Aécio some novamente e Irene, digo,a Dilma ri
   9 de dezembro de 2014   │     14:07  │  11

Brasília – Depois do afago do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao governo do PT, o senador Aécio Neves sumiu novamente.

O sumiço ficou mais evidente na manifestação promovida em São Paulo pelos seus eleitores, que esperavam contar com a presença dele.

Mas, pensando bem, o Aécio tem razão de sumir. Depois que o banqueiro Joaquim Levi aceitou o convite para ser o ministro da Fazenda, a esperança do terceiro turno da eleição se esvaiu.

E o Aécio sabe que, em 2018, a vez é do Alckmin ser o candidato tucano.

E para ser candidato a presidente o Aécio também sabe que terá de deixar o PSDB. Obviamente, ele não está nada satisfeito com esse desenho antecipado da próxima eleição.

Enquanto o Aécio fingia esbravejar no Congresso Nacional, o Alckmin e a Dilma fechavam um acordo bilionário para ajudar o governador paulista a resolver o problema do abastecimento d´agua depois do colapso da Cantareira.

Dizem, e eu acredito, que o Aécio não gostou da declaração do Alckmin – que, para o mineiro, soou como admoestação; o Alckmin observou que a eleição terminou e que é preciso cuidar do país.

Para o mineiro, isto soou como um pito com endereço certo.

E se o Aécio não foi à manifestação em São Paulo, o José Serra foi. Com 8 anos de mandato, o Serra é outro candidato a presidente da República – e o Aécio já sabe que, agora, ele é o terceiro na lista.

A história não se repete, exceto em forma de tragédia, mas lembrando o que aconteceu com o avô dele é aconselhável colocar as barbas de molho.

Na década de 1980, o Tancredo Neves criou o PP para se prevenir no caso de não obter a legenda da oposição para disputar a presidência da República e, ao mesmo tempo, afagar os militares.

E o Aécio já sabe que não é o candidato do PSDB em 2018, e sabe também que terá de escolher entre a aventura de uma candidatura presidencial avulsa, o que implica em deixar o PSDB, e a reeleição para o Senado.

Com um judeu Levita acalmando o mundo financeiro internacional, o Aécio sumiu e a Dilma e o Lula riem.

COMENTÁRIOS
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  1. Robinson Rodrigues

    Não acredito que você dependa de algum emprego ofertado pelo PT, mas que você passa essa imagem, isso passa!!!!!!
    Tenho nojo do que você escreve, zomba das pessoas e ainda se acha inteligente . Estou com vontade de “vomitar ” e seria ótimo se fosse em cima das suas “baboseiras” que você fala do PT. !!!!!! Chega…….

  2. Paulo Otávio

    Sinto muito amigo você que é um jornalista respeitado está faltando com a verdade. Basta assistir a TV Senado que verás que o senador Aécio discursando quase todos os dias. Desde as eleições que todos perceberam sua paixão por Dilma, tudo bem, isso é normal. Agora passar para os internautas uma informação mentirosa, aí já é demais. Lamento muito, mas seu jornalismo é de péssima qualidade.

  3. Roberto

    Bob , jornalista mal informado ou melhor tendencioso e prestador de serviço excluso ao Pt, o senador Aecio já começou percorrer o país indo ao estado de Santa Catarina agradecendo a sua belíssima votação que obteve no estado sério de homens de bens , pelo jeito là não existe gente de sua qualidade.

  4. José NIvaldo Mota

    E OS MONITORES, NINGUÉM OLHA?
    Os Monitores da Rede Estadual da Educação vive dias apreensivos e de incertezas, haja a vista, que o governador de Alagoas, Sr. Teotônio Vilela Filho, sistematicamente vem atrasando o salário dos professores Monitores. Esse mês de novembro, nenhum professor monitor recebeu os seus salários, nenhum aqui, tem vultosos salários para receber na 2º faixa salarial do Estado. Hoje os Monitores, são escravos da modernidade, infelizmente a imprensa pouco olha para este setor, que vem levando a Educação nas costas, somos hoje mais de três mil, atuando com salários defasados e em alguns casos, temos Monitores com dois ou três meses de salários atrasados. O número de três mil monitores atuando hoje na área da educação é incerto, nem a Secretaria de Educação sabe quantos somos. Se hoje, qualquer repórter ou blogueiro, fizer esta pergunta à secretária de plantão, ela não vai saber com certeza, estamos metido num verdadeiro descalabro administrativo. Vou falar de mim mesmo, para ilustrar melhor a situação, fiz o último concurso da Educação, já estava atuando como Monitor, fui aprovado, fui o 26º na área de História da 13º CRE, já foram chamados quinze professores concursados, mas eu continuo como monitor, ninguém chegou para tomar o meu lugar. Quer dizer, eu tomo a minha própria vaga, é algo inacreditável, somente esse governe leniente e preguiçoso, para estarmos em um grande atraso na área educacional, com os piores índices no quesito aprendizagem. Existe outra denuncia ainda não formulada, embora os professores Monitores, já estejam se organizando para isso, é com relação ao valor exato da hora/aula dos professores Monitores. A denúncia consiste no valor real da hora/aula do monitor, dizem que valor exato é de R$ 31,00 (Trinta e um reais), mas este governo vem pagando apenas R$ 11,16 (onze reais e dezesseis centavos), isso mesmo, essa enorme diferença, mas carece como eu frisei de uma apuração pelos órgãos competentes. Infelizmente, o que vemos hoje, são propagandas mentirosas desse governo, numa tentativa de canonização, passar uma imagem que não condiz com a realidade, uma lástima para milhares de estudantes, mães e pais, que não podem ver seus filhos crescerem com capacidade e prosperar numa sociedade cada vez mais exigente competitiva. É necessário que o novo Governador eleito, Renan Filho, dê uma atenção especial para a educação, sabemos das dificuldades em todos os outros setores, tão essenciais, como a saúde e Segurança Pública, mas temos a certeza também, que nenhuma sociedade, conseguiu superar os seus imediatos problemas, sem uma educação valorizada, com seus professores valorizados!
    José Nivaldo Mota é professor de História do Colégio de Saint Germain e professor Monitor nos Colégios Freitas Neto e Paulo Freire.

  5. Pedro

    Bob que jornalista é vc q não sabe o que fala,
    Leia e preste mta atenção, cara palida!!!

    O Estado fechou uma PPP — uma parceria público-privada — para a construção do chamado Sistema Produtor São Lourenço. Esse

    Contrato foi celebrado com um consórcio firmado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Elas têm a obrigação de entregar a obra. Como irão financiá-la? Bem, isso é problema delas. No caso, essas empresas — e não o governo — fecharam um contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal.

    Digam-me cá: se, em vez da CEF, esse contrato fosse com o Bradesco ou com o Itaú, qual seria o título? “Bradesco repassa R$ 2,6 bilhões para São Paulo”??? Ou: “Governo de SP receberá R$ 2,6 bilhões do Itaú para obras”???

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