Médico inventa dedal de silicone para fraudar ponto biométrico
   24 de julho de 2013   │     13:21  │  24

Em Alagoas, várias celebridades da televisão brasileira – e a maioria sequer conhece o Estado – foram submetidas a cirurgias mamárias pelo SUS.

Como assim?

Pois foram todas pacientes do SUS em Maceió, numa demonstração inequívoca de que o sistema vem sendo manipulado forjando-se gastos que não existem.

E sem nenhuma preocupação ou receio; não há sequer o cuidado de se maquiar a trama. Por exemplo: no lugar de colocarem na guia o nome Severina José da Silva, o que figurou foi a atriz Marisa Orth.

Já imaginaram a atriz Marisa Orth sendo operada das mamas pelo SUS em Maceió?

Pelo menos foi isso o que foi divulgado em nível nacional. Também em nível nacional soube-se da médica no Paraná que matava os pacientes na UTI para abrir vaga e aumentar o faturamento.

Uma médica-assassina, que pelo tempo de serviço que tem deve ter matado centenas de pessoas.

Em Brasília, os médicos inventaram um dedal de silicone com a impressão digital deles para fraudar o ponto eletrônico biométrico.

E pasmem! A médica flagrada batendo o ponto dos colegas faltosos era a filha do diretor do hospital público.

Essa série de irregularidades chegou aos ouvidos da presidente Dilma, que, dizem, ficou possessa. E quem a conhece tem a dimensão da sua reação.

A ideia do governo de trazer médicos estrangeiros é antiga, mas essa série de irregularidades apressou o projeto. E, de fato, não dá mais para esperar.

Os médicos estrangeiros vão estar nos lugares que os médicos brasileiros não querem ir, mas não é por falta de condições e sim porque a clientela é pobre.

E porque eles ficarão restritos ao serviço médico público – que existe, como vimos em Brasília, para ser burlado com dedal de silicone com a digital.

Em Brasília os médicos organizaram o revezamento de modo que um deles, um dia na semana, era encarregado de bater o ponto daqueles que não iam trabalhar.

E não iam trabalhar, segundo se apurou, porque estavam nos hospitais particulares ou nos consultórios faturando.

E o pior é que isso não se restringe a Brasília. O exemplo de Brasília é apenas a ilustração do que ocorre no país do Oiapoque ao Chuí.

A reação da classe médica à proposta do governo de importar médicos levou a argumentos que chegam a ser hilários. Na ação movida no Supremo Tribunal Federal contra o projeto do governo, o Conselho Federal de Medicina alega o seguinte:

1) O projeto cria a subclasse entre os médicos, ao determinar os locais onde os médicos estrangeiros vão trabalhar.

2) médicos estrangeiros devem ser submetidos ao exame de revalidação do diploma e provarem que dominam a língua portuguesa.

3) O projeto não poderia ser apresentado mediante Medida Provisória.

Pense nas alegações! Chegam a ser infantil. A primeira alegação é contra a finalidade do projeto e, pior, contra os anseios da população pobre – que é ter o médico perto de onde ela mora, seja na periferia ou no interior mais distante.

A segunda alegação, com a exigência da revalidação do diploma, é um contrasenso porque o Conselho Regional de Medicina de São Paulo aplicou o teste com médicos paulistas e de cada 10, apenas 3 foram aprovados.

E a terceira alegação é de natureza jurídica e não é da competência do Conselho Federal de Medicina discutir a Constituição. Esse é um problema para os juristas.

O governo está decidido a levar o projeto em frente; a população está ansiosa para ver o médico de perto, onde ela mora, e o Supremo vive o dilema de decidir favorável ao “status quo”.

O que significará decidir contra a população e em favor da miséria.

PS – Gente, escrevi contrasenso com “c” e o leitor Melo corrigiu. Quero dizer que o erro foi meu mesmo e não do revisor, como sugeriu o Melo. Contrasenso com “c” é quem é contra o censo do IBGE.

COMENTÁRIOS
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  1. Marina

    Esse é um dos textos mais absurdos que eu á li em toda a minha vida, e fiquei ainda mais chocada com alguns comentário.
    S.F. Almeida, trabalho em um seviço público federal, um hospital escola, onde temos 4 aparelhos de ultrassonografia, e dois deles estão quebrados. As biópsias de próstata estão paradas há 4 meses por falta de MATERIAL. Enquanto isso, temos 5 médicos esperando o material e o conserto dos equipamentos. E não foram eles que quebraram. Equipamentos precisam de manutenção e contratos de manutenção são uma raridade em hospitais públicos. Ah, e a culpa disso não é do médico. Tem um diretor, tem licitação, tem verba…
    Sou a favor do REVALIDA pros estrangeiros, e sou a favor de uma prova pra os médicos formados no Brasil. Sou a favor também de todos vocês apoiam a vinda de estrangeiros se consultarem com eles.

  2. Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    BRASIL É MESMO UM PAÍS DE TOLOS OU DE TODOS OS SABIDOS (?)
    O texto infra é fruto de comentários postados noutros blogs caetés e sequer contestados ainda que editados, a saber:
    Às vezes penso que nosso País é um tremendo faz-de-contas; explico: há quantos ministérios, atualmente, “nestipaís”? 39. Faltando apenas mais um para completar aquele “conto árabe”, né? Aquele do Ali; lembram?
    Mas depreende-se o seguinte:
    Antes tínhamos servidores, funcionários, barnabés nos respectivos ministérios (por exemplo: a) M. Saúde: havia sanitaristas (SUCAM), médicos, enfermeiros e auxiliares e etc., daí inventaram os tais planos privados de saúde – que viraram SUS, pela demora de atendimento e falta de vagas para atendimento, além da limitação de exames; b) M. Educação e Cultura: repleto de sociólogos, pedagogos, professores, psicólogos e outros “ólogos” ocupavam os cargos nele existente; c) M Agricultura; d) M Indústria e Comércio; e) M Justiça; f) M Comunicações; g) M Minas e Energia; h) M Planejamento; i) M Fazenda; j) M Transportes e etc., – que não passavam de 15 ou 17, não era isso? Mas sempre com funcionários de carreira. Havia o médico do Estado, ou não?
    Hoje, os ministérios, agências reguladoras e outros cabides (ou seriam armários?) servem mesmo para que? Distribuição loteada de caterva partidária ligada aos apoiadores desse “governo” que aí está?
    Aliás, cada ministério demonstra exatamente inexistir naquilo que deveria fazer: Saúde; temos tudo menos ela (saúde), já doenças, doentes e escasso número de leitos e hospitais é um assombro, sem contar as intermináveis filas; Telecomunicações haja recordes de reclamações das operadoras, nunca se viu tantas “operadoras” – já seus serviços (?); Justiça, onde que se encontra essa senhora, alguém saberia dizer?
    Defesa, estamos à mercê dos sorrateiros, paulatinos e tenazes narcotraficantes e traficantes de armas e contrabandistas dentre outros transportadores de muambas e sacoleiros; Relações Exteriores; até hoje os torcedores da fiel estão presos sem CULPA formada; Defesa Civil, só chega depois da catástrofe anunciada, previsível e evitável; Infraestrutura como estão nossas principais estradas e rodagens? Cheia de buracos, inseguras e sem ou mal sinalizadas. Transportes? Basta viajar para saber e sentir o transtorno e não é só o terrestre e o aéreo, é o férreo e o náutico.
    Agora o da fazenda. Ah! Este sim; morde tudo quanto é do contribuinte em mais de 47% de impostos para o voraz leãozinho do governo. Trabalhamos cinco meses para pagar impostos, para manter os cabides referidos, os cartões de crédito pessoais e as viagens das comitivas governamentais.
    Olhem que nunca que fecham e nem tampam o buraco ou o rombo no INSS.
    Somos mesmo um País sério?
    Ah! Vamos buscar os coleguinhas de Cuba; Venezuela, Bolívia, Equador, Paraguai, Argentina para tratar da saúde (doença) do brasileiro.
    Ah! Cuba é tudo isso e mais alguma coisa e, sobretudo, na medicina e na Saúde, como dizem e apregoam os esquerdistas cubistas ou castristas, mas nenhum deles foi se tratar por lá, nem o molusco, nem a “mãe dos brasileiros”, nem o tal de Lugo (do Paraguai) e nem a “hermana” da Argentina, por que não foram para CUba?
    Adágio popular: “quem não quer para si não dá aos outros”.
    Eles não quiseram se tratar lá e querem que “seus filhos” sejam tratados aqui por médicos de lá? Faz isso não, “mãinha”!
    Enfim, “pimenta na CUba dos outros…”
    Abr
    JG

  3. Joilson Gouveia Bel&Cel RR

    MÉDICOS VERSUS OS BOB’S E BLOGUISTAS DA VIDA
    Há uma razão de ser: para todo esse nefasto bombardeio gratuito de assaque contumaz, rotineiro e cotidiano sobre os médicos? Ou, de fato, seria justificável, procedente, pertinente ou razoável, no mínimo, será verdade?
    Para mim há outros motivos ou razões ou intenções nada claras nem publicáveis ou nunca admissíveis ou confessáveis, como tudo na Política praticada “nestipaís”: onde nada é feito sem um fim senão o de mantença do status quo ante dos que aí se dizem ser o que não são: governo.
    Governar não é nada disso que eles fazem – aliás, nada fazem mesmo, a omissão é regra deles – porquanto somente pensarem em eleições e como vencerem-nas, se é que existe mesmo uma eleição limpa, segura, correta e onde haja a ESCOLHA do ELEITOR, que já é compelido a votar: nada, que é obrigado, presta! Ou presta?
    Aliás, tudo isso, faz-me lembrar ao nosso inolvidável Nelson Rodrigues todas essas generalizações de singulares casos, pois péssimos, ignorantes ou pusilânimes ou néscios há em todos os segmentos sociais e nas profissões não é diferente. Ou seja, um ou mais casos não depõem contra toda uma classe ou toda categoria profissional e nem as comprometem no todo.
    Portanto, não seja mais um dentre tanto outros asnos! Disse o mestre: “toda generalidade é burra”; ou algo assim: é asneira generalizar os fatos ou condutas. Ou não? Mas dele prefiro a este, a saber: “A Rússia, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento.” (Sic.) Acho que esses sociais esquerdistas nunca o leram ou desdenham-no!
    Há mentecaptos, imbecis, agnósticos e idiotas que se deixam levar pelas “opiniões” de certos formadores de opinião – que é um mero, simples, trivial ou coloquial ou vulgo conceito de quem não tem conhecimento técnico-profissional, cultural, intelectual e científico, para sua emissão, inda que seja assegurada sua manifestação – como no caso ora exposto e de tantos outros bloguistas, que mais parecem sucursais desse (10) governo (= desgoverno e há mais de 10 anos no poder e nem fizeram nada do que prometeram fazer ou que diziam que iriam combater). No entanto, fizeram e ainda fazem as mesmas coisas iguais ou muito pior que aquilo que diziam combater (aliás, diga-se desde logo e já o disse antes, me envergonho de ter “vestido preto” e posto o “lulalá”, mas não o repus e nem a essa “mãe dos brasileiros”…) que defendem o inconfessável, inaceitável e intolerável DESCASO com a Saúde, a Educação, a Segurança, os Transportes Públicos, a Infraestrutura de portos, aeroportos e de estações rodoferroviárias e suas vias, estradas, rodovias e ruas e quaisquer coisa que seja dever do GOVERNO.
    Há 39 ministérios, para que? Falem-nos o que fazem todos eles, se nada funciona a contento e se presta aos seus fins, “nestipaís”? Simplesmente, servem como cabide (ou armários de empregos aos seus séquitos, pois nunca se viu tantos cargos comissionados ou conselheiros ou cargos de confiança). Ou não?
    O tal “Programa mais médico mais saúde” – é mais um ardiloso engodo urdido haja vista inexistir uma eficiente ou eficaz POLÍTICA DE SAÚDE, “nestipaís” – que somente servirá para remunerar aos seus séquitos “formados em Cuba”, uma vez que foram incompetentes de se formarem aqui, e ainda irão RECEBER os R$ 10.000,00, sem se submeterem à REVALIDAÇÃO, exigência legal existente de há muito, ou à seleção de um concurso público (para ingresso no serviço público) sério e transparente em face de uma consequente concorrência com os demais médicos daqui. Ou seja, querem passar por cima da lei ou dela fazer menoscabo das leis e fraudar a Constituição Federal, como soe “nestipaís” nesses dois lustros.
    Nesses lustros, se houvesse uma Política de Saúde com seus Programas, Projetos, Diretrizes, Planos e Operações ou Ações Estratégicas teríamos ampliados, construídos ou reformados aos nosocómios existentes ou hospitais e seus leitos, ambulatórios e Unidades Básicas de Saúde. Ou não?
    Mas, após os reclamos, da BRAVA GENTE BRASILEIRA que foi às ruas em democráticos movimentos de cidadania, eis que, açodadamente, escolheram pôr a CULPA de sua inoperância, indolência, omissão ou INCOMPETÊNCIA ou GESTÃO nos médicos. Ora, de que serve um médico, diante de uma população desassistida de tudo e de todos? Ele fará mágicas, milagres ou curandeirismo sem os devidos adequados instrumentos, equipamentos equipes de corpos técnicos, enfermagem e seus respectivos auxiliares, sem contar os demais imprescindíveis exames e diagnósticos e exames laboratoriais e etc.?
    É tal qual a lógica do Programa Bolsa-Família (uma modificação do Programa de Cesta- Básica e de “Tickt-leite-e-gás” – que o “monstro-mor da corrução” era contra e, “depois de chegar lá”, mudou-os, apenas de nomes, para os bolsas-quaisquer-coisas) que os mantém no Poder mediante seus reféns ou aos seus “assistidos”.
    Esses médicos-importados, que duvido que sejam médicos* mesmo e com competência qualidade, capacidade ou habilidades comprovadas, ficarão à mercê do atual (10) governo como aqueles das tais Bolsas-isso-e-aquilo-e-coisas-quaisquer-bolsas, ou não? Para mim, e já discorri sobre isso menos Blog, eles são quaisquer coisas menos médicos! Há MÉDICOS e médicos.
    Será que médico é MUDA, que se planta e pode resultar: em sombras, flores e frutos?
    Construir hospitais mesmo só na Faixa de Gaza, ou não?
    Abr
    JG

  4. Ariston Nunes dos Santos

    É bom ver com que intenções esses médicos virão para cá. Esses países que topam enviar médicos, são assim auto suficientes na área médica?, Ou vão enviar profissionais para engrossarem as fileiras do MST nesses interiores carentes de tudo?

  5. Ariston Nunes dos Santos

    Esses países que vão mandar médicos para o Brasil, estão tão bons assim? É bom ver com que objetivos eles virão para cá. Aí tem…ou vão engrossar as fileiras do MST e Companhia?

  6. Dr. lima

    Caro jornalista, sinceramente, lhe convido para viajar comigo e passar um dia no interior de alagoas onde eu atendo. trabalho como médico plantonista num pronto atendimento 24 horas em 2 dias na semana. Lhe apresentarei as minhas condições de trabalho, mostrarei as instalações das unidades básicas de saúde onde atendemos as famílias do PSF, e nessa visita você poderá presenciar a realidade e ouvir o meu relato, o relato dos funcionários e principalmente o relato indignado da população. trabalho por amor a profissão, não tenho nem contrato assinado, o contrato é de boca. No mesmo município existem 8 unidades basicas de saude para o PSF, das quais estão 3 UBS fechadas para reforma há aproximadamente 8 meses e que continua recebendo verbas federais destinadas para realizar atendimento médico. sabe-se que uma equipe de PSF fica sem receber a verba federal se tiver 3 meses sem médico. como isso se explica? o problema do caos na saúde é politico! a população nao conhece os seus direitos constitucionais. uma paciente com indicação de cirurgia desse mesmo interior me relatou qua nao podia fazer a cirurgia naquele momento porque ela ainda estava pagando o emprestimo que fez para a cirurgia do marido…isso mesmo, pessoas pobres estão tirando emprestimos para realizar cirurgias eletivas. eles não sabem dos seus direitos, não sabem que existe a defensoria pública, não sabem que a saúde é direito de todos e dever do estado. entendo suas críticas aos casos isolados de médicos que cometeram tais infrações. mas o mesmo hospital e os mesmos médicos que realizaram mamografias em atrizes ainda hoje têm os seus serviços conveniados aos SUS, vez ou outra estão como secretários municipais de maceió.

    1. tania

      Perfeito…… de vez em quando aqueles que fraudaram o SUS estão nas secretarias de Estado e nas do m municipio….corretissimo!!!! Só faltou dizer quem foi, mas muitos sabem assim com nós não é? rs

  7. jonas antonio de freitas

    Ora!, ora!, todo mundo sabe como funciona o SUS,neste país…A concorrência é salutar…Já que os médicos Brasileiros, não é suficiente para atender a população no interior, deixem que venha médicos de outros países…Só assim, teremos mais assistência a saúde nos interiores…Vamos deixar de ser hipócritas …

    1. Bruno

      Jonas,colocar um médico com um estetoscópio no pescoço em uma sala sem nada não vai melhorar a assistência a saúde.Vou te dar exemplo de um caso,homem 53 anos chega ao ambulatório com queixa de mudança de hábito intestinal(hora prisão de ventre,hora diarreia),sangue nas fezes e emagrecimento.Sintomas que falam para câncer de intestino.Para tentar salvar a vida dele você pede uma colonoscopia,deve levar 9 meses sendo extremamente otimista para fazer esse exame(se conseguir),depois biopsia da peça(se conseguir fazer demora mais alguns meses para sair o resultado),segue mais alguns meses para realizar a cirurgia e mais outros para iniciar o tratamento.Esse senhor,não resistiu.Não conseguiu fazer nem a colonoscopia.Aí você pode me perguntar se já que havia certeza no diagnóstico por que não mandei o paciente direto para cirurgiaA resposta é:o sistema não permite.Para ele entrar na fila da cirurgia ele tem que ter tudo documentado(colonoscopia e biopsia).A culpa foi do médico?Não,foi do sistema.E te garanto,dói!A grande maioria dos médicos lembra dos pacientes perdidos,e mais ainda daqueles que tinham chance de cura.Jonas,os médicos estrangeiros não trarão medicamentos,leitos,exames diagnósticos nem bola de cristal,eles encontrarão o mesmo SUS sucateado que temos aqui.Te garanto,Jonas,não faltam médicos,faltam meios.

  8. Henrique

    É lamentável um texto como este. Um texto irresponsável, tendencioso e cheio de más intenções. Você, sabiadamente, COVARDEMENTE, generaliza toda uma classe baseado em 03 fatos veiculados pela rede Globo nos últimos 12 meses. Se você quer ibope, meu caro, escreva coisas inteligentes. E aproveite a idéia e faça um dedal para ti, pois estes teus dedos que escrevem devem estar bem avariados.

  9. Milton

    Precisei de um atemdimento simples no HGE na última terça-feira para retirar um pequeno osso de GALINHA que ficou preso na minha garganta, recebi a notícia que o otorrino só atende se for ESPINHA DE PEIXE, me perguntei que especialização foi essa, sem contar que, nem otorrino e nem gastro estavam cumprindo seus horários de trabalho, ou seja, não estavam lá!

  10. Marcelo

    Sou assíduo leitor de sua coluna, mas acho extremamente injusta a generalização feita por este blogueiro sobre a classe médica. Falo com conhecimento de causa, pois trabalho no serviço público como médico concursado há vinte e cinco anos, sempre no interior de Alagoas. Já trabalhei por anos a fio em PSF, hospitais e ambulatórios de vários municipios. Hoje sou obrigado a cruzar pelo menos duas vezes por semana as divisas de nosso estado em busca de uma sobrevivência digna. Já presenciei inúmeros colegas abrirem boletim de ocorrência em delegacias pela mais completa falta de condições de atendimento. Atender em localidades no interior, onde falta até mesmo água para lavar as mãos, trabalhar muitas vezes sem ter um calendário para receber seu pagamento, ficando sujeito à boa ou má vontade do gestor de plantão, sobrecarga de trabalho, baixos salários e tantas outras mazelas, desencorajam a vinda de qualquer profisssional que deseje exercer sua profissão com o minímo de decência.

  11. melo

    As asneiras continuam, fazer o que !?

    Obs : o nome é contrasenso e não contracenso . Ah…culpa do revisor!!

    1. Roberto Villanova Post author

      É culpa do revisor não, Melo. É erro meu mesmo e ainda bem que o meu erro não ceifa vidas. Grato pelo reparo.

      1. melo

        A palavra não ceifa vidas Sr, mas mascara atitudes que induzem ao erro.
        O Sr é frontalmente contra uma classe profissional, e a agride diariamente,
        requentando notícias sem sequer tomar ciência dos fatos. Confundir mamografia
        com cirurgia de mama é uma delas, dizer que a responsabilidade do médico
        termina com o diagnóstico é outra, afirmar que uma consulta médica pode ser
        feita embaixo de uma árvore, é confundir um ser humano com um animal,
        que pode ser atendido em um curral.
        Procure pelo menos se informar Sr Bob, o seu erro gramatical é irrelevante
        diante do seu julgamento dos fatos.

    1. Roberto Villanova Post author

      Pontes, é não. Já escrevi várias vezes e está nos anais que a minha frustração foi não ser agrônomo. Médico nunca pensei e se quisesse ser teria sido. Quando estava me preparando para fazer Agronomia em Areias, pois em Alagoas não existia o curso, o saudoso Freitas Neto me chegou com uma oferta de emprego no jornal Estado de S. Paulo e aí virei jornalista. Mas a frustração de não ter sido agrônomo foi reduzida porque fiz do meu filho mais novo o que eu queria ser. Abs.

  12. Bruno

    Caro Roberto,generalizar é a forma encontrada por muitos para preservar a ignorância sobre outros povos e culturas e, conseqüentemente, o preconceito.Você já pensou se alguém falasse que todo jornalista é o Pimenta Neves,que todo o juiz é igual ao Nicolau dos Santos Neto(vulgo Lalau),e que todo policial faz parte da gangue fardada,seria de extrema irresponsabilidade.Não denigra uma classe inteira por conta de um grupo,vá em um local publico que dê condições como hospital das clínicas em São Paulo e veja se falta médicos,eles recebem pelo SUS,mas as condições são dignas.O que está acontecendo é que a mídia consegue passar a imagem que os médicos são todos como o personagem do Antônio Fagundes na novela das 8:Ricos,dono de hospitais e como única preocupação conquistar a secretária,a realidade não é essa.Na maioria das vezes os lugares distantes não nos dão condições de trabalho,toda profissão necessita,veja se algum engenheiro vai querer construir um prédio com resto de construção,ele não vai querer ser o culpado pela vida de tantos,e nós também trabalhos com isso,com vidas.Não nos denigra,não jogue nossa profissão na lama,como todos o brasileiros somos vítimas de um sistema que enriquecer aqueles que estão no poder e joga as migalhas para a população.

    1. Roberto Villanova Post author

      Prezado Bruno: eu não estou generalizando. Eu apenas relatei fatos reais que chegaram ao conhecimento do governo e da sociedade em geral e são fatos escabrosos. Apenas isso. Para pleitearmos direitos, antes é imperioso que andemos direito. Grato pela participação.

      1. Bruno

        Roberto,profissionais de má índole existem em todas as profissões,esses casos que você citou como da psicopata intensivista não é rotina,assim como esse esquema do dedo de silicone.A mídia joga informações mentirosas com o intuito de nos difamar como mercenários e lançar esse projeto que é pura enganação.Em interior não temos segurança nenhuma,trabalha-se por contrato(sem férias,FGTS,décimo terceiro)e se levarmos um calote da prefeitura provavelmente nunca receberemos,se fizermos alguma coisa que desagrade a um vereador ou a um prefeito(por exemplo,não emitir um atestado fraudulento)somos descartados logo em seguida,fazer saúde em interior é comprar duas ambulâncias,mandar colocar o rosto do prefeito e se não pudermos resolver o caso com dipirona e diclofenaco,manda o paciente ao HGE. Este programa quer mandar o médico para o interior,com um bolsa(como é bolsa não há direito trabalhista algum,nem mesmo o licença maternidade)e para atender a população nas mesmas condições que existem hoje(sem remédio e sem exames auxiliares),se já é difícil para um médico experiente,imagina para um recém formado,para isso existe a residência,onde ha um preceptor para dar esteio a esse jovem médico;nesse programa estarão apenas ele,Deus e a sorte.Roberto,um hemograma que leva cerca de dois dias para sair,em interior leva meses,exames de imagem levam cerca de um ano,é complicado.Se o governo oferecer plano de carreira e condições minimas de trabalho,te garanto que médicos não faltarão. Enquanto isso fica valendo o abismo social existente na saúde,o Genoino sofreu uma lesão em uma artéria do coração,um sucesso o tratamento no Sírio Libanês.se fosse na rede publica ele morreria na ambulancia ao caminho do HGE.

  13. tania

    É isso aí…..onde trabalho os medicos que tem 2 dias por semana , na maioria das vezes só vão 1x…..rss. ….E ainda não querem atender mais de 10 pacientes, é tão desolador o quadro que chega a ser hilário!!!!E ainda dizem que ganham muito pouco e deveriam não ir, portanto acham q o governo deve pagar seus salários sem eles precisarem ir trabalhar, é mole?

  14. Evandro

    Os médicos entraram num desespero, agora mais do que nunca quero que médicos de todos os confins do mundo venham para o Brasil, quero ver médico abrindo loja de roupa no shopping pra complementar o ganha pão, quem sabe assim, a chance de encontrarmos médicos especialistas em gente aumente, mais médicos, mais chances de médicos bons, sempre há um que se salva.

  15. S.F.ALMEIDA.

    BOB,VOCÊ É REALMENTE UM JORNALISTA GENIAL;POIS DEPOIS DO DEDAL DE SILICONE,FRAUDE DE PONTO AINDA TEMOS OS QUE NÃO TRABALHAM E QUEBRAM OS APARELHOS QUE O GOVERNO IMPORTA COM PREÇOS ALTÍSSIMOS .TUDO ISSO PARA DEIXAR O POVO SOFREDOR NA AGONIA E NÃO IMPORTAR MÉDICOS DA ESPANHA .MAS, DESTA MANEIRA, ELES OS FALSOS PROFISSIONAL, VÃO LEVANDO UMA VIDA MUITO BOA.

  16. Betania

    É por isso que foram às ruas, para impedir que venham médicos estrangeiros. Receber salários sem trabalhar é muito bom, quem não quer ter um salário fixo no final de mês e nem precisa ir lá no local de trabalho? Só sendo Brasil mesmo.

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