Brasília – O jornal impresso não vai acabar; não é verdade que o jornalismo eletrônico sepultou o jornalismo impresso. Basta o exemplo do Japão, que tem o domínio da comunicação tecnológica concomitantemente com um dos jornais de maior tiragem no mundo.
Ao fechar o Jornal da Tarde, que era do mesmo grupo de O Estado de S. Paulo, a alegação no editorial de despedida na última edição foi da concorrência com a comunicação tecnológica, especialmente a Internet.
Balela. Isso é desculpa de incompetente procurando um culpado para o seu fracasso.
Relento o “Papel do Jornal”, o livro de cabeceira do grande Alberto Dines, está lá: todo meio de comunicação existe para atender aos sentidos – visão, audição, tato…
Logo, enquanto houver visão, audição e tato haverá rádio, televisão, internet e jornal ou revista.
Mas, sinceramente, não dá mais para ler jornal com notícia velha – pior, com notícia dirigida e mal dirigida.
Na edição do antigo “Estadão”, o exemplo do mau jornalismo é escancarado de forma digamos assim extremamente burra. E quem quiser pode comprovar – é só abrir o caderno onde o jornal expõe a sua falta de respeito ao leitor.
Sem nenhum disfarce o “Estadão” expõe uma matéria sobre Murici, em seguida uma matéria contra o senador Renan Calheiros e na página seguinte uma matéria contra o Jader Barbalho – e não por coincidência, ambos com os filhos na disputa pelo governo dos seus Estados.
Coincidência?
Não; coincidência não existe. Trata-se de mau jornalismo mesmo. É por essas e outras que o Estado de S. Paulo foi obrigado a fechar o Jornal da Tarde; é por essas e outras que a tiragem do Estado de S. Paulo é hoje igual à tiragem de folhetins.
É por essas e outras que o velho e bom “Estadão” só serve hoje para enrolar sabão.
Se o estadão ficou assim…
aqui em AL sempre foi.
BOB CADÊ MEUS COMENTÁRIOS ?????????????????? A DILMA COMEU rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr