Salvo do perigo e do mal, que seria a eleição do Aécio Neves, o Brasil agora tem que apertar o cinto. É natural que isto se faça devido à conjuntura internacional – e que ninguém venha afirmar que as adversidades são exclusivas do Brasil.
É natural que se queira colocar a culpa no governo, mas não é de todo justo; o governo cometeu erros, é verdade, mas as causa – e não a causa – da crise são diversas e independes dos erros que o governo tenha praticado.
O momento é de apertar o cinto, e não é apenas para o Brasil. Na Grécia, por exemplo, a situação é caótica; a Venezuela e a Argentina enfrentam turbulências e a Espanha, que tanto se empedernia para reagir aos visitantes que se comunicam na língua nativa, hoje se esforça para entender todos que a visitam porque não pode prescindir da grana do turista.
Aperta o cinto implica em adotar medidas antipáticas, mas nada que não se fizesse qualquer que fosse o presidente eleito.
É preciso estancar a sangria do erário e acabar com a farra. Apertar o cinto não significa negar o discurso, mas apenas cumprir com a praxe que a idiossincrasia do eleitor exige e não é apenas o eleitor brasileiro.
É o eleitor em geral.
Isto posto, e salvo o Brasil do mal, é preciso decolar. Mas, antes, é preciso apertar o cinto.
A velha história se repete. Muitos gastos em campanha (esquecemos até de crise) que ultrapassam bilhões de reais. A presidenta se reelegeu com a bagatela de 190 milhões (!) de reais. Alagoas, um dos Estados mais pobres da Federação, teve um gasto de 145 milhões de reais (!) (segundo o TSE), ficando atrás somente de 3 Estados. O governador eleito gastou 59 milhões (!). Fim de campanha, a história: O país está passando uma crise, devemos apertar os cintos. A LDO e a Lei de Responsabilidade impõem, juntamente com o sistema financeiro (FMI) que os gastos diminuam (sobra para os mais pobres). Por que não se preocupam com os gastos com altos salários (da classe política e o alto escalão de comissionados)? Por que criaram tantos ministérios? Por que aqueles que causam a sangria do erário não são punidos? Aliás, essa reinvenção de crise não acontece apenas no setor público, sendo utilizada pelo privado. Vejam as demissões no setor automobilístico no ABC. Utilizam o trabalhador para produzir riqueza, depois demitem, alegando recuo das vendas. Depois recontratam, depois demitem… E assim as crises vão surgindo (?). O que está em crise, na verdade, é o capitalismo (uma crise estrutural). Apertar os cintos, no setor público, implica em diminuir os gastos com educação, saúde etc. Implica em aumentar o superávit primário para tornar o país livre do “risco país” (medo do investidor estrangeiro). Nós, brasileiros que com o suor do rosto mantemos nossas famílias com o mínimo de dignidade, vivemos com os cintos apertados desde que nascemos.
Acho que a culpa vai terminar sendo do ESTADISTA FHC, a grande paixão dos petista, que não conseguem esquece-lo, mesmo depois de tanto tempo.
Se a grande primeira dama, D, Ruth, se viva fosse, estaria morrendo de ciúmes.
Quem sabe se a culpa não é da Rosemary, a desaparecida.
Decolar com essa tipulação ?? Deus me livre !!!
Então caro escriba…como o sr. admitiu , existe FARRA !!!
“Aperta o cinto implica em adotar medidas antipáticas, mas nada que não se fizesse qualquer que fosse o presidente eleito”. Caro BoB’esteira essa frase é do discurso do Tucano, a PRESIDENTA não falou em apertar o cinto e que a economia estava no rumo certo e que no Brasil não havia recessão, que puxa saco do PT que você é. se manca?