Djavaneando o que há de bom
   28 de janeiro de 2014   │     5:02  │  0

por Aprigio Vilanova*

Djavan Caetano Viana nasceu em 27 de janeiro de 1949, foi batizado na capela do Farol, Matriz de Santa Rita, Maceió. Completou 65 anos ontem (27). Mas foi seguindo estrada a baixo, picando a mula em direção ao Rio de Janeiro, que se mostrou ao Brasil e se consolidou como um dos artistas mais importantes da música popular brasileira – MPB.

O lamento do artista deixando sua terra natal está expressado nas suas canções. Alagoas lhe deu liberdade de escolher o seu destino, mas com a condição de chorar quando sentir saudade da terra mãe. Passados 42 anos desde que saiu disposto a colar um grau na escola da natura, a decisão se mostrou mais que acertada.

Hoje ele é um astro da MPB. A sua condenação foi viver do que cantar, mas todos nós é que estamos presos a sua genialidade. Ainda bem que não foi preciso morrer para se realizar, como diz na canção. Pelo contrário, com sua vivacidade, realizou a alegria de muitas pessoas, embalou casais de várias gerações e continuará fazendo parte da trilha sonora de muitos amores.

Para Djavan, cantar é mover o dom de uma paixão. Sorria para ele Brasil, assim como ele te pediu. Ria largo do fundo, aqui. Ria aqui do nada, que ele escreveu, para além de uma canção de fé, uma história de música e amor.

Como o Senhor lhe foi louvado, ele voltou muitas vezes ao seu serrado. Pode pedir pelo seu prazer que não é pecado nenhum, pelo contrário. Valeu Djavan Caetano Viana, parabéns e muitos anos de vida.

*é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG