Brasília – O fundamento da economia se resume na lei clássica da oferta e da procura, e é imutável.
As medidas econômicas, que são chamadas de pacote, apresentadas pelo governo para o ajuste da economia independem de quem esteja no comando da nação.
As críticas da oposição são oportunismos deslavados, porquanto a receita adotada é única. A única diferença, e para pior, é que se o Aécio Neves tivesse sido eleito a dosagem do arrocho seria maior.
Ou seja: o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que ajudou a elaborar o programa econômico da proposta de governo do Aécio, teria triunfado na defasa do corte de 80% no Orçamento.
Aliás, o ministro Levy não foi à apresentação da proposta econômica exatamente para não se desdizer no que vinha afirmando para o Aécio durante a campanha presidencial – que era para cortar 80% das despesas públicas.
Como agora ele iria aparecer ao lado do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciando o corte de 69% no Orçamento se defendia os 80%.
Evidente que a realidade econômica atual adversa tem explicação no ufanismo de um momento favorável, mas que se caberia ser cauteloso e, mais que isto, parcimonioso.
Por exemplo: não dava para confiar indefinidamente no preço favorável do petróleo.
Foram erros de avaliação combinados com as circunstâncias do ano eleitoral, quando é da tradição se protelar as ações antipopulares ainda que em detrimento da economia.
E é preciso entender que, mesmo diante desse quadro adverso, os brasileiros que viajam à Europa ainda são tratados com delicadeza que antes não se conhecia especialmente na Espanha.
E isto, porque na Espanha, assim como em Portugal, na França e na Grécia, eles estão carentes dos dólares que os brasileiros ainda estão podendo gastar, apesar das “viúvas do Aécio” que pregam o apocalipse.
E enquanto a mídia continua insistindo no golpe sórdido contra a Dilma, a violência urbana está fora de controle e a delinquência agora está matando à faca.
E foi preciso matar a faca um médico conhecido no Rio de Janeiro para a mídia, finalmente, mudar o foco do jornalismo que mais parece panfletagem de campanha eleitoral.