Há dois domingos assisti no Fantástico um “doutor” muito desenrolado e, por conseguinte, convincente aos ouvidos e olhos dos incautos, que disse serem “mitos” os poderes miraculosos do limão, do alho e do mel.
São mitos, na visão desse doutor, que tem cursos fora do país; no currículo dele tem mais títulos que no TRE.
Mas confesso que não acreditei e não acredito nesse “doutor”; o fato de ele ter tantos títulos de especialização, de mestrado e doutorado não me convence nem me apetece. Eu continuo tomando suco de limão puro, sem água nem açúcar – são dez limões, por semana; dois dentes de alho cortados na forma de comprimido, por dia; e mel à vontade.
E recomendo.
Ninguém me disse que sim, e se me disserem que não também não acredito, mas acho que esse “doutor” é no mínimo um inocente útil da alopatia mercantilista.
O que esse “doutor” não diria, por exemplo, sobre o poder miraculoso e preventivo da pimenta?! Isso mesmo: pimenta malagueta, que me curou de uma gastrite.
Foi assim: eu estava em Viçosa com o companheiro fotógrafo José Ronaldo, para fazer uma matéria para a GAZETA, e no café da manhã no Bar do Relógio não pude degustar das delícias postas à mesa, tipo: carneiro guisado, inhame, suco de laranja, leite, tapióca…
Uma azia daquelas me incomodava.
O dono do Bar do Relógio perguntou o que eu estava sentindo. Era o efeito da gastrite e ele me disse que tinha um remédio para curá-la.
– Pimenta!? E logo pimenta malagueta? Não posso; até suco de laranja estou proibido de tomar.
Mas, a minha santa curiosidade me salvou. Aceitei a receita. É assim: dez pimentas malaguetas; você lava bem, arranca aquela pele verde que tem no talo e engole em jejum, toda manhã, antes de escovar os dentes.
Deixe a pimenta estourar lá dentro.
Tomei o remédio que o seu Manoel – acho que era esse o nome do dono do Bar do Relógio, em Viçosa – me ensinou e 15 dias depois joguei fora todos os remédios que havia comprado na farmácia e passei a comer e beber tudo o que haviam me proibido.
Nunca mais senti nada; e nunca mais deixei de comer pimenta.
Aí vem o melhor: ao ficar curado, fui a Viçosa só para perguntar ao seu Manoel qual era o segredo e ele me respondeu com toda a sabedoria matuta:
– “Meu filho: a gastrite é uma peste que vem de baixo para cima no estômago. Você mete outra peste pior de cima para baixo e ela (a gastrite) se aquieta”.
Santa sabedoria matuta que eu não troco por todos os títulos desse “doutor” que considera o limão, o alho e o mel como mitos.
É não, doutor. O senhor está errado. Mito é o remédio alopata, que nada cura – apenas ameniza e, ainda assim, causando efeitos colaterais.
Fique com os seus estudos, que eu fico com a receita do seu Manoel, pois se existem remédios santos, o mel, o limão, o alho e a pimenta são santos remédios.
Só come as 10 pimentas uma vez só ou todo dia come 10 pimentas?
Companheiro Ronaldo, a receita é assim: 10 pimentas no 1º dia; 9 no 2º dia; 8 no 3º dia e assim por diante até 1 pimenta no 10º dia. Mas sem mastigar; tem que engolir e deixar que estoure lá dentro. E isso em jejum, ao acordar. Depois é voltando: 1 pimenta no 1º dia, 2 pimentas no 2º dia e assim por diante até 10 pimentas no 10º dia. Foi essa a receita que o seu Manoel lá do Bar do Relógio me passou e me curou.
POIS É, É UMA PROVA INCONTESTE, ESSES DOUTORES, CHEIOS DE DIPLOMAS ,DOUTORADOS, PHDS AOS MONTES, E QUE SÓ A ALOPATIA CURA , É ‘ESTÓRIA” AS GRANDES CURAS SÃO FEITAS POR COISAS SIMPLES, QUANTO MAIS FARMÁCIA MAIS MORTES, DIGO(LABORATÓRIO) VEJAM A AUTO HEMOTERAPIA, QUANTAS PESSOAS FICARAM CURADAS E ATÉ HOJE ESTÃO AÍ PRA CONTAR HISTÓRIA, A MEDICINA MATUTA TEM SEUS MÉRITOS SIM, E A PIMENTA DEVE TER MESMO ESSA RIQUEZA EM SEUS COMPONENTES, E TANTAS OUTRAS ALTERNATIVAS. EU ACREDITO E MUITO NO SABER MATUTO, JÁ DIZIA J; PÁLACE ACREDITE SE QUIZER.
Vou testar…
Tenho uma azia braba da “mulestia das cachorras”…