“Se o campo não planta, a cidade não janta”
   6 de junho de 2019   │     5:25  │  6

por Aprigio Vilanova (texto, fotos e vídeo)*

A 30ª edição da Feira Camponesa, organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), tem o objetivo de escoar a produção dos trabalhadores rurais assentados pela reforma agrária em Alagoas, mas também de aproximar a população urbana destes trabalhadores, numa tentativa de desconstruir a visão preconceituosa que muitos tem quando os assuntos são movimentos sociais e reforma agrária.

Se o campo não planta, a cidade não janta’ esta não é só uma simples frase de efeito, é um grito de guerra do trabalhadores rurais que lutam pela democratização da terra, mas é também uma constatação empírica de pesquisas realizadas acerca da origem da alimentação que chega a mesa das pessoas.

Segundo dados da FAO, agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, cerca de 80% dos alimentos produzidos no mundo são oriundos da agricultura familiar. Ainda segundo a FAO, a agricultura familiar no Brasil movimenta cerca de U$$ 55 milhões e coloca o Brasil na oitava posição entre os maiores produtores de alimentos do mundo.

É sob este prisma que devemos observar a importância dos pequenos produtores rurais e do quão imperiosa é a necessidade de uma política de reforma agrária para o Brasil que efetivamente democratize o acesso a terra, mas que também garanta crédito aos produtores, a assistência técnica e infraestrutura para escoamento da produção. .

A Feira Camponesa fica montada na praça da Faculdade até o próximo sábado (8), é possível encontrar uma grande variedade de alimentos orgânicos e de animais. O melhor é que além de adquirir alimentos saudáveis direto do produtor, o consumidor ainda economiza. A noite a programação cultural entra em cena no palco montado para receber os artistas alagoanos.

*Jornalista formado na Universidade Federal de Ouro Preto – MG

COMENTÁRIOS
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  1. Cláudia

    Sr. Aprígio, a agricultura familiar é uma das alternativas eficazes para combater o desemprego e fixar o homem no campo. Mas o presidente pré-histórico só está interessado em punir quem ganha salário mínimo e recebe BPC. Ou então, em montar milícias virtuais para defender o indefensável.

  2. PROGRESSISTA PORRETA

    MAIS UMA PROVA QUE BOTA POR TERRA A FALÁCIA DO COISO BTRALHA 171, QUANDO ELE DIZ QUE O HOMEM DO COMPO NÃO PRODUZ O SUFICIENTE. ACHO QUE QUEM NUNCA PRODUZIU NADA DE SUFICIENTE E DE BENÉFICO PRA O PAÍS FOI ELE E SEUS FILHOS MARGINAIS. RESPEITO AO HOMEM TRABALHADOR DO CAMPO, QUE É QUE PRODUZ NOSSA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.
    QUANTO AO COMENTÁRIO DO ALAGOAS A CIMA, COMPLETO DIZENDO QUE SÓ O COISO BTRLAHA 171, NESSA VIAGEM DE UM DIA A ARGENTINA, GASTOU MAIS DE DOIS MILHÕES. FICOU NO MELHOR HOTEL, QUE COBRA A DIÁRIA A BAGATELA DE 40 MIL REAIS. AH.TÁ. MAS O BRASIL TÁ EM CRISE E NÃO TEM DINHEIRO PRA EDUCAÇÃO, SAÚDE E INFRAESTRUTURA. MAS TEM PRA OS VIGARISTAS SE DAREM BEM.

    1. Rivelino Melo

      DISSE TUDO! O VIGARISTA PASSOU MAIS DE DUAS DÉCADAS SÓ NA MACIOTA, GARFANDO NOSSO DINHEIRINHO SUADO. ELE E A FAMIGLIA O QUE MAIS FIZERAM FOI AUMENTAR O PATRIMÔNIO ADQUIRINDO MUITO IMÓVEIS, SEM A CORRESPONDENTE RENDA COMPROVADA. FORA O QUE AINDA ESTÁ EM NOME DE LARANJA

  3. Alagoas

    presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), gastou quase R$ 1 milhão em um hotel em Macapá, no Amapá, o equivalente a mais de 7 mil diárias, e não tem de explicar a razão de tal dispêndio. Já o senador Telmário Mota (PROS-RR) repassou R$ 24 mil a um prestador de serviços que afirma nunca ter emitido qualquer nota para justificar o gasto. ENQUANTO ISTO, SENADORES QUE VÃO APROVAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, COMO O PRESIDENTE DO SENADO GASTAM RIOS DE DINHEIRO E A POPULAÇÃO É QUEM PAGA MAIS ESTA CONTA. ONDE ESTÁ O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E A PGR QUE NADA FAZ.

  4. Johann Sebastian Bach

    O comunismo nunca deu certo em lugar nenhum do mundo. Uma prova é a decadência da Venezuela, obrigada a viver sob o regime ditatorial de Maduro. Sem dinheiro nem para comida e com a inflação nas alturas, os venezuelanos não estão consumindo nada. Desde o começo do ano, só 65 veículos foram produzidos no País. Há dez anos atrás, no mesmo período, 45.550 carros saíram das fábricas. Olhem a diferença absurda! Este é o resultado do comunismo: economia parada e todos pobres.

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