Foco, surto, pandemia!

A mídia espetaculosa alardeou aos quatro cantos do mundo que o mundo estava em perigo e o culpado era o porco. Ou a porca.

Muita gente acreditou, mas a maioria nem tanto e não foi só aqui no Brasil. Ainda bem. A vacinação foi um fiasco – eu mesmo não me vacinei – mas a “indústria da espetaculosidade” faturou bem.

Não é verdade, portanto, que a vacinação “controlou a epidemia”. Na França e na Holanda o índice de vacinação foi pífio, igual ao Brasil, logo, não é verdade que a vacinação preveniu a pandemia.

Mas a espetaculosidade da mídia, que todos os dias apresentava uma vítima da doença que ninguém nunca via, ajudou a desencalhar as luvas e as máscaras de plásticos empoeiradas nas prateleiras dos almoxarifados.

Chegaram até a isolar um vírus, que foi identificado com o nome de formula química e dizem que até visitou Maceió.

E os incautos que se assombraram com a espetacularização da mídia nem se deram conta de que, antes, eles tentaram atribuir a culpa ao frango. Antes, era a “gripe aviária” e só depois é que passou a ser “gripe suína”.

E eu fico agora a pensar o motivo dessa espetacularização da mídia sobre a gripe suína, ex-gripe aviária:

Será que se deveu ao aumento do consumo de milho pelos suinocultores mexicanos? Afinal, é muita coincidência que o “foco” que a mídia apresentou como inicial da gripe suína tenha sido aquela cidadezinha mexicana na fronteira com o Texas – que é o maior produtor de milho dos Estados Unidos, que precisam do milho para alimentar gente ou produzir Etanol.

E não para alimentar porcos de mexicanos.

De vez em quando eu me lembro do terror dos telespectadores em frente da televisão assistindo o noticiário sobre o número de mortos da “pandemia” – que passou e caiu no esquecimento tão rápido que dá para duvidar.

Por favor: se alguém encontrar uma “gripe suína” por aí devolver à mídia espetaculosa, porque já tem luvas e máscaras de plásticos encalhando de novo nos almoxarifados.

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