Pode retirar da chuva o cavalo, porque na eleição em 2014 o PT em Alagoas só quer mesmo duas coisas: manter o mandato do deputado federal Paulão e as cadeiras na Assembleia Legislativa.
Só uma voz destoa desse plano. É a voz do professor Ricardo Coelho, que insiste em lançar candidaturas majoritárias.
Coelho rebate a argumentação da direção do PT, de que o importante é se manter a base nacional de apoio a presidente Dilma. Mas em vão.
O deputado Paulão desconversa, mas o certo é que o PT espera muito mais pelo senador Renan Calheiros e o seu PMDB do que pela adesão dos filiados.
Até mesmo o deputado Judson Cabral ensarilhou as armas e embarcou nessa nau para salvar o barco petista em 2014.
Ou seja: que pelo menos o PT mantenha o que conquistou até agora, e tudo isso graças a essa aliança da base de sustentação nacional.
O problema é que o prestígio do PT alagoano na direção nacional do partido é proporcional as suas ações.
Diferentemente do PT em Sergipe, Pernambuco, Ceará, Bahia e Piauí, onde o partido já experimentou o gostinho de ser poder.
O PT no Brasil é muito grande e aqui em Alagoas não é diferente. Tem grandes nomes como Judson, Ronaldo Medeiros, tem um Dep. Federal o Paulão. E a estratégia de lutar para manter suas cadeiras, na minha opinião, é acertada. Quem o PT vai lançar numa disputa majoritária ao Governo do Estado? A estratégia esta traçada. Eleger o Federal do partido e os Estaduais.