Brasília – Logo após as bombásticas denuncias de Sérgio Moro sobre a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir no trabalho da Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou à PF que mantenha os cinco delegados que atuam na Corte investigando ataques aos ministros do Supremo e quem financiou a manifestação do dia 21 de abril favorável à ditadura militar.
Ou seja, Bolsonaro não vai poder trocar os cinco delegados. São eles: delegados Alberto Ferreira Neto, Igor Romário de Paula, Denise Dias Rosa Ribeiro, Flávio Alceu Mertens e Daniel Daher.
O presidente, obviamente, não gostou, mas não pode fazer nada e os cinco delegados são agora irremovíveis, o que significa dizer, que Bolsonaro não vai poder controlá-los. A decisão do ministro Alexandre de Moraes é para se prevenir, tendo em vista as informações de que o presidente pretende obter o controle total das operações e das investigações realizadas pela Polícia Federal.
Seria bom envestigar aqueles que domingo passado estavam pedindo a volta do AI5,de frente o quartel do exército.
Após a constituição de 88, nunca imaginei que a arapongagem da época da ditadura voltaria. Querem resgatar o AÍ 5, esse mais difícil, pois o país é maior que um cabo e soldado, agora o presidente tenta implantar uma espionagem dentro das forças policiais, para que o clã dos Bolsonaro fiquem sabendo das investigações. Lamentável. O Ramagem ex Seguranca do presidente e amigo de seus filhos não deveria aceitar o cargo. Imaginem vocês, a Polícia de estado servindo a esse governo é a seus filhos, apoiado por milicianos. Isso é muito sério. Crimes contra a administração pública só virão à tona e julgado se for contra os aliados do presidente. Em nome de “deus e dos homens de bem” cidadãos morrerão. Será que os defensores desse pessoal não entendem isso?
Estão com tanto medo assim, Moro pede pra sair , pq será?
E o Alexandre de Moraes virou chefe do executivo, cabe ao presidente dizer se fica ou nao
Alexandre de Moraes deve está imitando o Gilmar Mendes que em 2016 impediu a nomeação de Lula para o ministério, com o argumento de obstrução de justiça, coisa que depois ficou provado não ter existido.