Bolsonaro não cumpre acordo com Lira e revela sua verdadeira intenção
   11 de agosto de 2021   │     14:45  │  9

O presidente Jair Bolsonaro quebrou o acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e voltou a falar sobre o voto impresso, difundindo mentira e colocando suspeição sobre o voto dos deputados da sua própria base, que votaram contra.

Lira poderia ter arquivado a proposta quando a Comissão Especial derrotou majoritariamente o projeto, mas, cumprindo o acordo com Bolsonaro, que lhe pediu para levar a decisão para o plenário em troca de encerrar a discussão, o presidente da Câmara quebrou a tradição da Casa.

A proposta foi derrotada, mas o presidente descumpriu o acordo e 12 horas depois da sessão encerrada voltou a atacar a urna eletrônica – que é segura, de acordo com laudo da própria Polícia Federal -, e, pior, divulgando notícias falsas.

Bolsonaro culpa o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de ter “ameaçado” deputados que têm problemas com a justiça – o que não é verdade. Barroso foi convidado pela comissão da Câmara, que tratava do voto impresso, para falar sobre a segurança das urnas eletrônicas, e não fez nenhuma ameaça, sequer tratou de processos no Supremo Tribunal Federal.

O mais interessante é a conclusão: Bolsonaro não defende voto impresso nem auditável – o voto eletrônico já é auditável -, o que o presidente quer é trabalhar a narrativa para o discurso de reação ao resultado das urnas, na hipótese de lhe ser adverso. Se o sistema eleitoral fosse na cédula à moda antiga, Bolsonaro estaria defendendo a urna eletrônica.

Essa é a linha à Donald Trump e, tanto é verdade, que Bolsonaro insiste em afirmar que a eleição nos Estados Unidos, com o voto à moda antiga, no papel, foi fraudada. Ou seja, o presidente passou o recibo da sua real intenção oculta sobre o processo eleitoral em 2022.

 

COMENTÁRIOS
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  1. LA PASSIONÁRIA

    https://youtu.be/iKfiUNGeRm8
    ☝️
    Vejam o quão patético e ridículo o verme que os idiotas da julica vagabanda(vagabunda e bandida), mané ciririca, mafalda, ingrata, nivaldinho, lionina, mongodoy e outros componentes do gado abjeto vivem a adorar.
    BANDO DE IMBECÍS!!!

  2. Eu já sabia

    “Nenhum tanque na rua é mais forte que um parlamento independente”, chapuletada do deputado, e vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos👏👏👏👏

  3. Willames

    Vish…. não sabia que leitores da gazeta eram em sua maioria pseudos intelectuais esquerdistas. Rsrs… no mais, muito engraçado ver vocês atacando… gostaria de ver opniões e até mesmo, notas do blog, sobre alguns outros países. Vou citar…. argentina, Venezuela, Coreia do Norte, cuba, entre outros. Lembrando que essa última tá precisando de apoio, divulgação….
    Ahhh…se for por falar do que está em destaque na “matéria” acima, ou ponto de vista do blog, não sei o porque do reboliço, em emitir um simples comprovante com os votos aferidos no equipamento. Mas, gostam de mudar os fatos, e dizem que querem retroceder, com papel e caneta. Aff…..

    1. EU QUERO SABER

      VISH…A MANSÃO DO FLÁVIO BOLSONARO ESTAVA AVALIADA EM 6 MILHÕES. AGORS ESTÃO FALANDO EM 14 MILHÕES. ESSE DISPARO FOI A INFLAÇÃO SEM FREIO DO BOLSONARO?

  4. BOLSONARO NUNCA MAIS

    A gestão do presidente JAIR BOLSONARO teria desembolsado pelo menos R$ 4,3 MILHÕES para que CELEBRIDADES fizessem propaganda do GOVERNO. Segundo infomações do Intercept, os gastos aconteceram em 2019 e 2020 e foram para BAND, RECORD, SBT e REDE TV!. Os documentos que indicam os pagamentos estão na relação de notas fiscais da Secom entregues à CPI da Covid. Enquanto brasileiros padeciam por falta de VACINAS por conta de DESGOVERNO NEGACIONISTA, CELEBRIDADES faturaram alto, divulgaando fake News e medicamentos sem eficácia.

  5. Wesley

    Em 17/11/1994, o Jornal do Brasil, velho conhecido do nobre jornalista Villanova, exibiu reportagem na qual a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro tinha identificado cédulas falsas no antigo sistema de votação em papel. Adivinha quem era o beneficiário da fraude? Sim ele mesmo, o Jair Messias Bolsonaro.

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