por Aprigio Vilanova*

No dia destinado para homenagear os professores, o candidato à presidencia, Jair Bolsonaro (PSL), cumpre agenda de campanha no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da polícia militar do Rio de Janeiro.

Discursando para os militares, Bolsonaro disse que “em chegando, teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira!”. A saudação faz alusão ao simbolo do BOPE, representado por uma caveira com uma faca encravada de cima para baixo.  

Não houve nenhuma palavra, por parte do candidato, relativa a comemoração do dia dos professores ou sobre seu plano para a educação, Bolsonaro se restringiu a publicar, em rede social, mensagem na qual fala que é preciso resgatar o respeito em sala de aula. 

Já o general, Aléssio Ribeiro Souto, integrante da equipe de campanha de Bolsonaro e responsável pela área de educação, em entrevista ao jornal, Folha de S. Paulo, afirmou que a educação brasileira precisa passar por uma revisão bibliográfica.

Souto disse que é preciso a retirada de ‘ideologia’ e que é necessário ensinar a ‘verdade’ sobre 1964, ano que os militares foram as ruas, apoiados pelos Estados Unidos, e derrubaram o governo de João Goulart. 

Para o general, os professores fazem doutrinação dos estudantes e só uma parte da história é contada e cita, como exemplo, as mortes de membros que apoiavam a ditadura militar e que não são abordadas pelos professores em sala de aula. 

*Jornalista formado na Universidade Federal de Ouro Preto – MG

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