Brasília – Só alguém muito inocente ou muito pilantra pode acreditar na versão para a morte do coronel reformado do exército, Paulo Malhães.
É melhor que se coloque no inquérito policial que o coronel “morreu de sucesso”. Para quem não sabe, a “morrer por sucesso” é o artifício usado quando não se tem interesse de se apurar um crime.
Eu fico de cá a pensar se os inocentes acusados pelo crime que não cometeram foram torturados; afinal, ninguém confessa o que não fez exceto sob tortura.
Se foram torturados é o caso de os Direitos Humanos e a Anistia Internacional entrarem em ação para punir exemplarmente os torturados.
O coronel Malhães não é nenhum herói porque para mim quem cospe no prato que come é covarde.
Mas ele não é o único nem o último covarde da história. Por exemplo: quem sustenta uma versão mentirosa e quem tem coragem de acusar inocentes é o pior dos bandidos; é um escroque que mata o ladrão para ficar com o produto do roubo.
Que tal colocar no inquérito que foi o Zorro quem matou o coronel Malhães e que o sargento Garcia já foi convocado para investigar o crime?