Partido de Marina Silva corre o risco de não vingar para 2014
   12 de agosto de 2013   │     12:11  │  0

A ex-senadora Marina Silva quer criar um partido para chamar de seu e a proposta da “Rede Sustentabilidade” é o embrião – ou o meio para justificar os fins.

Mas tem uma pedra enorme no meio do caminho, que está sendo difícil de removê-la. A pedra foi colocada sem que se percebesse; nem mesmo a ex-senadora se tocou.

É o recadastramento biométrico, que Alagoas e Sergipe já fizeram, e que agora está sendo realizado no resto do país concomitantemente com o prazo para a ex-senadora registrar o embrião do partido que ela quer para chamar de seu.

Os cartórios eleitorais alegam que estão sobrecarregados com o recadastramento e não têm tempo para conferir a papelada com 300 mil assinaturas da “Rede Sustentabilidade”.

E o prazo está se esgotando.

Marina Silva, que saiu do PT brigada com a cúpula do partido, tem um discurso radical em relação à política ambiental do governo que ela já serviu como ministra.

Ela é contra a opção do país pelo agronegócio. E o agronegócio é que segura a balança comercial do país.

Se Marina chegar um dia à presidência, a questão é saber se ela vai acabar com o agronegócio e estabelecer uma crise econômica e financeira no país, ou se fará o oposto do que prega hoje.

Marina pertence à mesma seita evangélica do ex-presidente dos Estados Unidos, Bush. Essa seita atua especialmente na Amazônia cooptando inocentes uteis.

A “Rede de Sustentabilidade” de Marina é uma ideia que não poderá ser sepultada pela burocracia dos cartórios nem os prazos fixados pela legislação. Mas já se sabe que não é de “bom alvitre” que Marina volte a disputar a segunda eleição para presidente da República.

Porque, ainda que não seja certo que se eleja em 2014, na eleição de 2018 ela estaria no páreo.