Brasília – No balanço fúnebre da insegurança pública no Rio de Janeiro, 105 policiais compõem a estatística nefasta até agora.
Oxalá pare por aí…mas, não é certo que pare; o ano ainda não terminou e muita coisa ainda pode acontecer nessa guerra sem fim.
No Rio de Janeiro já mataram policiais, um cabo do exército exercendo a função de policiamento e uma juíza; em São Paulo atearam fogo em viaturas policiais e em Brasília cinco boxes da PM foram queimados e, pasmem, 20 pistolas foram levadas do depósito do 1º Batalhão, sediado no Plano Piloto.
Mas, o que mais preocupa a sociedade é o envolvimento dos agentes da lei com o crime. De ordinário, na estatística da criminalidade tem policiais envolvidos com a delinquência o que deixa o pacato cidadão com a dúvida atroz sobre se vale a pena ser pacato e respeitar a lei.
Isto porque, até agora, a sensação que se tem é que o crime compensou.
Um policial que é preso por praticar crime e volta a exercer a função de policial, não só reforça a tese absurda de que o crime tem compensado como alimenta a dúvida sobre a direção que vem o bandido.
E de onde vem finalmente o bandido? Dos guetos? Das favelas? Do poder público?
E isto se generaliza de uma reforma que o País está sem saber por onde começar o combate, se pelo Rio, São Paulo ou Brasil, ou se por Alagoas, pois tanto faz.
E imagine que Alagoas é um Estado pequeno onde as pessoas não apenas se conhecem, mas sabem quem pratica crimes; sabe quem assalta postos de gasolina e rouba carros.
Essa insegurança pública nacional tem origem na impunidade, mas não é apenas na impunidade do delinquente chinfrim, pois tem também o delinquente que é agente da lei e possui distintivo policial, o que lhe facilita a pratica dos delitos.
É claro que não se deve generalizar, mas também é claro que é urgente uma ação conjunta nacional que faça justiça para punir severa e exemplarmente os agentes da lei que praticaram crimes, porquanto a impunidade é o alimento e o incentivo à delinquência generalizada.
Quando o agente policial pode transgredir a lei impunemente, é porque o Estado perdeu a autoridade.
Espera-se que, ao contrário do que aconteceu em 2006 em Maceió, nenhum restaurante seja assaltado durante o inicio do novo governo. Porque a história quando se repete é porque é estória.
E precisa ser cuidadosamente investigada
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CRIME COMPENSA E RECOMPENSA HÁ MAIS DE DOIS LUSTROS; OU NÃO?
Joilson Gouveia*
Pareceria hilário se fosse séria essa “preocupação” ou o “questionamento” ou mesmo a “dúvida” do nosso arauto de que o “crime compensa”; nem sei se rio ou se choro ou desdenhe ao que perquire, duvida e insinua nas suas subliminares gramscistas, como sói e é práxis!
Por acaso, olvidaria ou desconheceria ou ignoraria o dito cujo arauto esquerdista que há mais de doze longos anos que ela, a violência in genere, recrudesce em todos os aspectos, campos, estados e cidades, urbes e municípios? Sabe de nada o inocente!
Pesquise-se, analise-se e informe-nos, porquanto dever primordial do jornalismo sério, honesto e honrado, sobre as causas primeiras dessa majoração desenfreada, mormente depois dos foros de Porto Alegre, Manaus e São Paulo, quando os “governos” firmaram “parcerias” ou alianças com as “instituições” nada legais como FARC’s e outros narcotraficantes e de todos os gêneros ou descaminhos e países aliados produtores da matéria prima das drogas, num livre comércio ou descongestionado acesso ou trânsito e facilitando ao tráfego, por nossas imensas fronteiras terrestres, um tanto desguarnecidas ou pouco ou nada policiadas, protegidas ou fiscalizadas como deveriam, sem contar aos infinitos espaços aéreo e marítimo, e do imensurável litoral costeiro desprovido de controle e policiamento ou guarda costeira imprescindíveis – já dissemos isso em nosso modesto Blog, vide, pois, in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/08/eu-vi-li-e-nao-cri-sera-que-isso-e.html
Todavia, destaque-se que o imaginário popular é reflexo do que se passa na conjuntura no aspecto político, pois o mero, o vulgo, o comum e medíocre cidadão já percebeu que o crime compensa, sobretudo, nesse meio ou dentre os político e detentores de colarinho branco – onde estão os fraudadores da Previdência? Quantos estão presos no caso mensalão (ainda que processados, julgados, condenados e presos) “condenados” (?), onde os “Zés” posaram, para as fotos e câmeras de vídeos, de punhos cerrados e tratados e enaltecidos como seus “zéróis”, e até vaquinha fizeram para livrarem da Papuda e etc., olhe-se o caso PTrolão, que dizem ser coisa da PIG – “Partido da Imprensa Golpista! – Quem está por trás ou no comando de tudo isso?
O que se dizer do caso das malas diplomáticas levadas a Portugal por certa assessora para assuntos privados, pessoais e particulares, para não dizer outros que tais?
Como entender, tolerar, aceitar e engolir os gastos e desperdícios dos tais cartões corporativos?
Onde está o “Lalau” do caso TRT de São Paulo?
Cá, entre nós, na “república caetés” e mais recentemente, o que deu o caso “taturanas”? Quantos foram reeleitos?
E nos tantos outros casos semelhantes nas operações “guabirus”, “navalha” e as tantas outras “operações”, o que deu aos seus autores, implicados e envolvidos?
Quanto e quais foram os custos/benefícios do tal pífio, inane, inóxio e natimorto “plano” Brasil Mais Seguro?
Ora, meu caro arauto, quem é que tem o dever de respeitar, cumprir, exigir ou fazer cumprir as Leis e Constituições? No entanto, é o primeiro a desdenhar, espezinhar fazer menoscabo delas, mesmo tendo jurado solenemente obedecê-la, o que dirá, pensará e fará o povo sobre o Império da Lei? Enfim, como bem dissera um grande pensador: “quando o que manda perde a vergonha os que deveriam obedecer perdem o respeito”! Ou não?
Saída? Simples: retorno de um governo que se respeite a si mesmo, às leis e Constituição e que endireite nosso Brasil!
Abr
*JG
IMPUNIDADE …. KKKK UM PARTIDO QUE TRATA PRESOS COMO HERÓIS NÃO PODE GERMINAR NO POVO A CULTURA DA PUNIÇÃO E RIGOR DA LEI ……
Vejo que a Corregedoria da PM é o órgão que mais pune exemplarmente seus servidores. Basta ir lá e verificar in loco. Qual o horário que pode ir? Quaisquer horário e é aberto 365 dias do ano. Sobre a Violência tenho a seguinte opinião devemos entender melhor a ciência da CRIMINOLOGIA, que consegue dar repostas mais técnicas sobre o assunto, pq senão correremos o risco de criar teorias muitas genéricas sobre o tema. Observemos o tempo que vivemos e a nova reforma do código penal. Hoje há a possibilidade de um indivíduo ser condenado no Tribunal de Júri pelo crime de homicídio e recorrer em liberdade. Quanto mais roubar, furtar , portar armas de fogo, traficar, estuprar etc.