Alagoas parece arrastar uma maldição que vem de não sei de quando, e tem custado caro ao Estado. São muitos os exemplos e alguns deles até traumáticos.
A culpa de tudo parece estar na impossibilidade de se somar esforços na luta pelo desenvolvimento do Estado. Mas o que impede essa união?
Não sei; só sei que tem sido assim.
Na década de 1950 a discussão – e apenas a discussão – sobre a presença de petróleo em Alagoas culminou em tragédia, com assassinatos misteriosos.
E quando finalmente se admitiu a sua presença e, também, de gás natural, não demorou muito e Sergipe levou a sede da Petrobras que estava em Maceió.
Dizia-se que para compensar a perda da sede da Petrobras, Alagoas teria a Salgema como matriz do polo cloroquímico.
E o que aconteceu?
Aconteceu que um grupo de maus alagoanos passou a trabalhar contra os projetos químicos. Travestidos de ambientalistas, eles espalharam mentiras e realizaram protestos contra o polo.
Mediante um relatório mentiroso enviado ao então ministro da Indústria e Comércio, Camilo Pena, esses maus alagoanos denunciaram que o polo cloroquímico do Estado tinha sido construído numa área de mangue em Marechal Deodoro.
Uma mentira que custou a Alagoas o atraso na expansão do seu polo químico. E uma mentira fomentada por alagoanos!
Mais recentemente, um alagoano assinou o parecer dizendo que o lençol freático de Marechal Deodoro estava contaminado e a cervejaria prevista para lá foi instalada em Sergipe.
Vem agora o caso do estaleiro alagoano, que tem enfrentado vários obstáculos e o pior deles parece ser o que é produto da inveja.
Não se discute o projeto; não se luta pelo projeto, porque o que parece estar movendo algumas lideranças políticas do Estado é o interesse pelo reconhecimento do padrinho oficial.
Para esses, o importante não é o resultado final e quando alguém se dispõe a lutar se transforma em adversário – quando deveria ser atraído para parceiro e aliado.
E enquanto eles brigam para aparecer como padrinho, o projeto emperra.
Já se chegou até a apontar nomes de quem estaria trabalhando contra, num exercício mesquinho de eliminação de adversários nessa prática comum de política baixa.
Mas, queiram ou não; gostem ou não, o que está registrado oficialmente como posicionamento firme na defasa do estaleiro partiu dos senadores Fernando Collor e Renan Calheiros.
Renan, quando era apenas o líder do PMDB no Senado, pediu vistas do projeto do IBAMA criando vários cargos no órgão e condicionou-o à discussão sobre a licença ambiental para o estaleiro.
E o Collor se posicionou firme diante da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que parecia protelar a solução ao propor a formação de uma comissão para se discutir a licença.
E tudo isto desde o ano passado.
Se há agora esse sinal favorável à concessão da licença para instalação do estaleiro, ele se deve especialmente a essa mobilização dos senadores Collor e Renan – que são agora alvos dessa mesquinhez da política baixa em Alagoas.
Não é o momento de se discutir quem é o padrinho, até porque o “afilhado” sequer nasceu. É sim o momento de se discutir porque tudo em Alagoas é assim, quando se deveria estar somando esforços em torno do estaleiro.
Caro repórter, é preciso que se dê nome aos bois (maus alagoanos)
Gostei muito do seu post Bob, inclusive estava conversando com amigos sobre essa questão, é impressionante como alguns políticos alagoanos tem necessidade de afirmar e principalmente pegar carona em projetos de melhorias para o nosso Estado e trabalhar que é bom, fazer o projeto sair do papel é que o problema… dos políticos aqui de Alagoas que eu tenho observado que tem corrido mais atrás de criar e principalmente colocar o plano em ação é o senador Collor, ele tem exercido um ótimo trabalho á frente da Comissão de Infraestrutura e ao contrário de uns e outros quando ele fala que vai realizar uma obra, ele só anuncia quando a obra está praticamente aprovada.
Concordo Bob! as pessoas tem que parar com isso e começar a pensar mais em Alagoas e em seu crescimento! Collor tem mostrado que quer trazer mudança, tem lutado por diversas causas e para trazer benefícios para o nosso estado. Se mais pessoas fizessem isso Alagoas estaria em outro patamar!
Realmente, concordo com você em grau, número e gênero! O governo de Vilela quer usar esses jogos sujos e baratos para tirar o crédito de quem realmente se posicionou a favor e lutou para que a instalação fosse confirmada! Collor realmente tem se esforçado muito em favor da construção do estaleiro porque sabe as melhorias que a obra trará para o estado. O mais importante é que, com padrinho ou não, o Eisa saia!
Será que o Boliviano ainda quer o estaleiro ? A PB já não está com a fome que tinha no passado e ainda quem sera o parceiro tecnológico ? A propósito, a CPC contaminou o lençol freático em Marechal, é fato provado, o Sr. está colocando informações sem o devido cuidado, alias se o Sr. vem do falecido JB, deve estar acostumado a muitas barrigas.
BOB, NÃO É O PADRINHO! É A MADRINHA NATUREZA QUE FOI PRÓDIGA COM O NOSSO ESTADO. SEM AS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS IDEAIS, SEQUER SERIA COGITADA A CONSTRUÇÃO DO ESTALEIRO. O PROBLEMA É A LEI DA COMPENSAÇÃO, CUJO ÔNUS POR TANTA GENEROSIDADE DA NOSSA MADRINHA, FOI NOS IMPOR A CLASSE POLÍTICA MAIS NOJENTA DA FACE DA TERRA.