Monthly Archives: fevereiro 2017

O médico especializado em matar paciente votou em quem para presidente?
   6 de fevereiro de 2017   │     13:35  │  34

Brasília – O médico Richam Faissal Ellakkis é neurocirurgião especializado em matar pacientes. Ele até ensinou como matar, pelas redes sociais.

Obviamente que a conduta do médico-criminoso não pode macular todos os profissionais da Medicina, mas deve servir de alerta.

Segundo o médico-criminoso, médico quando quer também mata sem deixar as digitais.

Um momento triste.

Já assistimos antes um grupo de integrantes da máfia de branco agredindo os médicos cubanos que vieram ao Brasil ensinar a verdadeira Medicina.

Já assistimos outro integrante da máfia de branco, que saiu às ruas pregando o golpe que derrubou a presidente Dilma, ser preso por corrupção.

E assistimos agora um médico-criminoso ensinar a matar sorrateiramente. Há dois fatos gravíssimos no comportamento criminoso do médico:

1)A máfia de branco existe e o Richam integra essa máfia.

2)Você tem coragem de se submeter a uma intervenção cirúrgica comandada por um médico especializado em matar?

Em tempo: o médico que ensinou a matar a dona Marisa Leticia votou em quem para presidente da República?

Delação contra o Aécio vem ao caso ou vai para o lixo?
   2 de fevereiro de 2017   │     13:11  │  84

Brasília – A delação do ex-diretor da empreiteira Odebrecht, em Minas Gerais, Benedito Júnior, o “BJ”, contra o senador Aécio Neves “vem ao caso ou vai para o lixo”?

Caberá ao juiz Sergio Moro decidir se “vem ao caso ou vai para o lixo”. O que os amigos acham? Moro vai decidir que a delação contra o Aécio “vem ao caso ou vai para o lixo”?

Sei não, viu. Eu acho que sei lá…

O “BJ” é um dos 77 ex-diretores da Odebrecht que fizeram delação premiada. A delação dele foi confirmada por outro diretor da empreiteira, e também um dos 77 delatores, chamado Sergio Neves, que é primo do Aécio, mas não livrou a cara do primo e confirmou que houve fraude na licitação para a construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais.

A obra foi inaugurada em 2010, último ano do Aécio como governador de Minas, e custou 2 bilhões e 100 milhões de reais em valores de 7 anos atrás. Os delatores contaram que então governador Aécio indicou que o esquema de propina fosse acertado com Osvaldo Borges, então secretário de Infraestrutura do governo de Minas, e assim se procedeu.

A propina variava entre 2 e meio a 3 por cento do valor total da obra.

O senador Aécio nega. Em nota enviada à Folha de S. Paulo, ele defende a abertura ao público das delações para que possa se defender.

Mas, sobre a delação dos ex-diretores da Odebrecht, tudo bate. A dúvida é apenas sobre qual será o entendimento dos investigadores quanto à questão: a delação contra o Aécio e PSDB vem ao caso ou vai para o lixo?

 

 

 

 

Desculpe aí, Mantega. Foi mal…
   1 de fevereiro de 2017   │     22:13  │  24

Brasília – O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu serenamente e sem surpresa o resultado do inquérito da Polícia Federal inocentando-o.

Ele foi arrancado de um hospital, onde acompanhava a esposa com câncer, e levado sob “condução coercitiva” para depor sobre um crime imaginário que obviamente não cometeu.

Pergunta: como alguém inocente pode ser arrastada sob “condução coercitiva” e sofrer constrangimento, ainda mais num hospital onde acompanhava a esposa com câncer?

Quem vai restituir a moral do constrangido inocente?

O caso do Mantega não é o primeiro; tem também o caso da cunhada do João Vaccari Neto, que foi confundida com outra pessoa e presa.

No Brasil é assim; constrange-se para investigar quando o correto é investigar para constranger com a prisão.

A PRISÃO  DO EX-MAGNATA

Sobre a prisão do ex-magnata Eike Batista, as insinuações são de que ele precisa delatar o ex-presidente Lula para amenizar o peso judicial sobre si. Já se tentou de tudo para pegar o Lula e diz-se agora que o caminho é o Eike.

Mas, o Eike se relacionou com o poder independente de quem o exerceu, igual fez – e por isso prosperou -, o pai, Eliezer Batista, que veio do governo Jânio Quadro, passou pelo governo João Goulart e – pasmem! -, dirigiu a então estatal Companhia Vale do Rio Doce nos governos militares.

O filho é um homem de negócio, que esteve com o Lula assim como esteve com o senador Aécio Neves e o atual prefeito de São Paulo, João Dória, que proclamou o Lula seu inimigo pessoal.

Tal qual a indignação pelo erro na prisão de um inocente ou a sua “condução coercitiva”, pegará muito mal se a delação de Eike focar apenas numa direção – logo ele que, na condição de homem de negócio, negociou com todos indistintamente; do Lula ao João Doria.

Ou seja: o foco exclusivo no Lula vai pegar mal.

Resta saber se irão esperar a mulher dele se recuperar ou falecer, ou se agirão ato continuamente à delação de Eike?

Sim, eles não pedem desculpas pelos erros que cometem, mas querem punir os possíveis erros dos outros.  E enquanto o Lula permanecer liderando as pesquisas para presidente da República, os fins justificarão os meios utilizados.

Eles não pedem desculpa, mas desculpe aí, Mantega. Foi mal…

Moro na vaga de Teori para julgar as provas que ele mesmo produziu. É isso?
     │     14:27  │  19

Brasília – Depois da tragédia que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Operação Lava Jato no STF, Teori Zavaski, agora só falta acontecer a tragédia jurídica, que é a indicação do juiz Sergio Moro para a vaga.

Não se trata de eliminação a priori nem de se questionar a competência do juiz, mas de indagar se é justo  julgar o que ele próprio produziu no processo. Diz-se que isso não ocorreria porque a lei proíbe, mas, a prática no Brasil desmente a lei e não é de agora.

Aliás, não há país com mais leis do que o Brasil. Na Paraíba, um juiz concedeu um habeas corpus às 3 horas da manha para impedir que o filho de um magnata fosse preso, depois de ter praticado dois crimes de trânsito: dirigir embriagado e atropelar e matar o guarda de trânsito que o abordou.

Um juiz pode conceder um habeas corpus sem ouvir as fundamentações da prisão?  Não pode. Quer dizer: no Brasil pode.

Caso seja indicado, como a maioria da população deseja, Moro iria julgar o que ele produziu, ou seja, os processos. Isso, no mínimo, é incompreensível. E ainda que não julgasse por impedimento, como se diz, quem iria desfazer o trabalho do colega?

Se já não bastasse o sigilo absoluto da investigação que apura a queda do avião em que Teori estava, agora mais essa. O sigilo não deveria ter sido solicitado nem imposto porque serve para alimentar as dúvidas e engrossar as suspeitas sobre a causa do acidente.

O momento exigia que fosse exatamente o contrário, ou seja, as investigações abertas ao público e com acompanhamento de representações da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo.

Se a conclusão, como tudo leva a crer, for de que houve um acidente, a dúvida permanecerá. Avião não cai – alguém o derruba, seja por negligência, sabotagem ou ataque externo.

O governo tinha um candidato para a vaga, mas devido as polêmicas que ele gerou com os posicionamentos considerados machista e excessivamente religioso, a nomeação parece que emperrou e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Yves Gandra Júnior, enfrenta problema para ser indicado à vaga.

Mas, a indicação de Moro tem o problema maior – que é julgar o que ele mesmo produziu numa investigação. E se não julga por impedimento constitucional, mas integra o colegiado. Ou alguém acha que o ministro Moro iria desmentir o juiz Moro? E que o colega iria desmentir o colega?

PS – O fato de o juiz, no caso de virar ministro do Supremo Tribunal Federal, não poder julgar os casos em que atuou como juiz, não garante que o processo segue o curso normal sem intervenção ou influência do autor. De ordinário, na prática se anula a teoria.