Tudo começou em 1997, no governo FHC

Brasília – Tal qual o marido traído, que flagrou a mulher com o amante no sofá e adotou a providência “drástica” de vender o sofá, quando estouro o escândalo de desvio de dinheiro na Sudene o então presidente Fernando Henrique Cardoso também tomou a providência drástica – que foi acabar com a Sudene.

Esperava-se que mandasse apurar e punisse os responsáveis, pois esta seria a providência de um governante sério. Mas, não foi isso o que aconteceu.

E para os que pensam que as irregularidades na Petrobras começaram agora, o aviso: começaram em 1997. E quem governava o país em 1997? Quem? Quem?

Fernando Henrique Cardoso.

Agora, e só agora, é que se entende a providência ao termino do mandato presidencial de mudar o nome da Petrobras para Petrobrax. Era a mesma solução adotada para esconder o roubo na Sudene.

Nesse particular devemos admitir que o governo tucano é esperto e que o Lula, se soubesse, não teria revogado a criação da Petrobrax. Fica a lição para os neófitos que não sabem como meter a mão no dinheiro público e depois apagar o rastro.

Não existe roubo maior e roubo menor, pois roubo é roubo. Crime é crime. Agora, obviamente, há o criminoso mais esperto, assim como há o ladrão mais hábil. O punguista, por exemplo, é um artista com talento nato, ou seja, já nasce com a habilidade.

O Alberto Yusseff, antes de operar com o PT, operava com o PSDB no governo FHC. A diferença é que, no governo FHC, ele tinha cobertura e a segurança de que não seria preso, como de fato não foi.

Ou seja: não há mal feito hoje que não se tenha mal feito ontem.

 

 

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