A aflição do PT e o novo na eleição em Alagoas
   9 de novembro de 2013   │     13:33  │  1

Brasília – O ex-presidente Lula entende a aflição do PT alagoano, mas insiste em que o partido se mantenha aliado do PMDB mesmo assim.

É que, coligado ao PMDB, o PT corre o risco de não eleger ninguém à Câmara Federal e, no caso, a reeleição do deputado federal Paulão.

O peso da legenda (PMDB) é um fardo pesado demais para Paulão carregar. No processo eleitoral vigente, nem sempre se elege o que tem mais votos.

Em 2002 teve um caso inédito, com a votação do filho do senador Fernando Collor para deputado federal. Arnon obteve quase 60 mil votos e não se elegeu, quando teve deputado ( Augusto Farias) eleito com pouco mais de 30 mil votos.

Além de votos, o candidato precisa saber com quem vai se coligar. E até mesmo os mais espertos nessa matemática eleitoral, igual ao ex-deputado federal João Caldas, às vezes caem na armadilha.

Caldas reconhece que fez um mau negócio quando se filiou ao PSDB. Ele acha que perdeu a eleição aí e, o pior, é que ajudou a eleger outros candidatos da sigla.

Lula disse ao Paulão que o senador Renan não será candidato ao governo, mas é preciso ouvir isso da própria boca do senador – que já avisou que só tratará do assunto em março que vem.

O PT quer a garantia de que manterá uma vaga na Câmara e isso passa pelo apoio do PMDB.  E isso não deve ser problema insolúvel.

A tendência de se dá à disputa pelo governo do Estado o toque de modernidade é evidente; no cenário político o novo já desabrochou com Rui Palmeira, Renan Filho e Luciano Barbosa.

Renan Filho e Luciano foram excelentes prefeitos; Renan Filho colocou as contas da Prefeitura de Murici em ordem e avançou com o pólo de confecções; Luciano implantou em Arapiraca as primeiras escolas em tempo integral de Alagoas.

A situação financeira de Alagoas é a pior entre os 27 estados; Alagoas ocupa o último lugar no ranking do Nordeste, numa inversão brutal de valores com o Piauí – que cresceu e deixou de ser o último.

E diz-se que, para salvar o Estado, é imperioso contar com alguém em Brasília com prestigio para abrir as portas. 

COMENTÁRIOS
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  1. Silva

    O novo não desabrochou. Temos o continuísmo. Só perdemos em IDH para Piauí e Maranhão. O Piauí, por exemplo, possui uma área de semiárido 5 vezes maior que o semiárido alagoano e mesmo assim consegue implantar um moderno sistema de irrigação que desenvolve aquela região. Aqui, temos o Rio São Francisco e a situação, nós já conhecemos. A região metropolitana de Recife apresenta o PIB 3 vezes maior que toda Alagoas. Daqui a pouco seremos ultrapassados por esses estados em relação ao IDH. Estamos dependente de programas do Governo Federal e a economia, praticamente em todos os municípios, é alavancada por programas sociais como o bolsa família e aquelas casas do programa minha casa minha vida. Aliás, o Governo Federal comemora os dez anos de implantação do Bolsa e destaca que 50 milhões são beneficiados, ou seja, um quarto da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza. Isso não é para comemorar! Resumo da ópera: o nosso atraso econômico e social não é difícil de ser analisado, pois basta olharmos o cenário político que envolve este ente federativo. Agora, como o próprio texto relata, a aflição dos políticos é conseguir a melhor aliança para ter uma legenda vitoriosa. Porém, a aflição do povo está ficando em segundo plano. Também inferi-se texto, e muito bem observado, contarmos com alguém em Brasília com prestígio não quer dizer grande coisa, pois, se assim fosse, viveríamos hoje num dos Estados mais desenvolvidos , visto termos no passado grandes personagens históricos que construíram a república e, no presente, influentes personagens políticos.

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