Ministro prorroga inquérito contra Bolsonaro, por mais 90 dias
   20 de julho de 2021   │     20:16  │  1

Há mais de 1 ano que a Polícia Federal tenta ouvir o presidente Jair Bolsonaro, sobre a denúncia do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, referente à “interferência indevida” do presidente no comando da Polícia Federal, especialmente no que se referia à investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista dela, Anderson Gomes.

O inquérito foi aberto a partir da denúncia de Moro sobre a exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e que foi publicada no Diário Oficial da União com a assinatura falsificada do ex-ministro da Justiça.

Bolsonaro, na reunião ministerial realizada em abril do ano passado, se queixou por não ser informado das investigações, ameaçando trocar o diretor “lá do Rio de Janeiro”, o que foi feito em seguida, “porque não iria esperar que ferrassem um filho dele, ou um amigo dele, para trocar” (o diretor e o superintendente da PF).

Com o novo prazo para investigação, caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir se Bolsonaro deve depor presencialmente ou por escrito. Moraes só deve anunciar a sua decisão em setembro e, cabe lembrar, que o ex-ministro Sérgio Moro já foi ouvido e confirmou a versão inicial sobre a ingerência do presidente nos trabalhos de investigação da Polícia Federal.

Cabe lembrar, também, que quando Bolsonaro passou a trocar o diretor e os superintendentes da PF, nos estados, o ministro Alexandre de Moraes impediu o presidente de mudar os delegados colocados à disposição do Supremo Tribunal Federal, o que irritou Bolsonaro.

Abre-se assim duas frentes de investigação contra o presidente da República, uma frente comandada pela CPI da Pandemia, no Senado, a outra pela Polícia Federal, por recomandação da Procuradoria-Geral da República, e tramitando sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes.

O segundo semestre promete muitas emoções…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMENTÁRIOS
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  1. FORA BOLSONARO

    BRASILEIRAS E BRASILEIROS, A JUSTIÇA PRECISA PUNIR O LATROCÍNIO. ROUBO DAS VACINAS, SEGUIDO DA MORTE DE MEIO MILHÃO DE PESSOAS.

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