O presidente da Assembléia, deputado Fernando Toledo, foi informado de que a lista dos funcionários da Casa com os nomes e os vencimentos só pode ser divulgada se ele quiser.
E ele não quer. Ou melhor: a pressão para se manter o sigilo é grande.
Os procuradores do Tribunal de Contas pediram para que divulgasse a lista completa com os nomes dos servidores e vencimentos, mas também já foram informado de que Toledo obedece se quiser.
E é verdade.
É que a lei é omissa; a Lei da Transparência deixou essa brecha quando se omitiu na questão da lista de pessoal, se deve ser pelo nome ou pela matricula – ou se por ambos.
E aí, tudo ficará com dantes: a sociedade sabe que paga, mas não ficará sabendo a quem paga e quanto paga.
E por falar na Assembléia Legislativa alagoana, é mais fácil o camelo passar no fundo de uma agulha do que o número de vagas para deputados ser reduzido para 24.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral é justa; a sociedade aprova a redução, mas a pressão para se manter o “status quo” é maior que a justiça.
E sendo assim, o número vai permanecer em 27 deputados. A ordem é: aumentar pode; diminuir jamais!
Servidores sem concurso, sequer dá um dia de trabalho, servidores de altos salários, servidores que recebem como nível superior há muito tempo, sem ter curso superior e só agora que na pressa, estão fazendo faculdade….etc…
Abrir a caixa preta da Assembleia, com nome de TODOS os “servidores”(servem a quem?), é escancarar uma das maiores vergonhas deste Estado: gente (abonada e pertencente a alta casta social) que recebe uma dinheirama do NOSSO DINHEIRO, que deveria estar fazendo saneamento básico, pagando a contratação de policiais e os remunerando melhor, hospitais etc etc,, mas que remunera esses parasitas privilegiados. Portanto, somente uma improvável cruzada cívica de toda sociedade poderia pressionar a Mesa Diretora a prestar contas de quem e quanto recebe sem trabalhar.