De volta ao Brasil, FMI prevê dias ruins para o país
   16 de dezembro de 2020   │     21:39  │  0

Ele voltou.

Depois de duas décadas longe do Brasil, o Fundo Monetário Internacional voltou a se preocupar com o país. A representante do FMI, Kristalina Georgieva, advertiu para as ‘sérias consequências” que advirão, se o Brasil não manter o auxílio emergencial.

Ela vê o quadro de grave crise, que atingirá pesadamente a população pobre, e levará a economia do país a um colapso, com o crescimento do desemprego.

Hoje, no país, só o ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita na recuperação da economia por “geração espontânea”, ou seja, por concessão inevitável do próprio mercado, mas isso é mais um chute – aliás, pior é que todos os chutes do Guedes erraram o alvo.

Não há nada a se comemorar, muito menos, esperar algo de bom vindo da política econômica do ministro, cuja proposta de crescimento em “Vê” de fato existe, mas em “Vê” de cabeça para baixo.

Para “comemorar” mesmo – comemorar fazendo figa, claro -, o que se tem é a volta do FMI. Oxalá, seja breve, porque quanto mais tempo demorar essa visita, ainda que apenas palpitando, é um mau sinal para qualquer país.