Brasília – Um médico rico é cúmplice na morte do próprio filho menor de idade, que foi enterrado vivo no Rio Grande do Sul; e em São Paulo, um publicitário e a advogada esposa dele mataram o zelador do prédio onde moravam – e depois tocaram fogo no corpo.
São dois casos que seriam tratados como “escabrosos” se os envolvidos não fossem bandidos de gravata e capital – que nunca se dão mal; o caso do médico rico do Rio Grande do Sul falta pouco para cair no esquecimento e já, já ele estará na rua.
E o mesmo vai acontecer com o publicitário-bandido e a esposa cúmplice. É assim porque tem sido assim com a lei que faz essa diferenciação entre bandido pobre – que só tem deveres; e bandidos ricos – que tem muitos direitos.
São essas as nossas leis e mudá-las é difícil, para não dizer impossível, porquanto implica em mirar no espelho onde se projeta essa sociedade num país cheio de leis que não tem servido para nada – sequer para intimidar.
Há uma clara distinção entre quem pode e quem não pode praticar crimes, e tudo se desenrola em meio ao cinismo do fingimento da lei – que não se aplica a todos, pois tem havido sempre os que se colocam acima dela e são inimputáveis.
O que as autoridades não perceberam, ou fingiram que não perceberam, é que está havendo uma reação barulhenta das ruas. Por enquanto, essa reação se restringe a fechar ruas e revogar o direito soberano de ir e vir das pessoas.
Por enquanto a reação está nisso, mas não tardará que se descubra que se pode ir além de se interditar ruas e se ocupar prédios públicos. Não está muito longe o dia em que a sociedade cansada dos privilégios indevidos vai procurar fazer a justiça funcionar sem discriminação.
Quando os jovens olham para o país veem o que o país tem para lhes oferecer no futuro. Quando os idosos olham para o mesmo país veem o quanto foram prejudicados pela hipocrisia nacional. Mudar Sistemas de nada adiantará enquanto o Poder Judiciário continuar incompetente, despreparado e tendencioso, a primeira mudança a ser feita é mudar o Sistema do Judiciário. Países que tem Judiciário fortes são países desenvolvidos, se o Judiciário é correto, ou atrasados se o Judiciário não é correto, como ocorre aqui.
Cadeia para Juízes corruptos e desemprego para Juízes desqualificados seria um ótimo começo.
Temos que adotar a Lei de Talião: “Olho por Olho! Dente por Dente!”.
Respondo-o, caro Bob: LIVRE DAS ESQUERDAS! Simples assim!
Abr
JG
Esse dia tá mais próximo do que se imagina. Aguardemos.
Sem problemas, Bob.
Vamos mandar nossos eminentes juristas estudar leis no Estados Unidos. Lá a promotoria funciona, como também o direito de defesa. Mas quando o destino é cadeira elétrica ou prisão perpétua, não há acordo, ou acórdão, ou pedido de vistas ou protelamento ou seja lá que termo jurídico for. Lá o Lalau não teria trégua. Morreria na prisão e não em casa como vai acontecer aqui. Até uma criança de 5 anos lá vai pra cadeia. Já aqui…. Será que as leis americanas são caducas, perversas, insanas, rigorosas ao extremo de mandar prender criancinhas? E o traficante? coitado dele. Em alguns Estados a condenação é inapelável.
Temos maus exemplos em Alagoas, recentes absolvições de réus jovens. Irresponsáveis crias da sociedade burguesa alagoana, pessoas influentes que conseguem driblar a lei e o bom censo.