Policiais que fazem bico como sicários; parentes de delegados envolvidos com roubo e, na Fernandes Lima chega-me a notícia de que tá lá um corpo estendido no chão e eu indago: como alguém consegue escapar incólume na conturbada e abarrotada Fernandes Lima?
Deve estar sendo mesmo muito fácil para a criminalidade em Alagoas. É verdade que a violência é um produto nacional, mas também é verdade que em Alagoas os crimes parecem ser estimulados pela impunidade.
Alagoas é a terra dos inquéritos policiais forjados. Exemplo: a chacina de Roteiro e o assassinato do vice-prefeito do Pilar, Beto Campanha, onde os inquéritos são verdadeiras peças criminosas porque indiciam inocentes.
E o que é pior? Deixar o culpado solto ou prender inocentes?
Diante do exposto permanece a dúvida atroz: de onde vem o crime em Alagoas? Vem dos grotões onde habitam os rebotalhos humanos segregados ou vem do policial que recebe 30 mil reais para matar uma jovem grávida e sumir com o corpo?
Sem resposta para essas indagações, a sociedade alagoana continua traumatizada pelos crimes do cotidiano e pela impunidade dos atos criminosos.
Alagoas se transformou no Estado dos parentes e aparentados que podem matar ou roubar com a certeza de que nada vai acontecer, pelo menos antes de o crime prescrever.
Em Alagoas ou se espera a prescrição do crime para solenemente se arquivar os processos ou se espera pela imunidade parlamentar do acusado, para se dar a falsa ideia à sociedade de que se agiu conforme a lei mandando o processo para o Supremo.
São os Pilatos da corte. Quando se envia o processo para o Supremo é porque se estar lavando as mãos, e tal procedimento é o combustível do crime em Alagoas – que alimenta os parentes e aparentados, e estimula os segregados sociais a buscarem no trabuco o que o Estado lhes nega há tempo.
Há casos tipo assim: o prefeito Fulano de tal e o prefeito Sicrano de tal praticaram os mesmos crimes de roubo, mas só o prefeito Sicrano foi preso porque o prefeito Fulano é aparentado da lei que deveria puni-lo.
E, em Alagoas, a lei não pune os aparentados. Só os desconhecidos.
Daí é besteira ficar discutindo a violência em Alagoas e pedir providências. Não se pode tomar providência numa terra onda o policial faz bico de sicário, o parente do delegado rouba e a lei tem parentes.
Gostei do artgo, nota 9, levaria 10 se tivesse se referido ao PLANO DE (IN) SEGURAÇA, onde se gasta milhares de reais para nada. O cinismo dos nosso Usineiro Governador Tsunami Azul, seu Mordomo Secretário Dário e a que pariu o famigerado Dra. Filomena Miki. Parabéns BOB
O mais importante desta escrita é está sendo publicada, pela milionésima vez, é verdade, um dia a bastilha de alagoas cai, num ta danado. Em tempo: bastilha( assembleia de alagoas; tribunal de contas de alagoas; governo de alagoas; ; prefeituras municipais de alagoas; tribunal de justiça de alagoas policias de alagoas etc, etc,
Forçoso reconhecer que o Bob, desta feita, quase tirou dez, nota dez!
Falar do “milagre sem dizer o nome do santo” passou a ser sua retórica, ou seria minha impressão?
Se a imprensa se cala ou se omite o que dizer do pacato cidadão que teme abrir a boca para não amanhecer com ela a “cheia de formigas”?
Abr
JG
P.S.: E o plano, Bob? Ah! E para que temos uma FNS que nada faz e nem prende aos meliantes, assassinos, assaltantes e estupradores?
Ah! Ela está para proteger as elites governantes e parlamentares e não a sociedade, o povo, a comunidade, o cidadão, o Zé, o João…etc. Ou não?
COMO PODE UM SITE DE CREDIBILIDADE COMO O GAZETAWEB PERMITE QUE AS PESSOAS SEJAM ATACADAS SEM A DEVIDA DEFESA. SERÁ QUE NÃO POSSUIE O MODERADOR. DEMONSTRAÇÃO CLARA E TÍPICA DE IMPRENSA MARRON.
E o delegado que presidiu(?) o inquérito de Roteiro e que entrou para história como o exemplo de mau exemplo é o representante da categoria, ou seja, presidente da associação dos delegados…em 2º mandato. Que representatividade!!!
São os bandidos oficiais, com carteirinha pra matar.