Existem duas possibilidades para o presidente Jair Bolsonaro aplicar a tática de dividir para governar, que são:
1)É o atalho para o golpe.
2)É apenas mais um exemplo de incapacidade gerencial.
Fico com as duas, acrescentando que também na segunda opção deve-se acrescentar a falta de adestramento; o capitão, na verdade, nunca comandou nada.
Mas, ambas têm reflexos comprometedores, que podem resultar na reação internacional adversa diante da incapacidade do presidente de ser o governante de fato. Bolsonaro até agora só criou problemas para ele e para o paÃs, e isso influi decisivamente até para quem almeja o golpe.
De crise em crise, desde que tomou posse até amanhã e depois…, o presidente se arrasta e nem mesmo o teatro montado diariamente, na frente do Palácio do Alvorada, parece não lhe estimular; o presidente não parece mais à vontade e se comporta como quem sabe mesmo que é tudo armação ilimitada.
De fato, quem duvidar que não é armação tente participar se não estiver previamente cadastrado e sob controle.
Tem agora a CPI da Pandemia, que Bolsonaro teme porque sabe que vai concluir que o governo negligenciou na compra de oxigênio para o Amazonas, e negligenciou mesmo; que o presidente desdenhou da pandemia e estimulou a contaminação – e desdenhou e estimulou mesmo; não há como negar.
O presidente tenta confundir os brasileiros, e muita gente se deixa enganar, quando pede para a CPI investigar também governadores e prefeitos, mesmo sabendo que a CPI investiga fatos e não ilações. Bolsonaro teria de apontar nomes e fatos, sem os quais – ele sabe disso -, não se instala CPI.
O pior é que o presidente passou recibo com firma reconhecida.
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