Teimosia de Dilma irritou a Marta Suplicy
   12 de novembro de 2014   │     14:56  │  1

Brasília – Não está sendo fácil convencer a presidente Dilma de que o mercado financeiro necessita de um choque de tranquilidade, e que esse choque tem nome e filiação partidária no adversário.

Chama-se Henrique Meireles e é filiado ao PSDB.

Esse é o nome que o Lula avaliza, mas não é o nome do agrado da Dilma. Mas, entre impor as suas convicções e acalmar o mercado, ela parece que optou pela segunda hipótese, ainda que a contragosto.

A presidente, que cursou Economia, tem uma visão diferente dos que seguem a doutrina de Keines e reage a ditadura do mercado financeiro. Para uns, é uma reação inglória e para outros é uma aposta de quem não se sujeita à ditadura nunca.

Na semana passada, a presidente Dilma se reuniu com o presidente do Uruguai, José Mogica, para tratar da substituição do dólar nas relações comerciais na América Latina. Pela proposta, que reúne a Argentina e o Uruguai, a moeda a vigorar seria o peso e o real.

Nesse segundo mandato, a presidente Dilma pode estar inaugurando uma nova era no que se refere ao posicionamento econômico do Brasil. Se vai dar certo ou não, só praticando.

E é isso o que a presidente Dilma tem insistido. Ou seja: ver para crer.

E se der errado, não será por falta de aviso. Aliás, a ex-ministra Marta Suplicy, na carte com o pedido de demissão, deixou claro que fora de um nome da confiança do mercado financeiro não há salvação. E esse nome é Henrique Meireles.

E a teimosia da Dilma irritou a Marta.Teimosia d

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