabucodonossor tirava uma onda fingindo-se em êxtase e rastejava se dizendo serpente. Portanto, o uso medicinal da maconha já era do conhecimento de Nabucodonossor.
Em Maceió, até o começo da década de 1960, ainda era possível se comprar maconha livremente no mercado público com o sugestivo nome de “remédio para dor de mulher” – na verdade, as dores pré-menstruais.
Quando proibiram a venda e passaram a criminalizar o comercio muita gente ganhou e continua ganhando dinheiro – são os policiais corruptos e os traficantes. E o mercado de drogas que era restrito à maconha se expandiu e se diversificou; antes era só a maconha e hoje é a maconha, o crack, a cocaína, o LSD…
E ninguém consegue acabar com esse mercado em franca expansão.
A questão agora é de saúde pública e proibi-la é o mesmo que legalizar a pena de morte. Claro, o policial corrupto e o traficante não vão gostar de saber que vai se poder plantar maconha livremente para fins medicinais, mas que se danem ambos.
Policial corrupto e traficante são os cânceres que corroem a sociedade. São as verdadeiras drogas.
releia então a história de nabucodonozor caro charles.
É óbvio que o modelo de combate às drogas é um fracasso retumbante. Tem que se analisar uma nova forma de convivência com as drogas. Em vez de polícia e traficantes, serviço de saúde eficiente, com médicos, psicólogos, et. Quanto aos religiosos, eles não tem que se meter na vida alheia e dizer o que as pessoas devem ou não fazer.
Sobre Nabucodonozor, não diz na Bíblia que ele usava algo, seu momento de êxtase era de adoração e louvor a Deus. Acho que contaram de outro.
releia então a história de nabucodonozor caro charles.